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Artigos e Recomendações da edição #122

José Santos

Professor Convidado da AESE

Custos Afundados

Um conceito fundamental da teoria financeira é o de custo afundado. Os custos afundados são custos que, tendo ocorrido no passado, são irrelevantes para qualquer tomada de decisão no presente. Para toda e qualquer tomada de decisão? Não. Não são irrelevantes para a avaliação e recompensa de quem os decidiu, seja naqueles casos em que deram bons e abundantes frutos, ou naqueles outros em que não produziram nada de bom. Mas são irrelevantes para tudo o resto. São especialmente irrelevantes nas tomadas de decisão sobre estratégias e investimentos futuros.

O conceito de custo afundado é relativamente recente. Não existia na teoria clássica de valor, aquela que Aristóteles e Platão assumiam, e também usada por Adam Smith e Karl Warx nas suas obras, e conhecida comumente como teoria do valor-trabalho. Segundo esta teoria, o valor de qualquer bem ou serviço é o total dos custos do trabalho que esse bem e serviço incorpora, os necessários e os desnecessários, os relevantes, os irrelevantes e até os detrimentais. Por incrível que pareça, esta teoria ainda é usada, explicita ou implicitamente, por muitos gestores, seja os da coisa pública, seja os do sector privado.

É implicitamente usada quando dizem, por exemplo, “já investimos (gastámos) tanto neste projeto (produto, serviço, estratégia), que temos que fazer qualquer coisa (isto é, investir ou gastar mais) para o tornar rentável”. Não! Qualquer novo investimento deve ser avaliado comparando os cash-outflows que o investimento adicional vai exigir com os cash-inflows que se espera que ele nos traga no futuro. Introduzir o que já foi gasto no passado irá distorcer a análise e, muito provavelmente, levar a uma má decisão.

Também é implicitamente invocada quando defendem: “já gastámos tanto neste projeto, que ele nunca será rentável”. Também isto é uma falácia. O que é preciso ver é se o que se vai investir a partir de agora trará um rendimento que compense esses investimentos adicionais, independentemente do que já foi gasto no passado.

Infelizmente, quase todos nós não conseguimos largar os nossos custos afundados. O profissional que diz, “já investi tanto tempo e esforço nesta empresa que uma nova aventura profissional nunca compensará”, está agarrado a eles. A perspetiva correta seria: “vamos lá é comparar o que outra empresa me pedirá e dará com o que esta me pede e poderá dar”.

De igual modo uma empresa que diz, já investi tanto neste profissional que o substituir não compensará”, está a cometar o mesmo erro, que um dia a arrastará para o fundo com se tivesse uma mó presa ao pescoço. E, infelizmente, também cometem o mesmo erro todos políticos que dizem: “já investimos tanto no SNS, na CP, na TAP, etc., que agora não o/a/@ podemos abandonar sem grande prejuízo”. A questão correta é: será que os novos apoios (investimentos) se tornarão em novas perdas ou em incríveis proveitos?

Foi dito acima que o conceito de custo afundado é relativamente recente, mas isto só é parcialmente correto. É verdade que é relativamente recente, terá um século e meio, na teoria económica e na gestão empresarial, nos gabinetes empresariais e nas salas de aula universitárias. Mas já há muito tempo que é conhecida pelo nosso povo, pelos merceeiros e pelos taberneiros. É pelo menos tão antiga como os provérbios “águas passadas não movem moinhos” e “chorar por leite derramado”.

A dificuldade da sua aplicação não está no desconhecimento ou complexidade do conceito. Está antes na nossa incapacidade de nos desprender e largar uma maçã que apanhámos no passado.

A armadilha da comparação

João Valentim
Professor de Fator Humano na Organização

Inteligência Artificial – Como passar da prova de conceito?

Rui Tomás
Professor de Operações, Tecnologia e Inovação da AESE

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