AESE insight #127

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Artigos e Recomendações de leitura' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #127 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/09/1.png' attachment='8228977' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,11572' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='José Ramalho Fontes' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Presidente Emeritus da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Criar valor na Longevidade para metabolizar energias latentes' color='' style='' custom_font='' size='' subheading_active='' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''][/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] A realidade demográfica atual é apresentada como uma realidade social em termos técnicos, com números e tendências, e também, como ameaça ou inverno, sem deixar de se constatar – e muito agradecer! – que a elevação da idade média da humanidade é uma das suas maiores conquistas, a evidência do sucesso da medicina e da melhoria das condições higiénicas da sociedade, em todo o mundo.
Uma análise do processo de envelhecimento conduz a três realidades principais: os seniores atuais, com mais de 65 anos são mais saudáveis que os seus pais e contrastam, em geral, com a imagem tradicional do idoso, sendo conhecidos centenários famosos, em vários campos: The Queen Mother (1900-2002), Queen Elizabeth II (1926-2022), Claude Lévi-Strauss (1908-2009), Bob Hope (1903-2003), Henry Kissinger (1923-2023), etc.
Estes novos idosos, ‘yolds’, têm um potencial de criação de valor – pessoal e laboral – que ainda está latente em grande parte e não tem sido metabolizado pela sociedade, isto é, tal como a metabolização transforma os alimentos em vida, as competências e experiências dos reformados constituem uma força social de grande relevância que pode e deve ser mais bem transformada para um maior benefício da humanidade.
Há uma terceira realidade, consequência desta duas, que é a disponibilidade de colaboradores muito experientes para continuarem a acrescentar valor e produtividade às empresas e para trabalharem nas organizações e projetos sociais. Por consequência, estes yolds têm menos doenças, aumentando o nível de saúde da população. Mas não pode esquecer-se um outro impacto, negativo, que é o prejuízo mental e, muitas vezes, físico que essa forçada inatividade gera nas pessoas e nas suas famílias, uma realidade menos visível, mas real e já bem documentada, junto de psiquiatras e clínicos gerais.
A Longevity Economy Initiative do WEF, World Economic Forum Atento a este fenómeno, em 2024, o WEF, World Economic Forum, lançou a Longevity Economy Initiative, enquadrando este problema em três âmbitos. Pela sua relevância no emprego, na flexibilidade e na criação de valor, na primeira fase da iniciativa, o WEF considerou a responsabilidade do setor privado, das empresas, instando-as a redesenharem a transição profissional, a considerarem soluções que incluíssem programas de reforma faseada e opções de trabalho flexíveis, numa abordagem holística ao planeamento profissional de cidadãos que, num horizonte próximo, vão viver 100 anos.
Numa segunda dimensão, o WEF recordou aos profissionais que era necessário aumentarem a sua própria literacia financeira porque as soluções tradicionais, atuais, não são compatíveis com os 20 ou 30 anos de vida após a data da reforma, que a maioria vai viver. Referiu que a qualidade de vida, a resiliência financeira e o propósito são os três princípios da "literacia da longevidade", que os deve capacitar para viverem uma vida saudável e sustentável com propósito, construindo resiliência para enfrentar os desafios de um mundo em evolução.
Num terceiro plano, as parcerias público-privadas foram as soluções que a Longevity Economy initiative considerou serem imprescindíveis para endereçar esta realidade social emergente. O WEF tinha particularmente presente as novas plataformas sociais, físicas e digitais, que colocam em contacto todos os parceiros sociais que são afetados pela nova demografia: serviços públicos diversos, empresas de serviços, instituições e associações privadas cruzam-se no atendimento dos yolds, das suas famílias, mais ou menos afetados pelo isolamento ou pela carência de recursos económicos ou culturais. Também considerou os diversos ecossistemas que é preciso identificar e ativar na geração de emprego em ‘segundas’ carreiras, em geral com dedicações menos absorventes.
O Projeto CVL da AESE Business School
Atenta a esta realidade, também vivida entre os Alumni, a AESE Business School, considerou que a metodologia pedagógica de aprendizagem dos cases studies poderia ser usada para dinamizar estas energias latentes e potenciar o seu efeito na competitividade das empresas e da sociedade, em geral, beneficiando do dividendo da longevidade. Para materializar este projeto, está a construir uma plataforma de conhecimento que inclui casos, capítulos sobre temas selecionados e conjuntos de dados, destinados a servir de base a vários tipos de processos de aprendizagem, adequados às múltiplas realidades existentes, de acordo com os diversos perfis.
A AESE propõe que esta metabolização se faça no contexto dos diversos ecossistemas existentes, comunidades de empresas e organizações, que trocam produtos e informações entre si, sem seguir necessariamente as regras tradicionais dos negócios e criando plataformas para satisfazer os yolds de modo holístico, um modelo já testado noutros setores. [/av_textblock] [/av_two_third][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/09/2.png' attachment='8228978' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,https://www.aese.pt/aese-insight-127-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Quando a música encontra as operações' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Miguel Guerreiro Professor da Área de Operações e Diretor do Programa de Direção de Empresas da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/09/3.png' attachment='8228979' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-127-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Quando a música encontra o marketing' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Pedro Nuno Ferreira Professor da Área de Política Comercial e Marketing e Diretor do EDGE da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/09/4.png' attachment='8228980' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-127-4/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Detesto recomeçar' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Pedro Alvito Professor da Área de Política de Empresa da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][/av_section][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='As recomendações de leitura' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] The Finantial Times BUSINESS BOOK OF THE YEAR AWARD 2025 LONGLIST
Kleptocracy Tracker Timeline
AI isn't a Bubble, it's a Mountain [/av_textblock] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='Tip of the week' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] "Success is not final; failure is not fatal: it is the courage to continue that counts."  Winston Churchill [/av_textblock] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='']

