Jorge Ribeirinho Machado
Responsável Académico e Professor de Operações, Tecnologia e Inovação e Diretor do PDE da AESE Business School.
O confinamento levou uma grande parte dos Alumni AESE a verem-se obrigados a trabalhar a partir de casa.
Se uns – poucos – já trabalhavam remotamente, agora somos muitos a fazê-lo. Os que já trabalhavam em casa já tinham algumas técnicas que os ajudavam a separar os contextos “casa” e “trabalho”, a identificar os espaços e o tempo próprios de cada contexto, e já tinham o resto da família preparada para esta nova realidade. Estes meses de quarentena forçaram-nos a ganhar um conjunto de hábitos de eficácia no trabalho remoto que nos aproximam daqueles que já tinham experiência no teletrabalho.
Trabalhar em casa não precisa de ser tão cansativo
Uma destas novas experiências mais complicadas é trabalhar com os filhos em casa: a atenção que exigem é grande e só varia com a idade dos filhos. O artigo da Lynda Gratton na MIT Sloan Management Review ajuda os gestores a melhorar um aspeto concreto do seu trabalho, que é gerir colaboradores que têm os filhos em casa.
Sendo verdade que a maioria das pessoas teve que se adaptar a grande velocidade aos novos hábitos de trabalho, também os que anteriormente já trabalhavam em casa foram surpreendidos por uma nova onda de técnicas de comunicação e aprendizagem que rapidamente se transformaram numa outra pandemia: as quasi-constantes videoconferência (VC) (que podem ser conversas com colegas, fornecedores, clientes e demais stakeholders, podem ser webinars, fora de discussão, reuniões alargadas…)
O que fazer para combater o cansaço que as VCs criam? Com várias VCs na agenda diária, como evitar o esgotamento psíquico que podem criar? No artigo da HBR “How to Combat Zoom Fatigue”, as autoras dão algumas sugestões que nos podem ajudar a ser mais eficazes no uso das VCs e não ficarmos exaustos ao final de um dia de trabalho.