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Realidade Aumentada e Virtual nos negócios
As regras de como vemos e interagimos no mundo real continuam a mudar e, em muitos casos, a pandemia tem sido um catalisador para essa transformação digital. A realidade aumentada e virtual pode parecer ficção científica, mas é uma tecnologia que as organizações viradas para o futuro já estão a usar hoje. Oferecem às empresas uma forma clara de melhorar o desempenho, reduzir custos e aumentar a satisfação do cliente. A única incerteza é se as equipas de gestão terão a visão para começar a capitalizar nestas ferramentas ou se irão ceder o futuro aos seus concorrentes.
Segundo o relatório IBM 2020 US Retail Index, a pandemia acelerou em 5 anos a mudança para as compras digitais e numa pesquisa global da Neilsen de 2019, os consumidores indicaram que as principais tecnologias para os ajudarem no dia a dia irão ser a realidade aumentada (RA) e virtual (RV). Pouco mais da metade (51%) afirmou estar disposta a usar essas soluções para avaliar as compras.
A Shopify revelou recentemente que as interações com produtos com RA mostram um rácio de conversão 94% superior face a produtos sem RA. Antes a RA era vista como um recurso interessante, mas está a tornar-se numa tecnologia cada vez mais importante.
Durante a pandemia o uso da RA disparou com experiências virtuais de “experimente antes de comprar”, que vão da virtualização de móveis e artigos domésticos de marcas como a Ikea, até à experimentação virtual de moda de luxo, como Louis Vuitton e Gucci.
A RA permite que os conteúdos digitais sejam sobrepostos e misturados com o mundo real. Além de objetos 2D e 3D que se podem esperar outros ativos digitais, como arquivos de áudio e vídeo, informações textuais e até mesmo informações olfativas ou táteis, podem ser incorporados na experiência dos utilizadores.
A RA está a surgir nos media (por exemplo, notícias, entretenimento, desporto) e noutras áreas (por exemplo, no e-commerce, viagens, marketing e vendas) de maneiras tangíveis e emocionantes seja para atividades profissionais (acesso a documentação técnica) seja para atividades lúdicas (como jogos ou atividades em grupo). Vários relatórios indicam que a RA virá a ser usada amplamente nos campus universitários.
O potencial é enorme, e nos mais variados campos, mas há também muitos desafios que passam, por exemplo, pela criatividade para desenvolver soluções que entusiasmem os clientes e que entreguem real valor, aceder ao talento muito escasso nestas matérias, os custos iniciais de desenvolvimento e a massa critica necessária para diluir esses investimentos, garantir a continuidade do desenvolvimento, aceitação e utilização destas soluções pelos decisores, etc.
Neste short program iremos aprender como empresas de diferentes setores (retalho físico e online, publicidade, formação, projetos, construção, infraestruturas, comunicações, etc.) estão a investir nestas tecnologias para chegar a novos segmentos de mercado, tornar a experiência de compra online mais íntima e envolvente, fidelizando os compradores e aumentando vendas usando técnicas inovadoras como por exemplo o social experience ou a gamification. Empresas de vanguarda usam também a RA no desenvolvimento de produtos, produção, logística, marketing, serviço e formação, obtendo grandes ganhos em qualidade e produtividade. A RA pode melhorar a forma como os utilizadores visualizam informações, recebem instruções e interagem com os produtos.
Objetivos
- Conhecer negócios e marcas que estão a investir nestas tecnologias
- Aprender como podem aumentar vendas, aumentar a produtividade e criar diferenciação
- Conhecer quais as principais vantagens e riscos
- Saber como é o processo de implementação e que resultados se estão a conseguir
- Conhecer exemplos nacionais nestas áreas e sua aplicabilidade
Destinatários
C-level, middle managers e especialistas interessados em ferramentas tecnológicas e que queiram aprender como se podem implementar em projetos de desenvolvimento e inovação nas empresas. Os conteúdos têm aplicação em empresas de todos os tamanhos e setores.
Professor e Conferencistas
Agostinho Abrunhosa, Professor de Operações e Inovação na AESE | |
André Calixto, Partner@NextBITT | |
André Sousa, Co-Founder ISSHO. |
Metodologia
Método do Caso, conferências-colóquio, simulações e role play.
A AESE inspira-se na metodologia de aprendizagem da Harvard Business School. Ao colocar os participantes em face de conflitos empresariais verídicos, os dirigentes são chamados a assumir o papel de decisores em circunstâncias semelhantes às do seu dia a dia nas organizações. Os casos constituem desafios que exigem respostas eficazes perante uma análise rigorosa de informação limitada ou até insuficiente, em contextos ambíguos ou complexos do ponto de vista político-económico. O diagnóstico individual e as decisões são negociadas com colegas experientes, talentosos e ambiciosos.
Fases do Método do Caso
O estudo individual dos casos é seguido de uma discussão em grupo.
Os Learning Teams ajudam a preparar os casos num ambiente colaborante, criando a oportunidade para pôr as ideias à prova.
As salas de aula da sede foram especialmente desenhadas a pensar no ensino com o Método do Caso.
Preços
Early bird até 15 dias antes da realização do short program | 320 €
Membros de Agrupamento de Alumni AESE e Empresa Patrocinadoras AESE | 320 €
Geral | 400 €
A todos os preços acresce o IVA à taxa em vigor.
Confirmação de inscrições sujeitas a pagamento prévio.
Data
10 e 11 de maio de 2021
Online
Duas manhãs
Data limite de inscrição
4 de maio de 2021
Ficha de inscrição
As inscrições estão fechadas para este evento.
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