AESE insight #127

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Artigos e Recomendações de leitura' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #127 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/09/2.png' attachment='8228978' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,https://www.linkedin.com/in/miguel-machado-guerreiro-70890b5/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Miguel Guerreiro' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Professor da Área de Operações e Diretor do Programa de Direção de Empresas da AESE Business School [/av_heading] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/09/61QqAk06aJL._UF8941000_QL80_.jpg' attachment='8228989' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,https://gulbenkian.pt/musica/read-watch-listen/beethoven-sinfonia-n-o-3/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [/av_one_third][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Quando a música encontra as operações' color='' style='' custom_font='' size='' subheading_active='' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''][/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] A música tem um poder raro: traduz em sons aquilo que muitas vezes escapa às palavras. Uma sinfonia, um concerto de jazz ou até uma canção popular carregam em si a complexidade de ideias, emoções e narrativas que unem pessoas de diferentes culturas e gerações.
Curiosamente, algo semelhante acontece no mundo das Operações. Para muitos, é uma área invisível, feita de processos, fluxos, métricas e sistemas que raramente sobem ao palco.
Contudo, é precisamente aí, no que não se vê, que se decide a qualidade da experiência do cliente.
É desta analogia que nasce esta série de artigos: usar a música como metáfora para compreender e repensar o mundo das operações, da tecnologia e da inovação. Porque, no fundo, tanto uma orquestra como uma empresa vivem da mesma essência: a coordenação harmoniosa de diferentes elementos em busca de um objetivo comum.
Cultura e gestão: duas faces da mesma moeda Acredito profundamente que um gestor sem cultura não é um gestor completo. Liderar pessoas, inspirar equipas e tomar decisões estratégicas exige mais do que conhecimentos técnicos e de gestão. Exige visão, sensibilidade e capacidade de escuta.
A música, neste sentido, é uma escola inigualável.
Ensina disciplina, porque sem ensaios não há concerto. Ensina coordenação, porque um solista brilhante não pode ofuscar o conjunto. E ensina humildade, porque mesmo o maior maestro depende do talento, do esforço e empenho de cada músico para que o espetáculo aconteça.
Ao trazer a música para o centro da reflexão sobre as Operações, não pretendo apenas simplificar os conceitos de gestão. Pretendo também alimentar o gosto pela escuta, pela descoberta e pelo desenvolvimento cultural.
Por isso, em cada artigo haverá sempre uma “Sugestão de Audição: um disco ou uma obra que sirva de inspiração, de convite à pausa e de estímulo para um olhar mais profundo sobre o papel da gestão e do gestor no nosso tempo.
Um percurso a descobrir
Os temas que abordarei vão cruzar diferentes universos musicais e diferentes desafios da gestão. Em alguns casos, a música ajudará a pensar melhor a coordenação e a disciplina; noutros, servirá para refletir sobre a inovação, a flexibilidade ou a importância dos detalhes. O essencial é que cada texto abra novas perspetivas e convide à mesma atitude que a música desperta: escutar com atenção, interpretar com inteligência e agir com sensibilidade.
Sugestão de Audição Para abrir esta viagem, proponho a Sinfonia n.º 3 “Eroica” de Beethoven. Esta obra não foi apenas um marco musical: foi um gesto de rutura, uma afirmação de que a arte pode transformar o mundo ao ousar ser diferente. Do mesmo modo, nas empresas, são os momentos de coragem e visão que inauguram novos caminhos e inspiram gerações.
Este é o espírito com que convido cada leitor a acompanhar esta série: pensar as operações com a mesma paixão, disciplina e ambição com que os grandes músicos abordam as suas obras. Porque, no fim, tanto a música como a gestão de operações partilham o mesmo segredo: quando tudo se alinha, o resultado pode ser inesquecível. [/av_textblock] [/av_two_third][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/09/1.png' attachment='8228977' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,11572' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='José Ramalho Fontes' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Presidente Emeritus da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/09/3.png' attachment='8228979' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-127-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Quando a música encontra o marketing' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Pedro Nuno Ferreira Professor da Área de Política Comercial e Marketing e Diretor do EDGE da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/09/4.png' attachment='8228980' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-127-4/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Detesto recomeçar' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Pedro Alvito Professor da Área de Política de Empresa da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='As recomendações de leitura' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] The Finantial Times BUSINESS BOOK OF THE YEAR AWARD 2025 LONGLIST
Kleptocracy Tracker Timeline
AI isn't a Bubble, it's a Mountain [/av_textblock] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='Tip of the week' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] "Success is not final; failure is not fatal: it is the courage to continue that counts."  Winston Churchill [/av_textblock] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='']

