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Há um grande caminho a percorrer nas empresas com expatriados…

7/01/2019, Lisboa

Depois da experiência como Diretor-Geral de uma sociedade gestora de fundos de investimento no Brasil e como Administrador Não Executivo de algumas sociedades análogas em Espanha, Afonso Barbosa participou como orador convidado no Executive Breakfast “It’s Good2Be Back”, organizado na AESE, a 20 de dezembro. Esta sessão foi uma iniciativa integrada no ciclo de “Career Management” da AESE.

A trajetória internacional começou após a conclusão do Executive MBA AESE/IESE. Afonso Barbosa desempenhou funções além-fronteiras a partir de Portugal, rumando, em 2008, para o Brasil, com a missão particular de gerir uma sociedade praticamente falida. O objetivo consistia em recuperar o negócio, num período de 3 anos. Segundo o próprio, “ninguém tinha tentado até à data recuperar uma startup falida”.

“A decisão de regressar a Portugal foi essencialmente familiar.” A adaptação do casal foi boa, embora a da filha tenha sido menos fácil pelos laços afetivos entretanto criados no Brasil.

A nível profissional, deparou-se com “algumas dificuldades” no caminho. “Acreditava que tinha um papel a desempenhar na casa mãe e que a reintegração seria mais natural.” Todavia, equacionado o regresso ao país natal, Afonso Barbosa afirma que “há um grande caminho a percorrer nas empresas com expatriados que planeiam o seu retorno”. Considerava que as mais-valias trazidas pela experiência de aprendizagem das abordagens mais sofisticadas existentes no Brasil seriam bem valorizadas. Na verdade, “o Brasil é uma referência mundial na gestão de risco”. Porém, encontrou o contraste com a formalidade das estruturas no contexto português.

Hoje, Afonso Barbosa entende ser necessário um acompanhamento não só no processo de partida, mas também no de chegada dos dirigentes que decidiram investir numa carreira internacional, a fim de minimizar o desfasamento entre as expectativas criadas pelo próprio e a capacidade de resposta das empresas. É muito importante que “não haja um vazio”. “Quando se regressa à mesma empresa, temos a sensação de sermos encarados por muitas pessoas como um “corpo estranho”, e olhados com uma certa desconfiança.

Afonso Barbosa acabou por ocupar uma posição deixada a descoberto pela saída de um Manager para uma das instituições do Grupo, facto que considera ter sido “num timing feliz”.

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