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Family in Business Summit 2025: um encontro para fortalecer o futuro das Empresas Familiares

30/04/2025

A AESE Business School organiza o Family in Business Summit 2025, um evento especialmente dedicado às Famílias Empresárias, que se propõe a estimular o diálogo, a partilha de experiências, o crescimento e a reflexão em torno dos principais desafios e oportunidades dos negócios Familiares. O encontro das Empresas Familiares “que são a base da economia portuguesa”, contou com a parceria da Associação das Empresas Familiares e da UBP Union Bancaire Privée, representados, por um lado, por Lídia Tarré e Marina Malhão-Pereira, e, por outro, Luís Cabral e Marcos Milhazes, Co-Heads da UBP, em Lisboa.

Há uma longa tradição da AESE de procurar entender as Empresas Familiares e as Famílias Empresárias, desde a sua fundação. “Manter uma Família unida e coesa” em torno de um projeto familiar é um empreendimento arrojado, que desafia a sustentabilidade no tempo. A Prof. Fátima Carioca, Dean da AESE, alertou para a necessidade de desenvolver “a inquietude ou a ambição” nos membros da Família serem empresários e construtores de futuro. É essencial a transmissão de valores tem de ser explicita. Generosidade, humildade e atitude de serviço assumem-se como denominadores comuns nas empresas familiares, que se identifica de forma transversal, cuidando do capital humano, do capital relacional e do capital paciente, medido na unidade de tempo de gerações.

Reunindo líderes, gestores e membros de várias gerações de famílias empresárias, o encontro teve conferencista convidado Angel Proaño, Professor do IESE.


A coexistência e os papéis das várias gerações na Empresa Familiar
Angel Proaño leciona em programas de Formação Executiva em escolas de referência, entre as quais a AESE e realiza consultadoria sénior a CEOs, comissões executivas e conselhos de administração, sobre execução de estratégias e corporate governance. O seu conhecimento permite-lhe fazer uma análise objetiva e estratégica sobre famílias empresárias, destacando algumas verdades incómodas no universo das Empresas Familiares, desmistificar preferências baseadas na idade e o modo de criar uma relação de win-win entre as partes interessadas.


Dada a situação demográfica atual, haverá como nunca uma coexistência maior das diferentes gerações, com expectativas distintas do projeto laboral. A presença de quatro gerações a trabalhar em simultâneo aporta muitos desafios, nomeadamente a nível das características e das prioridades de cada indivíduo. A realidade é muito mais complexa do que a padronização que uma abordagem sobre o perfil geracional pode fazer crer.

Para comprometer as gerações futuras é preciso saber que tipo de empresa familiar querem ser, identificar os membros familiares mais capazes para ocupar os cargos mais relevantes e decisivos, escolher o tipo de governação e as decisões de investimento no negócio.

O Professor sublinhou a importância de fomentar o conhecimento do projeto empresarial pelos mais jovens da família, criando um vínculo forte e positivo, que nutra “um sentido de propriedade psicológico”. A existência de um protocolo familiar estabelece critérios de convivência transparentes que facilitam o convívio e a comunicação intergeracional. No seu entender, o mais difícil é a definição das regras. Importa “tratar a Empresa como Empresa e a Família como Família”, reconhecendo que são espaços distintos e complementares, que jamais se devem sobrepor.

A presença das múltiplas gerações numa Empresa Familiar pode ser uma oportunidade de crescimento valiosa. Para que aconteça deverá: atender às expectativas; favorecer a convivência geracional, promovendo a aproximação; ajudar a reconhecer a existência de talentos em todas as gerações presentes nas empresas; e aumenta o envolvimento das gerações mais jovens no negócio familiar.

O tema apresentado foi desenvolvido numa mesa-redonda com vários convidados.