AESE insight #127

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Artigos e Recomendações de leitura' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #127 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/09/3.png' attachment='8228979' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,https://www.linkedin.com/in/pedronunorodriguesferreira/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Pedro Nuno Ferreira' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Professor da Área de Política Comercial e Marketing e Diretor do EDGE da AESE Business School [/av_heading] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/09/The-Dark-Side-Of-The-Moon-2011-remastered-180g.jpg' attachment='8229000' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,https://www.google.com/search?sca_esv=3d245aaec9d67bdf&sxsrf=AE3TifNdMijHoS1h6PQLtVU8HnRWc-SyWQ:1758708617126&q=the+dark+side+of+the+moon&source=lnms&fbs=AIIjpHxU7SXXniUZfeShr2fp4giZud1z6kQpMfoEdCJxnpm_3WBcADgXS0kQ7L92bqYkFCGl3e0uZxo4ZH5tBNKatMgn7zYZONtzcYeGsHlkTfEkreDVYJractTjBpsuyPBoLy-IGDyu28cJBgWNnIiUYtnnOKTMC1HBT7f4oSWlbnML-T0QCpmDFe38gWkLHEjlQg1eZnvf8evTj7KBwwA-fGMBFoN4ag&sa=X&ved=2ahUKEwjioIyTlPGPAxVjTaQEHQd0BUEQ0pQJegQICRAB&biw=2836&bih=1554&dpr=0.75' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [/av_one_third][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Quando a música encontra o marketing' color='' style='' custom_font='' size='' subheading_active='' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''][/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] O desafio de olhar o mundo através da música é das melhores formas de encarar a beleza da criação intelectual.
Sou um amante da música, da boa música, razoavelmente eclético nas minhas preferências, mas reconheço que é do rock progressivo, do punk e pós-punk que eu gosto mesmo, e é da ligação da música, do fazer música, do ouvir música e da sua improvável relação com o marketing e as vendas que vou escrever nesta série de artigos.
Hoje, para começar, venho falar do melhor disco de sempre, não só do rock progressivo, mas de toda a música: The Dark Side of the Moon dos Pink Floyd, a maior e melhor banda rock de sempre.
A ideia A primeira vez que ouvi este disco foi como uma revelação, aqui estava toda a música, o conteúdo, as letras com uma mensagem profunda e cheia de sentido, a guitarra genial e o ambiente perfeito das teclas, a harmonia das notas musicais, a perfeição das vozes.
Customer centric O Dark Side of the Moon é um disco customer centric, tudo foi feito para servir os interesses dos clientes, dos apreciadores da boa música, resultado conseguido após alguns álbuns de experimentalismo e de criação de novos sons. Os que o criaram pensaram que estavam a fazer um disco para os seus fans, mas não.
Roger Waters, David Gilmour, Richard Wright e Nick Mason, com a ajuda do seu amigo e genial engenheiro de som Alan Parsons, do criador da inesquecível capa Storm Thorgerson, do incrível saxofone de Dick Parry e da notável improvisação de Claire Torry em The Great Gig in the Sky, não sabiam que iriam vender muito para além daquele, eventual, nicho, que iam disromper a música rock, criar o seu próprio mercado em modo explore (quando uma inovação, não uma melhoria de algo que já existe, ou modo exploit, mas sim a criação de algo novo e inovador que não existia antes e que cria uma nova necessidade) e chegar a milhões de clientes advocatus (no sentido latino da palavra, que não só nos defendem como também nos promovem) até aos dias de hoje, mais de 50 anos depois.
Produto A obsessão de fazer um produto perfeito passa por génio criativo, planeamento, ensaio, teste de diferentes versões (nos 50 anos do lançamento do TDSOM foram publicadas as diferentes versões, demos e testes que são a demonstração disto mesmo), por pôr o cliente a ouvir (concertos antes do lançamento) para avaliar a reacção e melhorar o produto final.
Fazer um produto perfeito, o primeiro P do Marketing, que agrade e que leve o cliente a comprar, a recomendar e a repetir a compra, a advogar, foi o que o que os Pink Floyd fizeram, criando uma marca que perdura para além dos seus geniais criadores.
Comunicação Passar na rádio era e é uma força de promoção de um produto, ter uns acordes que assim que os ouvimos sabemos logo de que música são, um super jingle e diversos memoráveis riffs de guitarra, um piano envolvente, à máquina registadora de Money sabemos logo que o sentido é a ganância e referências bíblicas, ao tique taque de Time sabemos logo que o significado é a envolvência da finitude. A campanha de comunicação assentou num fantástico teledisco de Money, que cedo animou as discotecas dos anos 70, e nos referidos concertos pré-lançamento, um teaser, muito eficaz. Em pouco tempo toda a juventude britânica, americana e europeia, e depois a mundial ouvia, queria ouvir e queria comprar o Dark Side.
Equipa Neste álbum, Roger Waters, David Gilmour, Richard Wright e Nick Mason, Dick Parry, Clare Torry, Alan Parsons e Storm Thorgerson, são uma equipa extraordinária, genial, criativa, que se completa e compensa, em que o colectivo vai muito mais além do génio individual de cada um. O valor deste colectivo criativo é infinitamente superior à excelência individual criativa e operacional de cada um deles isoladamente.
Preço Um produto destes não tem preço, foram vendidos milhões de álbuns, ainda hoje são, a última edição que comprei, uma box com toda uma memorabilia, custou 10 vezes mais do que um CD actual de uma banda de topo, e já ninguém ouve CD’s!
Sugestão de Audição Oiça o Dark Side of the Moon dos Pink Floyd, em todas as perspectivas, e agora nesta que aqui exploro, é o melhor disco de música rock alguma vez gravado e um case study de marketing. [/av_textblock] [/av_two_third][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/09/1.png' attachment='8228977' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,11572' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Criar valor na Longevidade para metabolizar energias latentes' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] José Ramalho Fontes Presidente Emeritus da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/09/2.png' attachment='8228978' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-127-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Quando a música encontra as operações' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Miguel Guerreiro Professor da Área de Operações e Diretor do Programa de Direção de Empresas da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/09/4.png' attachment='8228980' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-127-4/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Detesto recomeçar' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Pedro Alvito Professor da Área de Política de Empresa da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='As recomendações de leitura' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] The Finantial Times BUSINESS BOOK OF THE YEAR AWARD 2025 LONGLIST
Kleptocracy Tracker Timeline
AI isn't a Bubble, it's a Mountain [/av_textblock] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='Tip of the week' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] "Success is not final; failure is not fatal: it is the courage to continue that counts."  Winston Churchill [/av_textblock] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='']

