Unidades Locais de Saúde oferecem “as respostas mais ajustadas” - AESE Business School - Formação de Executivos

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Unidades Locais de Saúde oferecem as respostas mais ajustadas

23/11/2023

O “Impacto das Novas Unidades Locais de Saúde (ULS) na Indústria Farmacêutica e de Dispositivos Médicos” é um tema na agenda dos dirigentes do setor da Saúde. Para ajudar a compreender o que implica esta mudança e as vantagens que aporta, a AESE convidou Paulo Espiga, Vogal Executivo do Centro Hospitalar e Universitário de Lisboa Central, para uma conferência, no dia 23 de novembro de 2023.


Numa entrevista na AESE, Paulo Espiga sintetizou a sua perspetiva sobre as oportunidades que esta solução apresenta.


Que soluções de melhoria são esperadas com a criação das Novas Unidades Locais de Saúde (ULS) na Indústria Farmacêutica e de Dispositivos Médicos?
PE: “A confirmarem-se as intenções de simplificação de processos e de aumento da autonomia gestionária, associadas a um modelo de financiamento que se espera mais ajustado às reais necessidades, a expetativa é que melhore substancialmente a relação entre todos os agentes económicos com as quais as ULS se articulam, nomeadamente, por exemplo, ao nível do cumprimento atempado dos compromissos financeiros que tem de assumir. Por outro lado, a indústria farmacêutica e de dispositivos médicos tem a oportunidade de refletir sobre a sua forma de organização no relacionamento com as diferentes unidades das ULS, de modo a participar ativamente nas iniciativas de integração de cuidados e de dar contributos relevantes para a sustentabilidade de todo o sistema e para a melhoria no acesso e eficiência do SNS.”


Quais os fatores críticos de sucesso a ter em linha de conta para a otimização do impacto desta medida?
PE: “É essencial refletir sobre uma nova forma de abordar a gestão da doença e a prestação de cuidados de saúde – idealmente mais proativa e centrada na definição de processos assistenciais integrados. É também determinante que a Indústria proceda a uma análise sobre o seu posicionamento e intervenção no processo de definição dos mecanismos de relacionamento entre as ULS, ACSS e INFARMED (nas suas diferentes vertentes).”


O que considera desta iniciativa da AESE, de propor uma reflexão entre os líderes e executivos com poder de decisão, sobre a Saúde em Portugal?
PE: “Estamos a atravessar um momento determinante na área da Saúde em Portugal. Encontros como estes são relevantes para alargar a discussão. Este processo acelerado de mudança estrutural e processual necessita de ser entendido e modelado à medida que se vão identificando falhas e oportunidades de melhoria. Num sistema tão complexo como o do SNS, nenhuma das partes pode ter a ideia de monopólio das soluções e do pensamento, devendo trabalhar em conjunto para encontrar as respostas mais ajustadas para benefício de todas as partes. Perante isto, nada melhor do que estimular o conhecimento e a troca de ideias.”


No final do encontro com dirigentes da Indústria Farmacêutica e dos Dispositivos médicos, foi dado espaço a que os presentes pudessem colocar questões ao Vogal Executivo do Centro Hospitalar e Universitário de Lisboa Central, para assim entenderem os fatores críticos de sucesso a ter como critério, em momentos de tomada de decisão.

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