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A geopolítica do gás natural

13/11/2018, Lisboa

O Coronel Eduardo Caetano de Sousa, especialista em relações internacionais e autor do livro «Com que gás se move o sistema internacional» foi, a par de Jorge Gabriel, Administrador da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e Executive MBA AESE, o orador convidado para o Beakfast seminar “A geopolítica do Gás Natural”.

O gás natural e a Rússia
“O gás natural é incontornável no espaço geopolítico.” Segundo o Coronel Eduardo Caetano de Sousa, “mais do que qualquer outra fonte energética, esta é a que provoca mais atitudes e movimentações na geopolítica estratégica.” Depois de uma abordagem geral sobre os países exploradores do gás natural, as suas parcerias, a concorrência e os riscos inerentes, Eduardo Caetano de Sousa sublinhou a importância de procurar o equilíbrio entre as forças geopolíticas, do Médio Oriente ao Ocidente. Analisou os fatores chave da gestão das relações internacionais atuais e as tendências  para o futuro, apresentando as motivações da Rússia, em face da Ásia e do resto do mundo. Antecipou que Moçambique pode vir a ser, a par de Israel, um grande explorador de gás natural, ainda que demonstre muita incerteza sobre um plano de atuação a este nível, atendendo ao posicionamento bem estruturado da Austrália.

A aposta dos EUA
Jorge Gabriel centrou a sua apresentação no ponto de vista dos EUA, que viu o setor crescer consideravelmente, enquanto se verificou também uma queda do preço de exploração na produção de gás. Os EUA conquistaram a posição de produtor relevante, deixando de ser dependentes para serem autossuficientes e exportadores líquidos de gás. Os EUA beneficiam de condições únicas de exploração, apesar de existirem outros produtores em situação igualmente privilegiada, pela regulação do mercado e pelas caraterísticas minerais do subsolo.

Presentemente, “o tema LNG é de grande importância se não mesmo o mais importante”, sendo que os EUA “têm expectativa clara de minorar a dependência relativamente ao gás russo.”

Às intervenções dos oradores, seguiu-se um colóquio, no qual os participantes puderam colocar as suas questões aos especialistas.

Este encontro, organizado para os dirigentes do setor energético, é uma iniciativa no âmbito do programa AMEG – Advanced Management Energy, cuja próxima edição começa a 8 de janeiro de 2019.

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