AESE insight #127

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Artigos e Recomendações de leitura' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #127 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/09/4.png' attachment='8228980' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-127-4/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Pedro Alvito' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Professor da Área de Política de Empresa da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Detesto recomeçar' tag='h3' style='' size='' subheading_active='' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''][/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Este pós-férias é sempre marcado pelo recomeço do trabalho, das aulas, das atividades, de tudo o que interrompemos para finalmente descansar. É um período que nos deixa até um pouco consternados e tristes porque sabe bem estar de férias e custa recomeçar. Falamos sempre deste recomeço como se de uma mera interrupção se tratasse e depois, voltássemos novamente a carburar como qualquer máquina que esteve desligada e foi de novo ligada à corrente.
Pessoalmente gosto pouco da expressão recomeçar. Soa a algo repetitivo que somos obrigados a fazer, como efetivamente de um automatismo se tratasse, sem capacidade de regenerar e fazer algo absolutamente novo. Existe uma diferença muito grande entre ter dez anos de experiência ou ter um ano de experiência repetida dez vezes. Já pensámos nisso?
Cada período de férias devia ser um tempo de reflexão e questionamento mais do que a fobia de diariamente ler emails, mensagens e fazer uns quantos telefonemas, nunca desligando da empresa e do seu corre-corre. Acreditem que o mundo funciona mesmo sem nós (às vezes até melhor…) e que nada é tão urgente como refletir. O que quero para mim e para os que me rodeiam e onde quero chegar? Eu chamo a isso sonhar! Pensar alto e desamarrar as cordas que nos prendem ao dia a dia. Ser capaz uma vez por ano de romper com o status e olhar longe. “Sempre que um homem sonha o mundo pula e avança” diz o poeta, mas o contrário também é verdade. Sem sonho o nosso mundo pára, estagna e nós limitamo-nos a recomeçar o que deixámos por terminar, sem rasgo e sem brilho.
O que de facto gostaríamos de fazer e que nunca fizemos? Onde queremos chegar como pessoas? E como tudo o que é futuro importa estabelecer o caminho. Ninguém chega onde sonha chegar sem dar o primeiro passo e depois os seguintes. E como as empresas são a imagem de quem as dirige, relembro a frase de Einstein “loucura é esperar resultados diferentes continuando a fazer exatamente a mesma coisa”.
Não gosto efetivamente de recomeçar, prefiro começar. Começar algo que nunca fiz e que sonhei fazer, começar algo que me leve mais longe, aonde só eu desejei chegar e não onde a rotina me levou. Posso nunca atingir o que sonhei, mas fazer o caminho é melhor que não fazer nada. [/av_textblock] [/av_two_third][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/09/1.png' attachment='8228977' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,11572' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Criar valor na Longevidade para metabolizar energias latentes' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] José Ramalho Fontes Presidente Emeritus da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/09/2.png' attachment='8228978' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-127-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Quando a música encontra as operações' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Miguel Guerreiro Professor da Área de Operações e Diretor do Programa de Direção de Empresas da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/09/3.png' attachment='8228979' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,https://www.aese.pt/aese-insight-127-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Quando a música encontra o marketing ' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Pedro Nuno Ferreira Professor da Área de Política Comercial e Marketing e Diretor do EDGE da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][/av_section][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='As recomendações de leitura' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] The Finantial Times BUSINESS BOOK OF THE YEAR AWARD 2025 LONGLIST
Kleptocracy Tracker Timeline
AI isn't a Bubble, it's a Mountain [/av_textblock] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='Tip of the week' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] "Success is not final; failure is not fatal: it is the courage to continue that counts."  Winston Churchill [/av_textblock] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='']

