Com base num estudo alargado a 590 dirigentes e de vários case studies de empresas conhecidas será possível conhecer um framework de vias de inovação do modelo de negócio: renovação, replicação e fixação. A renovação implica uma adaptação radical, enquanto a replicação é afinação e melhoria. A fixação significa que nenhuma é aplicável. As alavancas de inovação do modelo de negócio a analisar são: a gestão, a organização, a tecnologia e a co-criação com parceiros.
A Uber, Airbnb, Facebook, Alibaba, Tesla, Coursera, entre outras empresas, estão a transformar indústrias centenárias. Muitos gestores não sabem porquê, nem como responder quando a disrupção digital lhe bate à porta, alterando completamente a criação, distribuição e captura de valor do seu setor. A investigação mostra que uma em cada 3 empresas não presta atenção ao seu modelo de negócio. Muitos falham em inovar porque continuam centrados em fazer as mesmas coisas que os tornaram bem-sucedidos no passado.
A disrupção digital afeta-nos a todos, seja do ponto de vista profissional como pessoal e chega-nos por melhorias nos serviços existentes (transporte simplificado no caso da Uber ou alojamento mais flexível e barato no caso da Airbnb), novos serviços (arquivo na cloud com o Dropbox e notícias pelas redes sociais no Facebook), novos produtos (por exemplo a Alexa da Amazon) e por modelos de negócio inovadores (crowdfunding na Zoppa ou Quickstarter e saúde na American Well).
Pela discussão de vários casos reais de empresas disruptoras será possível conhecer a sua trajetória, o real impacto que causam, como funcionam e como podemos aprender delas. A resposta à disrupção pode passar, entre outras, pela inovação digital do modelo de negócio, pelo reforço das competências, pela compra ou pela diversificação ganhando adaptabilidade e resiliência.
Neste contexto dinâmico e incerto é cada vez mais crítico os gestores aprenderem, partilharem experiências, resultados e tendências de como entregar real valor ao cliente fazendo crescer os negócios segundo um modelo de win-win. No Short Program iremos ajudar os participantes a guiarem as suas organizações no enfrentar da disrupção digital, ou eventualmente a tornarem-se disruptores.
Objectivos
- Análise e melhoria da gestão, organização, tecnologia e co-criação com parceiros
- Como criar modelos de negócio inovadores que possibilitam novos serviços e novos produtos
- Reforço das competências digitais ganhando adaptabilidade e resiliência
- Guiar a sua organização no enfrentar da disrupção digital dos concorrentes e do mercado ou a tornar-se uma organização disruptiva.
Destinatários
Transversal a todos os setores de atividade:
- Executivos de topo com responsabilidades de inovação e desenvolvimento do negócio
- Responsáveis de marketing que procuram conhecer e atrair clientes
- Responsáveis de operações que procuram otimizar processos e servir melhor o cliente
- Responsáveis de inovação, I&D e de planeamento estratégico
- Responsáveis que querem conhecer modelos de negócio disruptivos.
Professores
Agostinho Abrunhosa, Professor de Operações e Inovação na AESE
André Vilares Morgado, Professor de Política Comercial e Marketing da AESE
Metodologia
Método do Caso e conferências-colóquio.
Idiomas
Português
Preço
Geral: €550
Early bird até um mês antes da data de início do short program: €440
Membros Agrupamento Alumni e Empresas patrocinadoras do Agrupamento de Alumni da AESE: €440
Por cada três inscrições da mesma empresa, a terceira é gratuita.
Não acumulável com outros descontos.
A todos os preços acresce o IVA à taxa em vigor.
Confirmação de inscrições sujeitas a pagamento prévio.
Data
2 e 3 de outubro de 2019
Horário
Tarde e dia completo
Data limite de inscrição
25 de setembro de 2019
Local
AESE Business School
Edifício AESE, Calçada de Palma de Baixo, 12, 1600-177 Lisboa