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Artigos e Recomendações de leitura

Agostinho Abrunhosa

Membro da Direção, Diretor do AESE Executive MBA e Professor de Operações, Tecnologia e Inovação

Gerir projetos com IA

Segundo a Gartner, 80% das tarefas de gestão de projetos serão executas por IA até 2030 (1). Isso é ainda mais relevante numa área forte em soft skills, como negociação, trabalho em equipa ou comunicação. De imediato surge a dúvida se a IA nos vai substituir ou dar-nos poder sobre-humanos que nos facilitam a vida. A resposta não é simples, nem definitiva, nem igual para todos.

No livro “Human + Machine: Reimagining Work in the Age of AI”, Paul R. Daugherty e H. James Wilson defendem que a IA não substituirá os trabalhadores humanos em massa; em vez disso, irá complementar e ampliar as suas capacidades, resultando numa colaboração mais eficaz e eficiente. Este redesenho de tarefas iria permitir que a máquina fizesse tarefas repetitivas e rotineiras, deixando para o humano aquelas que exigem empatia, pensamento estratégico e criatividade.

No entanto, a ideia de criatividade tem sido alvo de um extenso debate, pois a AI, já mostrou a capacidade de criar conteúdos que se assemelham a criações humanas em diversas áreas como no desenho, jogos de tabuleiro, música ou literatura. É importante notar que a IA opera através da identificação de padrões em dados existentes e da sua replicação para gerar novos conteúdos. Embora possa ter resultados inovadores, a criatividade da IA é, em grande medida, uma extensão dos dados nos quais foi treinada. Mas, e se essa pseudo criatividade substituir a pessoa em certas tarefas?

Vejam-se os exemplos dos muitos conteúdos hoje disponibilizados feitos por AI. Usando a AI cientistas do MIT identificaram que a halicina é capaz de eliminar superbactérias, um conhecimento só possível recorrendo a esta tecnologia. A AI permitiu identificar novas estratégias vencedoras do xadrez um jogo milenar.

Este superpoder pode ser muito útil no ciclo de gestão de projetos, uma metodologia usada na AESE, para ajudar nesta área do conhecimento e que inclui as fases de escolha, definição, planeamento, execução e terminus. É fácil perceber que pode ajudar a escolher os projetos com maior potencial de sucesso ou impacto, com base no histórico. Pode ajudar a definir objetivos claros, mensuráveis, identificar stakeholders ou mapear requisitos. O planeamento pode ser acelerado e atualizado em tempo real com os inputs da execução das tarefas.

Segundo o The Project Group a AI é a primeira das 8 principais tendências para 2025 e segundo o estudo espera-se que apoie no planeamento (69%), na gestão dos recursos (64%) na atualização dos projetos (53%) e na gestão do risco (47%) (2).

Durante a realização dos projetos ferramentas como chatbots de sumário de reuniões que para além das atas automáticas podem atribuir tarefas com tempos previstos a pessoas concretas são de grande utilidade. A análise dos dados permitirá identificar padrões e fornecer insights valiosos e sugestões para a tomada de decisões, aumentar a precisão das estimativas, melhorar a alocação de recursos, prever riscos e otimizar cronogramas.

Existem já ferramentas para aquelas tarefas, mas penso estarem ainda bastante fragmentadas. Grandes players tecnológicos estão a trabalhar no sentido da integração destas capacidades nos processos organizacionais pois penso ser aí que pode residir um grande poder da AI. Alguns até estão a criar camadas tecnológicas que permitem à IA interagir com diferentes softwares no sentido de automatizar certas tarefas em sistemas diferentes com vista a um objetivo final como procurar dados num CRM para os introduzir num formulário web e o submeter (3). No exemplo da Manus (4) até já é possível colocar agentes a trabalharem em conjunto para um objetivo numa fração de tempo que um humano conseguiria e com priores resultados.

Toda esta aceleração, coordenação e comunicação pode ser de extrema utilidade para a gestão que pode acompanhar de perto a execução dos projetos, a contribuição atual de cada, os indicadores mais relevantes, ver que decisões estão pendentes e ter sugestões de possíveis vias de ação. Será possível estar a par dos imprevistos e de apoiar o trabalho do gestor de projetos, tal como se descreve no artigo How AI will transform project management (5).

No entanto, todas estas capacidades requerem dados de qualidade, parceiros com conhecimento, capacidade e experiência de implementação e formação para se saber usar a AI como um copiloto. É preciso endereçar ainda outras dimensões como a ética, a privacidade e a segurança. Se os ganhos podem ser enormes os desafios também o são, e não são evidentes.

Além disso, a AI está a transformar a própria gestão dos projetos acelerando-a em muitas dimensões. Os projetos com AI, e de AI, exigem maior flexibilidade, uma gestão mais ativa da incerteza e equipas multidisciplinares mais abrangentes, tendo sempre presente que é necessário priorizar a experiência humana.

No entanto, um grande desafio é que a velocidade da tecnologia é muito superior à capacidade de adaptação/adoção das organizações. Assim, não há tempo a perder e como alguém referia: não vamos ser substituídos pela IA, vamos ser substituídos por aqueles que sabem usar a IA. Por isso é crítico conhecer esta incrível transformação tecnológica que vivemos, criando os respetivos limites, para assim construirmos um munto melhor.


1) https://www.gartner.com/en/newsroom/press-releases/2019-03-20-gartner-says-80-percent-of-today-s-project-management
2) https://www.theprojectgroup.com/blog/en/project-management-trends/
3) https://www.youtube.com/watch?v=ODaHJzOyVCQ
4) https://www.youtube.com/watch?v=3fTv_uXr5oQ
5) https://hbr.org/2023/02/how-ai-will-transform-project-management

A banalização do Luxo

Pedro Alvito, Professor de Política de Empresa e Diretor do Programa Construir o Futuro nas Empresas Familiares da AESE Business School 

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Rafael de Lecea, Professor da Área de Política de Empresa da AESE Business School

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