AESE insight #126

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Artigos e Recomendações de leitura' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #126 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/03/Fotos-oradores-AAbrunhosa.png' attachment='8223575' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,4644' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Agostinho Abrunhosa' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Membro da Direção, Diretor do AESE Executive MBA e Professor de Operações, Tecnologia e Inovação [/av_heading] [/av_one_third][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Gerir projetos com IA' color='' style='' custom_font='' size='' subheading_active='' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''][/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Segundo a Gartner, 80% das tarefas de gestão de projetos serão executas por IA até 2030 (1). Isso é ainda mais relevante numa área forte em soft skills, como negociação, trabalho em equipa ou comunicação. De imediato surge a dúvida se a IA nos vai substituir ou dar-nos poder sobre-humanos que nos facilitam a vida. A resposta não é simples, nem definitiva, nem igual para todos.
No livro "Human + Machine: Reimagining Work in the Age of AI", Paul R. Daugherty e H. James Wilson defendem que a IA não substituirá os trabalhadores humanos em massa; em vez disso, irá complementar e ampliar as suas capacidades, resultando numa colaboração mais eficaz e eficiente. Este redesenho de tarefas iria permitir que a máquina fizesse tarefas repetitivas e rotineiras, deixando para o humano aquelas que exigem empatia, pensamento estratégico e criatividade.
No entanto, a ideia de criatividade tem sido alvo de um extenso debate, pois a AI, já mostrou a capacidade de criar conteúdos que se assemelham a criações humanas em diversas áreas como no desenho, jogos de tabuleiro, música ou literatura. É importante notar que a IA opera através da identificação de padrões em dados existentes e da sua replicação para gerar novos conteúdos. Embora possa ter resultados inovadores, a criatividade da IA é, em grande medida, uma extensão dos dados nos quais foi treinada. Mas, e se essa pseudo criatividade substituir a pessoa em certas tarefas?
Vejam-se os exemplos dos muitos conteúdos hoje disponibilizados feitos por AI. Usando a AI cientistas do MIT identificaram que a halicina é capaz de eliminar superbactérias, um conhecimento só possível recorrendo a esta tecnologia. A AI permitiu identificar novas estratégias vencedoras do xadrez um jogo milenar.
Este superpoder pode ser muito útil no ciclo de gestão de projetos, uma metodologia usada na AESE, para ajudar nesta área do conhecimento e que inclui as fases de escolha, definição, planeamento, execução e terminus. É fácil perceber que pode ajudar a escolher os projetos com maior potencial de sucesso ou impacto, com base no histórico. Pode ajudar a definir objetivos claros, mensuráveis, identificar stakeholders ou mapear requisitos. O planeamento pode ser acelerado e atualizado em tempo real com os inputs da execução das tarefas.
Segundo o The Project Group a AI é a primeira das 8 principais tendências para 2025 e segundo o estudo espera-se que apoie no planeamento (69%), na gestão dos recursos (64%) na atualização dos projetos (53%) e na gestão do risco (47%) (2).
Durante a realização dos projetos ferramentas como chatbots de sumário de reuniões que para além das atas automáticas podem atribuir tarefas com tempos previstos a pessoas concretas são de grande utilidade. A análise dos dados permitirá identificar padrões e fornecer insights valiosos e sugestões para a tomada de decisões, aumentar a precisão das estimativas, melhorar a alocação de recursos, prever riscos e otimizar cronogramas.
Existem já ferramentas para aquelas tarefas, mas penso estarem ainda bastante fragmentadas. Grandes players tecnológicos estão a trabalhar no sentido da integração destas capacidades nos processos organizacionais pois penso ser aí que pode residir um grande poder da AI. Alguns até estão a criar camadas tecnológicas que permitem à IA interagir com diferentes softwares no sentido de automatizar certas tarefas em sistemas diferentes com vista a um objetivo final como procurar dados num CRM para os introduzir num formulário web e o submeter (3). No exemplo da Manus (4) até já é possível colocar agentes a trabalharem em conjunto para um objetivo numa fração de tempo que um humano conseguiria e com priores resultados.
Toda esta aceleração, coordenação e comunicação pode ser de extrema utilidade para a gestão que pode acompanhar de perto a execução dos projetos, a contribuição atual de cada, os indicadores mais relevantes, ver que decisões estão pendentes e ter sugestões de possíveis vias de ação. Será possível estar a par dos imprevistos e de apoiar o trabalho do gestor de projetos, tal como se descreve no artigo How AI will transform project management (5).
No entanto, todas estas capacidades requerem dados de qualidade, parceiros com conhecimento, capacidade e experiência de implementação e formação para se saber usar a AI como um copiloto. É preciso endereçar ainda outras dimensões como a ética, a privacidade e a segurança. Se os ganhos podem ser enormes os desafios também o são, e não são evidentes.
Além disso, a AI está a transformar a própria gestão dos projetos acelerando-a em muitas dimensões. Os projetos com AI, e de AI, exigem maior flexibilidade, uma gestão mais ativa da incerteza e equipas multidisciplinares mais abrangentes, tendo sempre presente que é necessário priorizar a experiência humana.
No entanto, um grande desafio é que a velocidade da tecnologia é muito superior à capacidade de adaptação/adoção das organizações. Assim, não há tempo a perder e como alguém referia: não vamos ser substituídos pela IA, vamos ser substituídos por aqueles que sabem usar a IA. Por isso é crítico conhecer esta incrível transformação tecnológica que vivemos, criando os respetivos limites, para assim construirmos um munto melhor.

1) https://www.gartner.com/en/newsroom/press-releases/2019-03-20-gartner-says-80-percent-of-today-s-project-management 2) https://www.theprojectgroup.com/blog/en/project-management-trends/ 3) https://www.youtube.com/watch?v=ODaHJzOyVCQ 4) https://www.youtube.com/watch?v=3fTv_uXr5oQ 5) https://hbr.org/2023/02/how-ai-will-transform-project-management [/av_textblock] [/av_two_third][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2024/11/Fotos-oradores.png' attachment='8218491' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-126-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='A banalização do Luxo' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Pedro Alvito, Professor de Política de Empresa e Diretor do Programa Construir o Futuro nas Empresas Familiares da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2024/11/AESE-insight-119.-4.png' attachment='8219375' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-126-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='¿Tiene caducidad el talento?' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Rafael de Lecea, Professor da Área de Política de Empresa da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_third][/av_section][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='As recomendações de leitura' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] 5 Reasons Your Personal Brand Matters More Than Ever
How To Create a Personal Brand (And Why It’s Important)
The Power of You: Why is Personal Branding Important for Professional Services Leaders
[/av_textblock] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='Tip of the week' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] “Breakthroughs occur not when someone works within the established paradigm but when assumptions are abandoned, rules are ignored, and creativity runs amok.” Mauro F. Guillén [/av_textblock] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='']

