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Artigos e Recomendações de leitura

Agostinho Abrunhosa

Membro da Direção, Diretor do AESE Executive MBA e Professor de Operações, Tecnologia e Inovação

Fazer a diferença no missing middle

Vivemos tempos únicos no aprender e no fazer. A Inteligência Artificial (IA) deixou de ser um hype para estar no dia a dia. Vejo quem recorra ao chatGPT para preparar o rascunho de um contrato ou uma reclamação ao seguro e a usar software com IA para legendar vídeos em minutos, quando antes levava horas. Num estudo recente da AESE, cerca de 70% dos gestores disseram usar IA várias vezes por semana.

Mas a questão não é só produtividade. A pergunta relevante é “como trabalhamos e aprendemos com estas ferramentas?”. A dúvida já não é se usamos ou não IA, mas como evitar que nos enfraqueça. É fácil cair na tentação da resposta rápida, que até pode ser útil, mas devemos desconfiar, validar e aprofundar nas fontes.

A tecnologia parece dar-nos superpoderes, mas traz responsabilidade. Vemos estudantes de medicina a usar IA para simulações de diagnóstico, professores a criar cenários, ou softwares que ajustam exercícios à medida de cada aluno. A IA não pode substituir professores ou alunos, deve ser complementar e libertar tempo para o debate, a reflexão e o aprofundamento. A aprendizagem está na junção entre experimentação e reflexão.

O livro Human + Machine chama a este espaço o missing middle: o encontro entre a velocidade da máquina e a empatia humana. Por outro lado, Ravi Bapna e Anindya Ghose, autores de Thrive, lembram que sem bem-estar não há aprendizagem ou inovação sustentáveis. Não basta usar IA pela rapidez ou eficiência; é preciso garantir que devolve tempo para cuidarmos de nós e dos outros, para descansar e dar sentido ao que fazemos.

Claro que há muitos riscos. Já vi respostas do chatGPT cheias de confiança, mas erradas. Estas “alucinações” lembram-nos que não podemos desligar a desconfiança. Há ainda a tentação de usar IA para “despachar” trabalhos, o que enfraquece competências essenciais como a escrita, a análise ou a capacidade de argumentar.

Por outro lado, há desafios estruturais a considerar: nem todos têm o mesmo nível de literacia digital ou capacidade crítica. Isso afeta e muito como interagem com a IA. Para alguns, a tecnologia é aliada na aprendizagem; para outros, pode ser fonte de confusão, erro ou dependência. A regulação, formação em IA, a inclusão digital e o desenvolvimento de competências críticas são, por isso, urgentes.

Apesar de tudo, alguns riscos podem ser oportunidades. Se estivermos atentos obrigam-nos a fazer melhores perguntas, a verificar as fontes e a comparar perspetivas. É preciso avaliar e gerir os riscos para ampliar o potencial. Tal como num bom debate em sala de aula, a interação com a máquina pode ser um meio para ir mais longe.

O maior risco não está só na IA que erra. Está também em nós, se abdicarmos de aprender, pensar e refletir, e se não procurarmos que todos o possam fazer. Se usada como complementar, com consciência e propósito, a IA pode não nos tornar menos, mas sim mais criativos, inteligentes e humanos.

Lições da Ciência

Fátima Carioca
Dean da AESE Business School e Professora de Fator Humano na Organização,

Quando a música encontra o marketing

Pedro Nuno Ferreira
Professor da Área de Política Comercial e Marketing e Diretor do EDGE da AESE Business School

Saúde mental nas empreas

José Fonseca Pires
Professor de Fator Humano na Organização da AESE Business School e Diretor do PADIS

Pedro Afonso
Professor de Fator Humano na Organização da AESE Business School e Médico Psiquiatra

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“O valor de uma empresa mede-se pela formação dos homens que a integram, que tem de ser considerada um investimento, uma poupança, uma apólice de seguro.” Raul Diniz, Inspirando Líderes, AESE.

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