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Crescer em Talento nas Jornadas Mundiais da Juventude

23/02/2023

“Quando conversamos com líderes que gerem pessoas, alguns dos temas recorrentes são de compromisso, empenhamento e alinhamento com a missão da empresa.” O “sentido de pertença” é procurado, nomeadamente, em momentos criados para esse efeito. A Prof. Fátima Carioca, Dean da AESE, moderou o debate de People & Management, realizado a 23 de fevereiro de 2023, centrado na oportunidade que um evento com 30 mil voluntários, como é o das Jornadas Mundiais da Juventude pretende ser. Margarida Manaia, responsável pelos Voluntários nas JMJ, e Joana Queiroz Ribeiro, Diretora de Pessoas e Organização, da Fidelidade, foram as oradoras convidadas.


A AESE sentiu-se mobilizada a apresentar este tema em ambiente de gestão de pessoas e de talento por se tratar de um momento em que se entende por voluntariado “fazer o que não é obrigação nossa e gratuitamente nos dispormos a servir o outro. As JMJ são um acontecimento “gigantesco”, global, que transcende o espírito religioso” e até mesmo juvenil.


“Pensámos em juntar Margarida Manaia que nos falará das necessidades da iniciativa e, por outro lado, da parte das empresas, Joana Queiroz Ribeiro, que nos explicará como organizar as pessoas para aproveitar a força positiva desta iniciativa.”


“A jornada não acontece sem voluntários”
Margarida Manaia, até recentemente Human Resources Director do Pingo Doce, recebeu um convite para liderar o grupo de voluntários das JMJ a realizar-se em Lisboa, logo após o encerramento do último evento no Panamá. E acedeu, tomando “a decisão de passar a voluntária da JMJ, a tempo inteiro”.


Com o perfil adequado à gestão de Pessoas no Pingo Doce, num universo de 30 mil colaboradores, Margarida Manaia fez com graça a associação do universo dos voluntários envolvidos na receção do Papa e de tantos peregrinos aguardados de 1 a 6 de agosto de 2023, em Lisboa.


“Já tinha experiência da jornada, da riqueza de servir gratuitamente, como voluntária.” Participar nas Jornadas é “um convite a fazer parte da história e do convite do Papa endereçado a todos, independentemente do seu credo, a fazer daquele momento um encontro de Cristo com cada um de nós”. “Em Portugal será um dos maiores eventos vividos nos próximos tempos.” E o mais certo é termos de “gerir a incerteza do imprevisto”.


Todo o trabalho de preparação desta caminhada tem estado a cargo de uma equipa de cerca de 150 pessoas que trabalham na sede. Até a proximidade intergeracional e “a generosidade e alegria dos voluntários” têm sido uma experiência que para Margarida Manaia deixa marca.


Atualmente, estão inscritas 120 nacionalidades, sendo que 55% dos voluntários são portugueses. “A jornada não acontece sem voluntários”, referiu Margarida Manaia, que recorda a passagem de Lc 1, 39: “Maria levantou-se e partiu apressadamente” para incentivar a participação de mais pessoas neste próximo encontro com Papa.


“O voluntariado envolve e desenvolve”
Sendo a Fidelidade patrocinadora das JMJ, a presença de Joana Queiroz Ribeiro ajudou a compreender a oportunidade das pessoas se sentirem bem, com o apoio das organizações. Para si, o voluntariado envolve porque estimula a capacidade de “alinharmos valores e sentirmo-nos responsáveis pelas atividades que desenvolvemos, fazendo parte da comunidade. E desenvolve competências em ambientes mais informais e que são muito importantes para a vida de colaboração, liderança informal, responsabilização e pertença. A complexidade de organização pede competências de resolução e de agilidade de encontrar respostas. Quando as pessoas se voluntariam vão com sentido de querer fazer e sentem-se mais felizes por isso. Ao sentirem-se assim e ao estarem alinhadas com os valores da organização “querem ficar connosco.”


“A Fidelidade cuida e protege as pessoas e os seus bens”, portanto o patrocínio das JMJ surge na sequência da empresa tudo fazer “para que a vida não pare”. Assim, “O voluntariado surge como um fio condutor”,  fazendo com que “a nossa política de voluntariado venha no seguimento das políticas de responsabilidade social. Queremos estar próximos e ser humanos. Queremos que as nossas pessoas encham as almas, trabalhando com as comunidades.
Neste sentido, a Fidelidade tem incentivado o voluntariado nas Jornadas. Todavia, uma questão se coloca para a sustentabilidade das empresas: e se adesão for em massa, como manter a atividade da organização? “Temos expectativas e definimos regras de participação, anunciámos formas de apoio e confiamos nos líderes das equipas”. 


Antes do debate alargado aos participantes responsáveis pela Gestão das pessoas e de Talento presentes no pequeno-almoço executivo, foram mencionados os principais requisitos para se ser voluntário. Trabalhar numa equipa multicultural, a importância a preparação do evento, a distribuição do tempo dos voluntários e a segmentação dos mesmos por faixas etárias foram algumas das questões abordadas.

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