AESE insight #126

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Artigos e Recomendações de leitura' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #126 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2024/11/Fotos-oradores.png' attachment='8218491' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,5462' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Pedro Alvito' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Professor de Política de Empresa e Diretor do Programa Construir o Futuro nas Empresas Familiares da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='A banalização do Luxo ' tag='h3' style='' size='' subheading_active='' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''][/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Se há coisa que o luxo não é, é uma coisa banal. No entanto vemos cada vez mais a utilização da referência a “luxo” como se de uma commodity se tratasse. São várias empresas que acham que pelo simples facto de utilizarem um certo grau de exclusividade (em que muitas vezes, infelizmente, a única diferenciação é o preço alto) julgam que segmentaram o seu mercado como sendo luxo. Numa entrevista recente o diretor artístico da Hermès dizia que a marca não era cara, mas concordava que a mesma vendia as suas peças por valores elevados. E dizia, explicando, que uma coisa cara é algo que entrega ao cliente menos valor do que o cliente paga e, portanto, o cliente sente-se traído.
Estamos assim numa situação em que dizer que temos uma marca de luxo apenas porque o preço é alto é enganador, para o cliente, mas também para nós. No fundo é querer apenas receber mais sem dar nada em troca e isso não é luxo, nem tem futuro. Vemos inúmeras empresas a fazê-lo em mercados tão distintos como o mercado da roupa, o imobiliário ou até o automóvel. É preciso dar mais! E aqui é que surge a grande dificuldade, que mais temos para dar? Qualidade, experiência, exclusividade, serviço? Eu diria tudo. Temos de dar tudo e não apenas parte. Uma exigente cliente americana, jogadora de golfe que visitou Portugal queixava-se de que ao chegar ao aeroporto não encontrou ninguém para lhe carregar as malas. E pasme-se, dizia ela, “eu pagava por isso!” Tentaram explicar-lhe que poderia ter solicitado antecipadamente o serviço, mas ela pura e simplesmente não estava para ter de pensar nisso antecipadamente. Em todos os lados onde ia isso existia (saliente-se maioritariamente EUA). Somos um destino de luxo ou trata-se apenas de uma americana com desejos esquisitos?
A preocupação com o cliente, entendido como pessoa unitária e não como grupo homogéneo é uma das grandes preocupações do luxo. Um dia um cliente meu comprou-me uma obra de arte e pediu-me que eu a instalasse pessoalmente na sua casa em Londres. Qual foi a minha resposta? “Que data prefere?”! Não pode haver hesitações nem negociações. Disseram-me que isso custa caro. A resposta está dada pelo diretor da Hermès.
Cuidado, pois, com os falsos luxos apregoados e vendidos em balcões especiais com pessoas bem vestidas e bem-falantes. A estética, a linguagem cuidada, o tratamento requintado são palavras bonitas, mas por vezes tão difíceis de praticar. Tanto gostaria de dizer e explicar sobre o luxo e de como os seus conceitos podem ser importantes. “Aprender com o luxo” é o nome de um programa de formação da AESE. Queremos de facto aprender ou ficamos apenas pela rama, banalizando o luxo? [/av_textblock] [/av_two_third][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/03/Fotos-oradores-AAbrunhosa.png' attachment='8223575' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-126/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Gerir projetos com IA' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Agostinho Abrunhosa, Membro da Direção, Diretor do AESE Executive MBA e Professor de Operações, Tecnologia e Inovação [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2024/11/AESE-insight-119.-4.png' attachment='8219375' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-126-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='¿Tiene caducidad el talento?' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Rafael de Lecea, Professor da Área de Política de Empresa da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_third][/av_section][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='As recomendações de leitura' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] 5 Reasons Your Personal Brand Matters More Than Ever
How To Create a Personal Brand (And Why It’s Important)
The Power of You: Why is Personal Branding Important for Professional Services Leaders
[/av_textblock] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='Tip of the week' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] “Breakthroughs occur not when someone works within the established paradigm but when assumptions are abandoned, rules are ignored, and creativity runs amok.” Mauro F. Guillén [/av_textblock] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='']

