71% dos inquiridos num estudo da Accenture de julho de 2018 diziam que os ciberataques “são uma espécie de caixa negra; não sabemos quando ou como vão afetar a nossa organização” e apenas 13% das empresas considera ameaças futuras quando define o orçamento de segurança. Um especialista em cibersegurança referiu recentemente: “Só há 2 tipos de empresas: as que já foram atacadas e as que vão ser atacadas”.
O contexto não é animador, o impacto do acesso indevido a informação crítica de negócio pode ser enorme, as fugas partem muitas vezes de dentro, a pegada digital é cada vez maior, quer na vida profissional como pessoal e as notícias de perdas de dados de utilizadores sucedem-se mesmo em organizações com orçamentos gigantescos de IT. Sucedem-se as histórias de pessoas e organizações que ficaram reféns de ataques de ransomware (encriptação de dados para receber resgates) ou sistemas comprometidos por um simples link ou anexo num email que param empresas durante semanas com todos os prejuízos daí decorrentes. Há empresas a bloquear as portas USB dos pcs, sites a ficarem em baixo e roubos de identidade digital.
Objetivos
A cibersegurança já não é só um tema tecnológico ou operacional pois escalou até ao topo das organizações e o gestor deve conhecer, dum ponto de vista global, 3 dimensões do mesmo: como se prevenir e preparar, como reagir em caso de ataque e que medidas futuras tomar. É também um tema cultural que se bem gerido pode levar a empresa a uma maior maturidade. Neste short program, através de casos reais e com oradores especialistas, vamos ver como gerir a Cibersegurança do ponto de vista estratégico.
Destinatários
- Executivos de topo
- Consultores e investidores
- Responsáveis de marketing e bases de dados
- Responsáveis de operações, segurança ou tecnologia.
Professor e oradores
Agostinho Abrunhosa, Professor de Operações, Tecnologia e Inovação da AESE
André Baptista, Co-founder da Ethiack
António Gameiro Marques, Diretor geral do Gabinete Nacional de Segurança e CNCS
Metodologia
Método do Caso e conferências-colóquio.
A AESE inspira-se na metodologia de aprendizagem da Harvard Business School. Ao colocar os participantes em face de conflitos empresariais verídicos, os dirigentes são chamados a assumir o papel de decisores em circunstâncias semelhantes às do seu dia a dia nas organizações. Os casos constituem desafios que exigem respostas eficazes perante uma análise rigorosa de informação limitada ou até insuficiente, em contextos ambíguos ou complexos do ponto de vista político-económico. O diagnóstico individual e as decisões são negociadas com colegas experientes, talentosos e ambiciosos.
Fases do Método do Caso
O estudo individual dos casos é seguido de uma discussão em grupo.
Os Learning Teams ajudam a preparar os casos num ambiente colaborante, criando a oportunidade para pôr as ideias à prova.
As salas de aula da sede foram especialmente desenhadas a pensar no ensino com o Método do Caso.
Local
AESE Business School
Edifício AESE, Calçada de Palma de Baixo, 12, 1600-177 Lisboa
Preços
Early bird até 15 dias antes da realização do Short program | 360 €
Geral | 450 €
Membros do Agrupamento de Alumni AESE e Empresas Patrocinadoras do Agrupamento | 360 €
A todos os preços acresce o IVA à taxa em vigor.
Confirmação de inscrições sujeitas a pagamento prévio.
A AESE reserva-se o direito de cancelar este Short Program até 1 semana antes da data de realização, caso não estejam reunidas as condições para a sua boa realização.
Data
14 de fevereiro de 2023
Horário
Dia completo
Data limite de inscrição
8 de fevereiro de 2023
Ficha de inscrição
As inscrições estão fechadas para este evento.
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