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Aprender a Empreender: o Valor da Experiência do Empreendedorismo no MBA da AESE
27/06/2025
Percorrer a jornada do AESE Executive MBA sem pôr em prática os conhecimentos de negócio adquiridos não faz sentido.
Na reta final do processo de aprendizagem de 2 anos, os participantes apresentaram em grupo Entrepreneurial Initiatives, com os requisitos necessários para serem lançados no mercado.
A apresentação dos pitches aconteceu publicamente perante colegas, professores e investidores.
“A crescente necessidade de descobrir novas oportunidades de negócio está na base do desenho, desenvolvimento e implementação de novos projetos empresariais.” O Prof. Francisco Cunha Carvalho sublinha ainda “as complexidades subjacentes à criação, planeamento…” “inclui a análise de casos de empresas criadas com base em iniciativas individuais, mas também oferece contacto direto com empreendedores de sucesso e outras entidades de referência no ecossistema do empreendedorismo.”
Considerando “as complexidades subjacentes à criação, planeamento e estruturação de novos projetos e startups, culminando este processo com o lançamento e a apresentação pública das suas iniciativas empresariais a business angels, gestores de fundos e sociedades de capital de risco.”
Ao longo das várias edições do AESE Executive MBA, foram vários “os projetos desenvolvidos e apoiados financeiramente por Sociedades de Capitais de Risco e Investidores, o que possibilitou a constituição de empresas em áreas como a energia, a saúde, o desporto e os serviços”.
Em 2025, o 23.º AESE Executive MBA focou-se nas áreas que se listam abaixo:
AVOZ | Ana Alves, Ana Gomes, Duarte Marques, Paulo Silva
“É uma plataforma digital intergeracional com alma, concebida para combater o isolamento social e promover o envelhecimento ativo, integrando tecnologia, comunidade e proximidade familiar. A solução assenta em três pilares essenciais:
• um assistente virtual (AYA) que gere uma plataforma de serviços integrada;
• uma rede comunitária local com atividades e serviços de proximidade a preços acessíveis;
• uma ponte contínua com familiares, cuidadores e instituições, com alertas e ferramentas de monitorização.”
O modelo de negócio baseia-se numa oferta freemium com planos de subscrição diferenciados combinada com receitas provenientes de parcerias comerciais, publicidade segmentada e comissões sobre transações. O modelo é escalável e replicável.
O investimento necessário ascenderá a 300 mil de euros e será realizado no arranque do projeto. A origem dos fundos será repartida entre capital alheio (500 mil de euros em locação financeira a 5 anos) e capital próprio (300 mil de euros).”
BIOCELLUX | Joana Costa, Nuno Helder, Pedro Quelhas
“É uma empresa inovadora dedicada à produção e comercialização de nanocelulose bacteriana (BNC) de alta pureza, um biomaterial avançado obtido por fermentação natural de bactérias, que gera uma rede tridimensional de fibras nanométricas com propriedades únicas. A BNC destaca-se pela sua resistência mecânica superior, pureza excecional, elevada retenção de água e comprovada biocompatibilidade. Trata-se de uma alternativa sustentável e de alta performance a plásticos e polímeros sintéticos, com aplicações estratégicas em sectores de elevado valor acrescentado.
A BioCelluX surge para responder a uma necessidade crítica do mercado: a procura crescente por materiais biocompatíveis, ecológicos e tecnologicamente avançados, capazes de substituir soluções menos sustentáveis como plásticos ou nanoceluloses vegetais, frequentemente limitadas por baixa pureza ou impacto ambiental. A nossa resposta é uma produção limpa de BNC, isenta de químicos agressivos, com tecnologia proprietária e alinhada com os mais exigentes padrões ESG.
O mercado global de BNC está em aceleração, impulsionado por regulamentações ambientais e pela procura de soluções sustentáveis em sectores regulados. Estima-se que o mercado atinja $320M até 2030, com crescimento robusto em aplicações biomédicas, cosméticas, farmacêuticas, eletrónicas e embalagens biodegradáveis.”
