Notícias > Alumni Laerning Program > Três anos da invasão da Ucrânia: uma perspetiva de futuro
Três anos da invasão da Ucrânia: uma perspetiva de futuro
25/02/2025
Após a sessão de excelência na AESE, e baseando-me nos slides que a Fátima partilhou, elaborei texto que junto a seguir, onde tentei resumir os tópicos que me pareceram de maior relevância quer na exposição, quer no durante o debate.
“Assinalando os 3 anos da invasão da Ucrânia pela Federação Russa” o Agrupamento de Alumni da AESE convidou a Professora Raquel Vaz Pinto para “uma intervenção onde abordou questões globais e regionais que estão a moldar o cenário internacional contemporâneo, com um enfoque particular na competição entre os EUA e a China pela hegemonia global”. O vice-presidente do Agrupamento de Alumni, o contra-almirante António Gameiro Marques, faz uma ressalva deste encontro, realizado a 25 de fevereiro de 2025, em Lisboa.
Tomando o pulso ao Mundo, foi feito um diagnóstico de um contexto que prima por ser “confuso e difuso”, gerando “ansiedade e cansaço”, dependente da relação entre os EUA e a China e o Indo-Pacífico. Sob a perspetiva da União Europeia, foram visitados temas relacionados com “os desafios coletivos e as especificidades de alguns estados-membros, nomeadamente, a particularidade da posição estratégica de Portugal.
“A Professora começou por discutir os desafios internos enfrentados pelos EUA, mencionando as abordagens contrastantes das administrações Trump e Biden, a posição da NATO e das indústrias de defesa dos EUA, e a mudança do foco estratégico do Atlântico para o Indo-Pacífico, destacando ainda as políticas protecionistas e iliberais que têm influenciado a postura dos EUA, na arena internacional.
Ao falar sobre a China, a Professora Raquel Vaz Pinto mencionou as questões económicas e demográficas, as reações à Nova Rota da Seda e as disputas territoriais, além das parcerias estratégicas com países como a Rússia, o Irão, o Hamas, o Hezbollah, os Houthis e a Coreia do Norte.
Em relação à União Europeia, foi apresentado o impacto da administração Trump, a necessidade de reduzir a “hiper-regulação” e de adaptar os objetivos das economias Verde e Digital, o crescimento dos movimentos radicais e iliberais, e a dependência da Alemanha da China em setores cruciais.” Na sua intervenção, a oradora convidada referiu “a coordenação da defesa europeia e o apoio à Ucrânia na guerra contra a Rússia, além das vulnerabilidades europeias resultantes do conflito na Ucrânia.”
A sessão “ofereceu uma análise informada, detalhada e abrangente das dinâmicas globais e regionais, fornecendo uma visão clara dos desafios e das oportunidades que os diferentes blocos e nações enfrentam no cenário internacional atual e proporcionou um participado debate” entre todos os presentes.