Humanizar a Inteligência Artificial? - AESE Business School - Formação de Executivos
  • Área pessoal
  • MyAESE
  • AESE
  • Empresas
  • Professores
  • Alumni
  • English
AESE Business School - Formação de Executivos
  • Executive MBA
  • Programas Executivos
    • Global Executive | EDGE
    • Alta Direção | PADE
    • Direção de Empresas | PDE
    • Gestão e Liderança | PGL
    • Gestão Executiva | DEEP online
  • Programas Setoriais
    • Cadeia Agroalimentar | GAIN
    • Construir o futuro
    • Direção em Saúde | PADIS
    • Energia | AMEG
    • Entrepreneur Bootcamp
    • Estratégias de Gestão CRI
    • Gestão e Liderança em Saúde
    • Líderes no feminino | OSA
    • Mobilidade | GSM
    • Organizações Sociais | GOS
    • Sociedades de Advogados
    • Summer School
  • Short Programs
    • AI & Analytics
    • Digital & Operações
    • Estratégia
    • Inovação & Serviços
    • Liderança
    • Marketing & Vendas
  • Customizados
  • Search
  • Menu

Notícias > People & Management > Humanizar a Inteligência Artificial?

Humanizar a Inteligência Artificial?

09/07/2025

Num contexto em que a Inteligência Artificial (IA) começa a integrar de forma infraestrutural as rotinas empresariais, a AESE Business School promoveu, no dia 9 de julho de 2025, um Breakfast Seminar dedicado ao tema “IA e Ética na Gestão das Pessoas”. O encontro reuniu especialistas em Recursos Humanos e Gestão de Talento, que refletiram sobre os desafios e oportunidades da aplicação da IA nas organizações.


O painel contou com a participação de Patrícia Durães, Head of Talent Management dos CTT – Correios de Portugal, Sofia Brazão, People and Culture Director na Vendap, e Francesco Costigliola, Chief Analytics Officer da CGD e Professor e Head of AI Initiative da AESE. A moderação ficou a cargo da Prof. Marta Lince Faria, também da AESE.


Um tom positivo: o denominador comum na adoção da IA
Apesar de reconhecer que “existem muitas áreas operacionais na Vendap onde a IA ainda não chegou”, Sofia Brazão acredita que, num horizonte de dois a três anos, departamentos como o Contact Center e os serviços comerciais poderão beneficiar destas tecnologias. Atualmente, a empresa já utiliza o Microsoft Copilot em funções informáticas e na tradução de conteúdos.


Para a responsável de People and Culture, a mais-valia da IA está na capacidade de aliviar as “tarefas enfadonhas” e de potenciar soluções mais criativas. O departamento de Transformação tem-se focado nesta vertente, prevendo-se uma implementação transversal da IA a curto-médio prazo.


Na CGD, Francesco Costigliola partilhou que a IA já integra o quotidiano da instituição, com uma equipa dedicada exclusivamente ao tema, separada dos temas regulatórios do setor bancário. Entre os exemplos práticos, destacou que “os algoritmos ajudam na geração de leads comerciais de venda”, que estão já a ser acompanhadas e desenvolvidas.


Também nos CTT, a Inteligência Artificial tem um papel estratégico. Patrícia Durães salientou que “a IA está na agenda dos CTT”, sublinhando que a empresa foi uma das pioneiras a implementar o Copilot da Microsoft. A introdução da ferramenta começou pelas equipas de liderança e já foi alargada a outros colaboradores. “A avaliação é de ganho de eficiência”, afirmou, destacando a automatização, a agilização e a robustez dos processos, nomeadamente no recrutamento.


Exemplos como a criação dos chatbots Helena, ao serviço dos clientes, e Alfredo, destinado aos colaboradores, mostram como a aplicação da IA tem vindo a crescer na empresa.



E o reverso da medalha?
Apesar do otimismo generalizado, os participantes não deixaram de alertar para os riscos associados à adoção da IA.


Para Sofia Brazão, “o grande desafio que se coloca é a humanização”, referindo-se ao risco de uma robotização excessiva que possa conduzir à obediência acrítica dos indivíduos.


Francesco Costigliola defendeu que as tecnologias devem ser “bem reguladas”, para que a sua utilização seja clara e orientada a objetivos. Nesse sentido, considera essencial garantir que a IA seja instrumento de estímulo ao pensamento humano, promotor de inovação e facilitador de decisões mais justas, informadas e auditáveis. Sublinhou ainda a importância da transparência desde o design à aplicação das soluções, e da mensurabilidade das práticas como forma de permitir correções e evitar decisões erróneas, que a opacidade pode provocar.


Patrícia Durães reforçou a importância da consciência das responsabilidades na implementação da IA. Defende que esta deve libertar os colaboradores de tarefas de pouco valor acrescentado, permitindo às organizações tornarem-se mais humanas. Contudo, alertou: “em que medida irá a IA substituir as pessoas e/ou as funções? É uma preocupação que vale a pena considerar”. Nesse sentido, apontou a necessidade de investir em upskilling e reskilling, antecipando a redefinição de funções e responsabilidades.


O Breakfast Seminar terminou com uma sessão de perguntas e respostas, mantendo a tradição do ciclo People & Management da AESE, com a participação ativa de profissionais de gestão de Talento e de Pessoas nas Organizações.



Artigos relacionados

Como os CTT Humanizam a Inteligência Artificial” | Patrícia Durães, Head of Talent Management dos CTT – Correios de Portugal

IA com pensamento crítico: o valor humano que nenhuma máquina pode substituir | Sofia Brazão, da Vendap

Contactos

InstagramLinkedinYoutube
2024 Copyright AESE Business School :: Todos os direitos reservados :: Usamos cookies para darmos a melhor experiência no nosso site. Ao continuar a sua navegação iremos assumir que não tem nenhuma objeção com a utilização de cookies.
  • Contactos
  • Media Kit
  • Política de privacidade
  • Notas legais e lei aplicável
2024 Copyright AESE Business School :: Todos os direitos reservados :: Usamos cookies para darmos a melhor experiência no nosso site. Ao continuar a sua navegação iremos assumir que não tem nenhuma objeção com a utilização de cookies.


Pedido de informação enviado com sucesso.

Scroll to top