AESE insight #126

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Artigos e Recomendações de leitura' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #126 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2024/11/AESE-insight-119.-4.png' attachment='8219375' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,5440' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Rafael de Lecea' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Professor da Área de Política de Empresa da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='¿Tiene caducidad el talento?' tag='h3' style='' size='' subheading_active='' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''][/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Cuentan que Picasso, ya mayor, paseaba una tarde de verano junto al Mediterráneo cuando una joven se le acercó con un cuaderno y un lápiz y le pidió que le hiciera un pequeño dibujo. Picasso tomó el papel sin dudar y, en unos segundos, hizo una pequeña obra maestra. La muchacha emocionada no paraba de darle las gracias mientras se despedía. ¡Un momento! dijo Picasso, ¡eso vale un millón de dólares! ¿Un millón de dólares? Respondió la joven, ¡Pero si han sido sólo unos segundos! No querida, le dijo el pintor sonriendo y antes de regalárselo, me ha llevado toda una vida de práctica y trabajo para poder crear esto en un minuto.
La edad de jubilación no deja de ser una convención de los gobiernos para fijar el momento en que los trabajadores empiezan a recibir prestaciones especiales que reconocen toda una vida de actividad profesional. La de los 65 años se estableció en los Estados Unidos en 1935 y la de España en 1967. Hoy los sistemas evolucionan hacia los 67 años (ya en 1983 para los nacidos después de 1960, en los EU, y en España en 2011, Ley de Pensiones), y probablemente irá más allá.
Esto se produce fundamentalmente por dos razones.
La primera es la dificultad financiera de los Estados para cumplir con las pensiones prometidas con una nueva pirámide de población en la que los beneficiarios han aumentado extraordinariamente, mientras que el número de los contribuyentes (caída de la natalidad) se ha reducido. A esto se añaden los ajustes anuales de los valores, una decisión seguramente justa, para evitar que la inflación diluya el valor real de lo percibido por esas personas, pero que complica la gestión de los recursos necesarios.
Y recordemos que se trata de sistemas de caja, es decir, si no hay caja, las prestaciones podrían reducirse. En el Balance del Estado no hay una partida que es “mi” derecho a la pensión. En otras palabras, existe una promesa política, pero no un compromiso financiero.
Por todo esto la edad de jubilación avanza hacia los 70 años.
La segunda razón es de carácter vital y asociada a la salud. Las personas llegan a esas edades con mejor salud física y mental que en los siglos anteriores. Y esto está reflejado en la esperanza de vida, que en Europa ha experimentado un aumento significativo en las últimas décadas. En 1960, la media era inferior a 69 años, mientras que en la actualidad supera los 83 años.
¿Quiere esto decir que las personas cuando alcanzan los 65/67 años han visto agotarse progresivamente su talento (capacidades más experiencia) en los años más recientes?
¿El talento de los trabajadores desaparece automáticamente al día siguiente de cumplir esas edades?
En ambos casos, la respuesta sólo puede ser negativa.
Por eso están apareciendo sistemas de continuidad mixta, aún no consolidados, que persiguen básicamente tres objetivos,
  • para el Estado, que es quien debe reconocerlos e implementarlos, aliviar, al menos temporalmente, algunas tensiones financieras en su deseo político de cumplir las promesas.
  • en el caso de los trabajadores, mejorar algo sus ingresos (siempre que la fiscalidad correspondiente, que debiera ser específica para estas situaciones, no anule el interés por continuar en activo de alguna manera).
  • también para los trabajadores, darles la oportunidad, que siempre deberá ser voluntaria, de continuar desarrollando su talento desde la experiencia, conservando una vida social y, pensando a más plazo, empezando cuanto antes a combatir la gran pandemia del S.XXI que, ya reconocidamente, es la soledad.
En el ámbito de las empresas, que nos ocupa a las escuelas de negocios como la AESE, existen distintas posibilidades de hacer realidad esa continuidad profesional.
En su reciente e interesante libro “La segunda carrera” (Manuales de Economía y Empresa, 2024), el economista Alfonso Jiménez, ha recogido las experiencias y opiniones sobre este tema de un gran número de gestores de éxito.
Se explican las características de opciones variadas para retener y aprovechar el talento de esas personas (a las que se les da recomendaciones y pautas basadas en la opinión de los cientos de entrevistados).
Así, por ejemplo, figuras como,
  • ser miembro de un consejo de administración (amplia responsabilidad no ejecutiva, retribución, experiencia e imagen previa de éxito, contactos de interés para la empresa).
  • consejero individual en empresas familiares que son la gran mayoría del tejido empresarial (confianza y respeto de la familia y de los gestores, experiencia, extraordinaria discreción, espíritu de colaboración con la familia, afecto). interim manager, directivos experimentados contratados de manera temporal en situaciones de crisis, transformación o cambios estratégicos (especializados, trayectoria consolidada, objetivos concretos en poco tiempo, independientes en su criterio y flexibles respecto de la organización).
  • miembro de un consejo asesor (sin responsabilidad legal ni ejecutiva, retribución simbólica, experiencia en la empresa o el sector, confianza y prestigio previo).
  • consultor (normalmente especializado en un ámbito de la gestión como producción, canales comerciales, financiero, etc.. Tanto individual como integrado en equipos de una organización de consultoría).
  • convertirse en docente.
  • o ser empresario, con base en su talento y experiencia, aunque no lo haya sido anteriormente (amplio campo de emprendedores, Business Angels y startups).
Uno de los mayores desafíos para las empresas y gestores en estos tiempos es la búsqueda, cultivo y retención del talento. Para administrar y mejorar el presente y para alcanzar un escenario futuro, ideal, que se desea.
Parece inteligente y de sentido común, no sólo no excluir, sino, específicamente, buscar también la contribución de las personas que lo deseen sin limitaciones cronológicas sino prácticas. [/av_textblock] [/av_two_third][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/03/Fotos-oradores-AAbrunhosa.png' attachment='8223575' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-126/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Gerir projetos com IA ' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Agostinho Abrunhosa, Membro da Direção, Diretor do AESE Executive MBA e Professor de Operações, Tecnologia e Inovação [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2024/11/Fotos-oradores.png' attachment='8218491' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-126-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='A banalização do Luxo' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Pedro Alvito, Professor de Política de Empresa e Diretor do Programa Construir o Futuro nas Empresas Familiares da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_third] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='As recomendações de leitura' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] 5 Reasons Your Personal Brand Matters More Than Ever
How To Create a Personal Brand (And Why It’s Important)
The Power of You: Why is Personal Branding Important for Professional Services Leaders
[/av_textblock] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='Tip of the week' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] “Breakthroughs occur not when someone works within the established paradigm but when assumptions are abandoned, rules are ignored, and creativity runs amok.” Mauro F. Guillén [/av_textblock] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='']

