Nádia Santos
Entrajuda

Num tempo em que os desafios sociais se intensificam e a complexidade das respostas exigidas cresce, a formação em gestão para o setor social deixou de ser um luxo ou um complemento. Tornou-se uma necessidade estratégica.
As organizações sociais enfrentam hoje um contexto marcado por múltiplas exigências: sustentabilidade financeira, inovação nos modelos de intervenção, avaliação de impacto, captação e fidelização de talento, articulação com políticas públicas e com o setor privado. A sua missão – profundamente enraizada na promoção do bem comum – exige, cada vez mais, competências de liderança, visão estratégica e capacidade de gestão.
É neste cenário que o Programa de Gestão de Organizações Sociais (GOS) da AESE se afirma como uma resposta concreta e diferenciadora. Com mais de uma década de existência, o GOS tem vindo a formar líderes que conjugam o compromisso com a missão social com o rigor da gestão empresarial. São dirigentes de IPSS, fundações, associações, cooperativas, startups sociais e outras entidades que, ao longo do programa, desenvolvem ferramentas para tomar melhores decisões, gerir com mais eficácia e liderar com mais impacto.
Mas o GOS é mais do que um programa de formação. É um espaço de encontro entre pessoas que acreditam que é possível transformar a sociedade a partir das organizações. É uma comunidade de aprendizagem, onde se partilham experiências, se constroem redes de colaboração e se reforça o sentido de missão.
Acreditamos que a profissionalização do setor social é um dos pilares para a sua sustentabilidade e relevância futura. E acreditamos, também, que a AESE tem um papel a desempenhar nesse caminho, colocando ao serviço da economia social o seu saber-fazer em liderança e gestão, com a mesma exigência e profundidade que aplica em todos os seus programas.
A edição de 2026 do GOS está prestes a começar. É tempo de reforçar competências, de investir nas pessoas que fazem a diferença e de preparar as organizações sociais para um futuro mais justo, mais humano e mais sustentável.
Cátia Sá Guerreiro
Diretora do GOS Lisboa
Casimiro Arsénio
Diretor do GOS Porto
Parcerias
A ENTRAJUDA é uma instituição particular de solidariedade social, que visa apoiar outras instituições ao nível da organização e gestão, que considera como área estratégica da sua atividade, a formação destinada, sobretudo, a dirigentes, chefias e técnicos, ou seja, às pessoas incumbidas da gestão das instituições de solidariedade social e das relações com as pessoas carenciadas.
A Fundação Millennium bcp, instituída pelo Banco Comercial Português, surge como reflexo da cultura de responsabilidade social do Banco. A Fundação Millenium bcp considera importante proporcionar condições para que as instituições que integram o Terceiro Setor, chamadas a um cada vez maior protagonismo, o possam desempenhar de forma eficaz e eficiente.
Objetivos
O Programa GOS tem como objetivos-base:
Estrutura do programa
Para ser sustentável é preciso ser bem gerido!
Temas que vão ser abordados no GOS:
Economia Social
Política de Empresa E organização
A contabilidade como instrumento de Gestão: As Demonstrações Financeiras.
Comportamento Humano na organização
Marketing
Operações, Tecnologia e inovação
Perfil dos participantes
O GOS foi desenhado para dirigentes de entidades do setor da Economia Social ou colaboradores em exercício de funções de liderança que pretendem melhorar a sua capacidade de gestão, não apenas ao nível dos recursos mas também do desempenho de colaboradores e voluntários.
Metodologia de aprendizagem
Liderar só se aprende… liderando.
Ao colocar os participantes em face de conflitos empresariais verídicos, os dirigentes são chamados a assumir o papel de decisores em circunstâncias semelhantes às do seu dia a dia nas organizações. Os casos constituem desafios que exigem respostas eficazes perante uma análise rigorosa de informação limitada ou até insuficiente, em contextos ambíguos ou complexos do ponto de vista político-económico. O diagnóstico individual e as decisões são negociadas com colegas experientes, talentosos e ambiciosos.
É por isso que a aprendizagem na AESE é inspirada no modelo da Harvard Business School e desenvolvido à imagem do IESE Business School.
Atualmente, o Método do Caso destaca-se como um meio sofisticado, orientado para a transformação de talento potencial dos participantes em poderosa capacidade na tomada de decisões.
Os casos produzidos pelos professores e participantes dos programas da AESE Business School integram a base de dados da ECCH, o mais utilizado repositório mundial de casos ao serviço das Business Schools internacionais.
Fases do Método do Caso
Próximas edições
O GOS Porto realiza-se 16 de fevereiro a 9 de junho de 2026, à terça-feira à tarde (das 13h00 às 19h30). Uma vez por mês, as sessões ocupam o dia completo (das 09h00 às 19h30).
A formação decorre na AEP – Associação Empresarial de Portugal (Av. Dr. António Macedo, 196, 4450-617 Leça da Palmeira, junto à Exponor).
O GOS Lisboa realiza-se de 23 de fevereiro a 15 de junho de 2026, à segunda-feira à tarde (das 13h00 às 19h30). Uma vez por mês, as sessões ocupam o dia completo (das 09h00 às 19h30).
A formação decorre no edifício sede da AESE.
Idiomas
Português e Espanhol
Preço
600 € + IVA
O GOS tem o apoio da ENTRAJUDA e da Fundação Millennium bcp.
Inclui: documentação e catering
Condições especiais de pagamento serão analisadas caso a caso.
Ficha de pré-inscrição