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Os Riscos globais que inquietam os gestores

13/12/2023

A 9ª edição do Global Risk Management Survey foi apresentada na AESE, a 13 de dezembro de 2023, numa sessão incluída no Alumni Learning Program, organizada pelo Agrupamento de Alumni da AESE.

O estudo disseca as ameaças capitais que as empresas enfrentam, de modo a facultar-lhes os dados necessários para desenvolverem um plano de ação, que permita aos líderes gerirem melhor a crescente volatilidade e complexidade competitiva do contexto global. As conclusões foram baseadas nas respostas de 2842 gestores de risco, gestores e diretores de Recursos Humanos, Diretores Financeiros e membros da Administração de empresas, sediadas em 61 países dos 5 continentes. As organizações auscultadas detêm operações em 16 setores de atividade, de diferentes dimensões, nos setores públicos e privados.

Os 10 principais riscos globais que preocupam os dirigentes e os executivos foram listados. Por ordem de relevância, aferiu-se que os gestores encaram com especial cautela: os ataques cibernéticos e a violação de dados (1), a interrupção de atividade (2), o abrandamento económico e a recuperação lenta (3) são os fatores que lideram a lista. Seguem-se o não conseguir atrair ou reter os melhores talentos (4), as alterações regulatórias e legislativas (5), a falha na cadeia de abastecimento ou distribuição (6), o risco de preço das matérias-primas e da escassez das mesmas (7), os danos à reputação e à marca (8), a falta de inovação e a incapacidade de responder às necessidades dos clientes (9), e o aumento da concorrência (10) completam os riscos globais sinalizados.

Sendo o ciberataque o risco mais premente e que foi progressivamente ocupando a agenda dos líderes de 2015 em diante, estima-se que haja uma tendência em 2026 para aumentar a necessidade de vigilância com a desaceleração económica e a recuperação lenta, o risco do aumento das matérias-primas e da escassez dos materiais, o acréscimo de concorrência, a carência de mão-de-obra e o risco de fluxo de caixa ou de liquidez.

A Ásia, a Europa e a América do Norte como os continentes mais vulneráveis aos riscos identificados. Listou inclusivamente os setores mais suscetíveis: as Instituições Financeiras, os Fornecedores e os Prestadores de Serviços na área da Saúde, a Indústria e a Manufatura, os Serviços Profissionais, o Setor Público, o Retalho e os bens de consumo, as Tecnologias, os Media e a Comunicação e, ainda, os transportes e a logística.



Os riscos no caso português
Portugal demonstra ter receio de ciberataques e de violação de dados, do aumento do preço das matérias-primas e da falta de materiais. No que toca ao talento, as preocupações recaem sobre a mão de obra insuficiente e a capacidade de atrair e reter as melhores Pessoas.

O Head de Human Resources Solutions, da AON, destacou ainda os riscos que até à data aparentam ser subestimados e que merecem atenção, como é o caso das alterações climáticas, da proteção da propriedade intelectual e a gestão da inteligência artificial.


A sessão dos Alumni da AESE reuniu um painel de empresários, cujas reflexões ajudaram a balizar as suas prioridades face ao tema. A conversa com Pedro Carvalho, CEO da Generalli, Tranquilidade, João Rui Ferreira, Secretary General da APCOR, Nuno Abreu, Head of HR Solutions da AON, e Rafael Aranha, Head of Cyber-Security da Ren, foi moderada pelo Prof. Francisco Vieira, da AESE.


Ao debate seguiu-se um período de perguntas colocadas aos oradores pelos participantes presentes em sala.



Próximas sessões do Alumni Learning Program.

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