MUSART | Melvin Gracias, Mafalda Hipolito, Sara Moniz, Ruben Carvalho
“É uma plataforma digital de subscrição mensal que centraliza o acesso a aulas e experiências criativas dentro do mundo da cultura, contempla áreas da música, dança, gastronomia, arte, bem-estar e idiomas.
A proposta de valor da MusARt assenta na democratização da cultura através de uma plataforma integrada, flexível e inclusiva que liga talento local a comunidades urbanas. Mais do que um marketplace, é um ecossistema criativo sustentável que transforma cada experiência em valor e cada criador em protagonista.
O projeto responde a um duplo desafio: a oferta cultural urbana é fragmentada e pouco acessível, enquanto muitos criadores enfrentam dificuldades em chegar ao público de forma sustentável.”
“A MusARt responde a esta oportunidade com uma solução simples e escalável. Através de uma subscrição mensal, os utilizadores têm acesso a um número fixo de check-ins para participar em aulas presenciais de diferentes áreas culturais. A aplicação permite a reserva e gestão das experiências, com curadoria feita pela equipa, garantindo qualidade, diversidade e autenticidade. A proposta inclui ainda a oferta de conteúdos digitais, planos específicos para empresas que desejem integrar cultura no bem-estar corporativo, e parcerias com entidades públicas que promovam inclusão e acesso à educação cultural.
O modelo de negócio baseia-se principalmente em receitas de subscrição B2C, focando-se em profissionais ativos e urbanos e nómadas digitais; complementadas por serviços para empresas (B2B), empresas que promovem programas de bem-estar e aprendizagem contínua e parcerias com instituições públicas como municípios, IPSS, lares e centros comunitários que pretendem promover a inclusão e o envelhecimento ativo através da cultura. A relação com os parceiros criativos é baseada em partilha de receita proporcional ao número de participações, incentivando a qualidade e a diversidade da oferta.”
PHARMAMATCH | Cristovão Casemiro, Filipe Murcho, José Romão, Luis Sousa, Mafalda Oliveira
“E se pudéssemos transformar a escassez de profissionais no setor da farmácia comunitária numa oportunidade de inovação e eficiência?”
“Neste contexto, a formação insuficiente de novos profissionais, o desgaste emocional das funções, a precariedade das condições laborais e a migração de talento para o estrangeiro criam um desequilíbrio profundo.” “É neste contexto que surge a PharmaMatch — uma plataforma digital concebida para fazer o matching inteligente e ágil entre farmácias e profissionais de farmácia disponíveis para trabalhar por hora, turno ou projeto.”
“É neste contexto que surge a PharmaMatch – uma plataforma digital concebida para fazer o matching inteligente e ágil entre farmácias e profissionais de farmácia disponíveis para trabalhar por hora, turno ou projeto.
Inspirada em modelos como Uber e Tinder, a PharmaMatch permite que:
• As farmácias publiquem oportunidades de trabalho com base nas suas necessidades imediatas;
• Os profissionais selecionem e aceitem apenas as oportunidades que se enquadram na sua disponibilidade e localização;
• Todo o processo seja simplificado, transparente e suportado por avaliações bidirecionais, gestão contratual e segurança jurídica.
A proposta de valor da PharmaMatch é clara: proporcionar uma solução escalável, acessível e eficaz para um problema estrutural.”
Para além destes, foram ainda apresentados planos de negócio:
AMABILIS | Nuno Galego, Nuno Adrião, Gonçalo Santos
CUIDA | Ana Isabel Guedes Couto, André Rocha, Duarte Leitão, João Matias
EBITDA+ | Alexei Panyushkin
FEMINA | Daniel Santos, Sara Madureira, Susana Maia, Vasco Mano
GALLOP SHELTER | Filipa Silva, Paulo Conde, Tânia Alves, Tiago Firmino
THE EMPATHY STORE | Vera Pereira
A sessão de Entrepreneurial Initiatives contou com o keynote Speaker Prof. Thomas Klueter, Professor of Entrepreneurship and Analysis of Business Problems, do IESE Business School.