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Há 45 anos a formar a Alta Direção de Empresas
30/04/2025
A formação de quadros de Alta Direção de Empresas foi o primeiro propósito da AESE quando fundada, em 1980.
Decorridas 54 edições do programa, atualizado ao longo dos anos em função das prioridades da agenda dos Diretores gerais e Administradores do norte a sul do País, os diplomas foram entregues em ambiente de celebração. A edição do Porto findou a 23 de abril de 2025 e a de Lisboa a 30 do mesmo mês.
Para além dos muitos casos estudados e das conferências colóquio com especialistas nas diferentes matérias, a jornada incidiu sobre o aperfeiçoamento de competências de Negócio e de Estratégia, numa lógica de pensar a Gestão do Presente, em função do crescimento e da sustentabilidade do Futuro, e nas macrotendências.
Para esta missão, os dirigentes e os executivos foram levados a pensar nos modelos de governo corporativo, na estrutura organizacional e nos sistemas de convivência e de direção mais adequados aos objetivos rentabilidade e de continuidade ambicionados.
Ao longo do programa, os executivos encontraram refletidas nas sessões ‘realidades da vida de muitas das nossas empresas e é habitual que os participantes partilhem as suas experiências nestes âmbitos nas empresas de onde procedem.’ O Prof. Pedro Pimentel, Diretor do PADE do Porto, acrescenta que ‘para além destas, pela sua atualidade também podemos falar da realidade da Indústria 4.0, da IA e dos LLM (Large language Models), dos temas de convivência intergeracional e das características distintivas das diferentes gerações, da inclusão e, naturalmente nestes anos, da situação geopolítica e do seu impacto nas diferentes atividades.
Paralelamente, também os participantes tiveram de olhar para si próprios, numa lógica de melhoria da gestão de si mesmos. Para o Diretor do PADE de Lisboa, o Prof. Pedro Ferro, ‘fazer o PADE constitui uma ocasião de libertação da pressão do dia-a-dia, de aprender e refletir, de agitar ideias e de ver os assuntos com liberdade, profundidade e distância, com um horizonte de 360º, poderíamos dizer. Mas isto é apenas o começo. Ao mesmo tempo, o Programa ajuda a ligar esses estímulos ao momento presente e real das organizações: à sua missão, às suas pessoas, ao seu modelo de governo, às oportunidades dos negócios possíveis e à sensibilidade ao que se passa diariamente na linha da frente; e a ver aquilo – em concreto – que se pode melhorar.’
Recentemente chegados da semana intensiva no IESE de Nova York, a jornada terminou com testemunhos de ‘uma formação única e verdadeiramente transformadora’.