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Startups e Business Angels: do brilho nos olhos ao casamento perfeito

11/04/2025

O brilho nos olhos de um empreendedor é algo que facilmente cativa um Business Angel. No entanto, deixar-se levar apenas pelo coração não basta na hora de decidir investir.


O Prof. Francisco Cunha Carvalho, Diretor do Programa Entrepreneur Bootcamp da AESE, convidou Isabel Neves, Presidente do Clube de Business Angels de Lisboa e membro da Direção da Investors Portugal, Paulo Bandeira, Business Angel e Partner da SRS Legal, e Gonçalo Consiglieri, CEO da Visor.ai, para Executive Breakfast sobre a criação de valor entre investidores e empreendedores.


Como escolher o Business Angel?
Quando questionados sobre o fator crítico de sucesso na escolha de um Business Angel, Isabel Neves destacou a empatia e a relação com a equipa como aspetos fundamentais, sublinhando que “somos os primeiros a apaixonar-nos pelo projeto”.


Com base na sua experiência, Paulo Bandeira apontou a importância do alinhamento — de perspetivas, estratégias de crescimento e da própria relação entre as partes envolvidas.


Na ótica de quem empreende, Gonçalo Consiglieri defende que a comunicação é essencial para garantir esse alinhamento, ao longo de todo o percurso. As startups devem estar cientes da necessidade de manter o interesse dos Business Angels, numa lógica de push-up, uma vez que estes são frequentemente abordados por outros projetos a competir pela sua atenção e capital.



Como investir num plano de negócio?
Contar com uma equipa de investidores multidisciplinar permite analisar o projeto sob diferentes prismas, identificando riscos e oportunidades. Esta diversidade de competências é valorizada por Paulo Bandeira, que, na qualidade de advogado, reconhece na complementaridade uma maior consciência do potencial de sucesso de um negócio. “É preciso ter um bom produto, e que seja escalável”, afirma. Contudo, alerta: “um bom produto com uma má equipa… nunca acontecerá”. Está em causa a solidez do projeto, num cenário, per si, repleto de variáveis e incertezas.


Para Isabel Neves, o conceito de Smart Money vai muito além do capital. Engloba toda a experiência acumulada do Business Angel, o know-how e a network colocados ao serviço da nova iniciativa empresarial. O conselho é claro: “invistam num negócio onde possam acrescentar valor”. O “casamento” entre uma startup e um Business Angel deve ser complementar e trazer benefícios mútuos.



E quando não corre bem?
Quando a relação não resulta, “todos saem a perder”, conclui Paulo Bandeira. Defende, por isso, que haja acordos parciais entre investidores, sempre com transparência como princípio essencial. Na relação entre startups e Business Angels: “é um casamento com um divórcio anunciado”. Assim, é prudente definir à partida “quando e como acontecerá o desquite”.


Isabel Neves reforça esta ideia: é essencial saber quando sair, quando “deixamos de ser interessantes”: aquilo a que Francisco Cunha Carvalho define como o cliclo de vida do investimento.


A Presidente do Clube Business Angels Lisboa aconselha também os empreendedores a estarem atentos às orientações dos investidores, já que ajustar a estratégia pode ser o fator decisivo para o sucesso.


Ao longo da sessão, foram partilhados vários casos reais que ilustraram as diferentes perspetivas dos oradores — uma mais-valia para quem pondera dar o primeiro passo como investidor ou empreendedor.



Investir com consciência
Hoje, dar esse passo é mais acessível. O mutualismo de risco é valorizado por Paulo Bandeira, já que ajuda a mitigar a exposição individual.


Isabel Neves tem vindo a desenvolver um trabalho de sensibilização junto das instâncias políticas, com o objetivo de incentivar o investimento. Destacou o Reino Unido e a Turquia como exemplos de países onde o número de investidores está a crescer de forma exponencial. “É importante desmistificar e apoiar as iniciativas empreendedoras”, defende, nomeadamente através da formação.


Antes da habitual sessão de perguntas colocadas pelos participantes, os oradores deixaram ainda outros conselhos: ter autoconhecimento suficiente para perceber se se tem o mindset certo para arriscar capital; qual a tolerância pessoal ao risco; e qual o grau de envolvimento pretendido com o projeto. Ouvir a experiência de quem já percorreu este caminho é um contributo valioso nessa avaliação.


Gonçalo Consiglieri alertou ainda para a importância de escolher o momento certo para procurar um Business Angel. “Ter uma ideia não chega”, afirmou. Antes de procurar investimento, é necessário identificar um problema real, apresentar uma solução viável, avaliar os recursos e só depois avançar.


Do encontro concluiu-se que este é um caminho árduo e exigente, que exige resiliência, paixão e a capacidade de avaliar de forma pragmática as tendências do mercado.

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