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AESE insight #122 > Thinking ahead

Artigos e Recomendações da edição #122

João Valentim

Professor de Fator Humano na Organização

A armadilha da comparação

Quem ainda não se comparou com alguém ao clicar aqui e ali? Quem não se deixou levar por uma leve inveja, orgulho ou frustração?

A cultura de permanente comparação social não nos dá tréguas: Como está aquela pessoa? E eu, como estou? Quão satisfeito posso estar com a minha vida?

Ora se durante milhares de anos cada um comparava-se com o pequeno círculo de pessoas com que se cruzava – como estará o meu vizinho na aldeia? tem mais gado do que eu? e como é a sua família? – hoje vivemos num mundo diferente e digital. Vemos centenas de outras pessoas por dia, ainda que nos sintamos menos vizinhos de quem nos rodeia.

Importa reconhecer que a comparação serve um propósito natural: compreender onde estou num determinado grupo, como posso melhorar e o que tenho de bom. A comparação surge porque responde à nossa necessidade de pertença a um grupo, de reconhecimento e validação, de crescimento e progressão.

Mas como qualquer comportamento natural, o problema não é tê-lo, é deixar-nos levar por ele. Se vemos quem parece estar pior, ficamos melhor, se vemos quem parece estar melhor, ficamos pior. É um jogo perigoso, em que na realidade ninguém sabe o que é melhor ou pior…

Se fizermos estas comparações dezenas de vezes ao dia – quem me dera aquela promoção, olha que belas férias, olha que sucesso tem … – estaremos a percorrer um caminho esgotante e desumanizante. Tantas vezes a nossa baixa auto-estima não vem de nos compararmos, mas por termos baixa auto-estima é que nos comparamos!

Medimos os outros pelas suas conquistas externas, mas medimo-nos a nós mesmos por critérios internos. Naturalmente, a diferença é gritante.

Também nas organizações caímos na armadilha da comparação: vejam que sucesso eles têm, como toda a gente está a fazer aquilo…e ao procurar seguir sem critério quem nos rodeia, desvalorizamos a nossa cultura e identidade própria, minamos a confiança das pessoas e equipas e esquecemos o que nos torna únicos e relevantes.

Por isso, as comparações que fazemos, fazem diferença na nossa vida pessoal e profissional. Sabendo que ninguém é imune à comparação, como podemos usar esta tendência a nosso favor?

  • Re-conhecer: o que pode parecer invejável no outro é apenas uma imagem cuidadosamente pensada e editada, não mais que isso. Por trás de cada conquista ou sucesso pode estar um sofrimento ou fracasso que nem suspeitamos. E o que parece bom talvez seja uma armadilha dourada, ou o que parece uma desgraça profissional pode vir a ser uma oportunidade gloriosa. Ganhemos prudência e sentido crítico nas interpretações que fazemos.
  • Re-aproveitar: Em vez de me preocupar com o que os outros têm e eu não, reconhecer com alegria onde já cheguei e o que posso aprender com os outros. Comparar-nos com outros pode inspirar melhorias, sobretudo quando vemos modelos que nos parecem alcançáveis. Aprender com quem está mais maduro numa certa área pode ajudar. Aproveitemos os bons exemplos sem nos deixar esmagar por uma comparação desenfreada e fútil.
  • Re-educar: se os pais educam os filhos numa constante comparação com colegas e amigos – vês como ele teve melhor nota? Vês como ela faz? – não é de espantar que vejamos jovens inseguros e em constante ansiedade social. Devemos antes educar para a auto-estima, responsabilidade e empenho pessoal. Mais do que ter determinada nota, o que interessa é se demos o nosso melhor. A re-educação implica passar da competição e da avaliação exterior, para a colaboração e melhoria interior.


A comparação faz parte da nossa natureza. Em tempos de excesso de estímulos e de exagero de consumo de redes sociais, suspeitemos das fórmulas pré-definidas de beleza ou sucesso. A verdadeira conquista não é um concurso de popularidade, mas uma batalha interior que só o próprio sabe quanto significa.

Importa re-conhecer, re-educar e re-aproveitar o que temos de autêntico e único: não somos mais uma cópia para repetir os sucessos ou expectativas dos outros. Somos novos e originais.

Tenhamos confiança que cada um de nós tem uma voz única e um contributo único a dar. Saibamos vivê-lo com autenticidade e coragem. Isso sim será incomparável.

Custo Afundados

José Santos
Professor Convidado da AESE

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Rui Tomás
Professor de Operações, Tecnologia e Inovação da AESE

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