Como estão as múltiplas gerações a contribuir para a Empresa Familiar ?
O primeiro painel, moderado pelo Prof. Pedro Alvito, da AESE, contou com a participação de Lídia Tarré, Administradora da Gelpeixe e Vice-presidente da Associação das Empresas Familiares, Luís Pinto Coelho, Diretor do Grupo Onyria, e Mónica Espinosa, Head da UBP Family Office Services.
Trajetórias profissionais desenvolvidas em setores de atividade distintos convergem num ponto comum: a integração dos oradores em empresas familiares, onde se cruzam responsabilidades de gestão e laços de parentesco.

Lídia Tarré integrou a empresa familiar Gelpeixe numa fase em que três gerações da família coexistiam na liderança ativa: o avô, o pai e o tio. Hoje, a realidade mantém-se intergeracional, embora com uma sucessão de responsabilidades efetivada. Lídia trabalha com o irmão, de 28 anos, e com o pai, com mais de 60, num exemplo de continuidade geracional assente na cooperação e adaptação ao contexto atual.

Já Luís Pinto Coelho, um de seis irmãos, partilha uma realidade distinta, mas igualmente marcada pela complementaridade entre gerações. No grupo Onyria, coabitam a geração do pai — fundador do negócio — e a sua própria, que inclui também vários primos. A estratégia adotada passou pela especialização dos irmãos em áreas distintas da operação, promovendo uma lógica de colaboração e valorização das competências individuais.

Por sua vez, Mónica Espinosa trouxe à conversa uma experiência marcada pela forte influência de um patriarca , que selecionava pessoalmente os netos a integrar o negócio familiar e transmitia-lhes a paixão pela continuidade da empresa. Destacou a importância de sensibilizar as novas gerações para os valores da família e da organização, bem como para a responsabilidade na gestão de temas sensíveis como o dinheiro e a herança.

Para Mónica Espinosa, estabelecer regras claras é essencial para fomentar um diálogo construtivo entre familiares, assegurando não só o alinhamento estratégico como também a sustentabilidade do negócio a longo prazo.

Os convidados debruçaram-se sobre a relevância do protocolo familiar, a remuneração salarial e outras questões nevrálgicas à boa saúde das empresas familiares.



Como estão as Empresas Familiares a integrar a Inteligência Artificial, a curto e a médio prazo?
O Professor da AESE Francesco Costigliola moderou a discussão entre Duarte Pais, CFO da MICROplásticos, Marília Simões, CEO e Co-Founder & Data Science Specialist da ML Analytics, e João Braziel Pinheiro, CEO da Clínica Privada de Oftalmologia.


Marília Simões destacou a importância de adaptar a Data Science e a Inteligência Artificial (IA) à realidade das empresas familiares. A gestão de conceitos como cultura organizacional e mudança deve respeitar um alinhamento estratégico que promova a unidade, a coesão e o crescimento sustentado do negócio.

A abertura das novas gerações à inovação tecnológica tem-se revelado um trunfo na integração destas ferramentas nos modelos empresariais — e as empresas familiares não são exceção. A sua capacidade de adaptação pode ser um fator decisivo para garantir a continuidade do legado familiar.

Duarte Pais abordou os desafios associados à Indústria 4.0, sublinhando o potencial de reforçar o controlo de qualidade e a capacidade de inovação nas empresas. Salientou ainda que o espírito crítico e a procura constante de aperfeiçoamento são fatores determinantes para o sucesso organizacional.

João Braziel Pinheiro acrescentou que as empresas familiares devem manter-se atentas à investigação e à evolução dos métodos de trabalho, numa lógica de melhoria contínua e de reforço da competitividade.

A encerrar o painel, o Professor Francesco Costigliola reforçou o papel central das Pessoas, da cultura organizacional e da inovação como motores de transformação nas empresas familiares. Sublinhou ainda que a Inteligência Artificial, quando corretamente implementada, pode ser um aliado estratégico para alcançar ganhos de eficiência e sustentar o crescimento do negócio.


A relevância de debater estes e outros temas que afetam a dinâmica de negócio e de pessoas nas Empresas Familiares é cara à AESE Business School. A próxima edição do Programa Construir o Futuro tem data marcada de início para 2 de junho de 2025. O Diretor de Programa é o Prof. Pedro Nuno Ferreira, Family in Business Accelerator da AESE.

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