AESE insight #125

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Artigos e Recomendações de leitura' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #125 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/04/Fotos-oradores.png' attachment='8224268' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,12013' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Eduardo Pereira ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Diretor do PGL Porto e Professor de Fator Humano da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Haverá pior cego…? ou Os pontos cegos da liderança' color='' style='' custom_font='' size='' subheading_active='' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''][/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] "Não há pior cego do que aquele que não quer ver". A sabedoria deste adágio popular é de entendimento fácil (ou assim parece), e já foi utilizado em inúmeras obras literárias, mas a primeira menção a esta exata expressão é difícil de precisar. Talvez a forma mais antiga conhecida seja “(…) povo insensato, e sem coração, que tendes olhos e não vedes, que tendes ouvidos e não ouvis”* . Mas esta não corresponde exatamente à mesma frase.
O sentido da expressão de “não haver pior cego” é que a cegueira voluntária dá-se quando alguém se recusa a reconhecer a verdade ou a realidade, e pode configurar-se como mais prejudicial ainda do que a cegueira física, por ser uma escolha deliberada de ignorância.
Existem outras expressões próximas tais como "Antes cego dos olhos, que cego da alma" ou "O preconceito é a cegueira da razão".
Se a palavra “preconceito” for usada no sentido de discriminação de pessoas, poderemos entender que discriminar alguém através de certo preconceito, moralmente reprovável, não terá fundamentos na razão. Isso mesmo se observa nas nossas relações humanas, quando se torna difícil eliminar um desses preconceitos meramente através de argumentos racionais para com essa pessoa. A pessoa não se demove, a sua razão estará “cega”.
Por outro lado, também se pode referir ao sentido etimológico original, mais amplo, preconceito como um “conceito formado previamente, que influencia o nosso bom julgamento de uma determinada situação”. Preconceito, neste sentido estaria aproximado do termo “enviesamento” (bias, em inglês). "The human understanding when it has once adopted an opinion draws all things else to support and agree with it.“**
O enviesamento cognitivo acontece quando tendemos a usar, interpretar, e favorecer informações que confirmam as nossas crenças pré-existentes, e ao mesmo tempo dando menos relevância a informações contrárias. Ou seja, o preconceito não nos “cegará” totalmente a razão, mas pelo menos fará com quem o nosso uso dela não seja pleno.
A todos os líderes, o pleno uso da razão parece ser fulcral para tomarem boas (ou seja, prudentes) decisões. Assim, pela lógica, se é preciso não “cegar” a minha razão, então devo evitar o enviesamento e o preconceito (ou “pré-conceito”). No entanto, “pré-conceitos” são elementos que estamos constantemente a usar no exercício da gestão das organizações e na atuação de liderança, e ainda bem. Podem ser ferramentas muito úteis na tomada de decisão. A nossa experiência fortalece um conjunto de convicções que podem tornar as nossas decisões mais eficazes e sobretudo mais eficientes, rápidas. Não faria sentido partirmos todos os dias para um trabalho munidos apenas de uma “folha em branco”, começando e recomeçando, sem nenhum conceito prévio. Nem seria eficiente que, para cada situação que exigisse a nossa decisão, usássemos exaustiva e constantemente toda a informação disponível. Por vezes, “fechar um olho” parece ser mais adequado, se a nossa função prática é orientada ao “getting things done”.
Na obra de Homero, encontram-se umas criaturas caracterizadas por certa falta de visão, os ciclopes, que possuíam apenas um olho. Os ciclopes têm um significado simbólico rico e plural: podem representar a ausência de civilização, a barbárie, uma oposição de força bruta face à inteligência (de Ulisses). O seu olho singular pode ser interpretado como a existência de uma visão limitada, unidimensional e incapaz de perceber nuances, contrastando com a astúcia e perspicácia do herói da Odisseia. No entanto, os ciclopes também têm um lado positivo na mitologia (posterior), como produtores e construtores (seriam “engenheiros de chão de fábrica”?), são os ferreiros divinos que fabricavam raios para Zeus e armas para os deuses, e também lhes é atribuída a construção de colossais muralhas.
Este simbolismo da mitologia pode ajudar-nos a perceber que, por vezes, para nos focarmos numa tarefa específica, uma construção ou fabricação concreta, poderá ser útil não se “ver” tudo, e ter “apenas” um determinado ângulo de visão.
Como foi dito anteriormente, o mais provável é que o preconceito (e o enviesamento) não cegue totalmente a nossa razão, mas apenas crie alguns “pontos cegos” (blind spots ****, em inglês) que evitam que consigamos usar toda a informação disponível, e consequentemente a razão plena.
No caso específico do exercício da liderança (que será desenvolvido a seguir) é o que se tem chamado de “leadership blind spot” mas existem outros tipos de “pontos cegos” relevantes, e também já abordados na literatura, por exemplo:
  • Os “blind spots” no autoconhecimento pessoal – pode ser a situação em que desconhecemos algo sobre nós próprios, e que muitas vezes os outros até conhecem, e bem. Veja-se a conhecida ferramenta de psicologia “Janela Johari” e como nos relembra a importância de nos abrirmos ao feedback daqueles que nos rodeiam, sejam nossos aliados ou inimigos.
  • Os “blind spots” ao nível de uma organização – estes podem desenvolver-se numa organização como um mecanismo de defesa para lidar com problemas resultantes das tentativas sucessivas para implementar estratégias ou objetivos irrealistas. Esses objetivos irrealistas originam processos de divisão, de culpabilização e de idealização entre as pessoas, e que permitem que a organização persista em linhas de ação provadamente malsucedidas 3 . Num nível menos estratégico, das funções de uma organização, há inúmeros tipos de “pontos cegos” que podem ser observados. Apenas para citar alguns: 1) na área financeira ao se ignorarem certos dados (financeiros e não financeiros) que têm impacto no desempenho, e também nos casos em que se ignoram riscos que sejam difíceis de quantificar e expressar em termos numéricos; 2) na área de operações ao não se calcular com precisão e regularidade a capacidade da força de trabalho, ou nos casos em que se planeie para condições médias sem ter em conta possíveis variações importantes; 3) na área do marketing ao se focar excessivamente na marca deixando de “ver” a experiência do cliente, ou nos casos em que se criam segmentos rígidos que não refletem a complexidade das identidades do cliente.
  • Os “blind spots” ao nível de uma comunidade inteira (ou uma corporação) – Um livro recente tratou este assunto usando como exemplo empírico os diversos pontos cegos no sistema de saúde americano com casos reais, tais como: a falta de transparência em resultados hospitalares, a "cultura do silêncio" entre médicos que não reportam erros ou práticas questionáveis de colegas, cirurgias e procedimentos desnecessários realizados por razões financeiras, informações inadequadas para os pacientes tomarem decisões informadas, o marketing hospitalar enganoso, a tecnologia médica adotada sem evidências adequadas de eficácia, entre outros. O autor argumenta que esses pontos cegos contribuem significativamente para erros médicos, que ele sugere serem a terceira principal causa de morte nos Estados Unidos.

Especificamente sobre pontos cegos da liderança (“Leadership blind spots”) que devemos evitar, apresentam-se alguns exemplos dos mais comuns.
Sobrestimar as próprias forças. É muito frequente que avaliemos as nossas capacidades de forma mais positiva do que os nossos colaboradores as percebem. Justamente quando temos pouca experiência numa certa área do conhecimento pode levar a que nos consideremos mais competentes do que realmente somos, por ignorarmos o potencial. A nossa posição hierárquica, e as funções associadas como as de avaliação dos outros, pode reduzir a vontade dos nossos colaboradores oferecerem críticas construtivas, e o efeito de "isolamento do poder" resultar em menos oportunidades para receber feedback honesto e direto. Além disso, dá-se aqui também um enviesamento cognitivo relacionado com uma certa “arrogância do sucesso”, quando o sucesso passado pode criar excesso de confiança ou mesmo arrogância, e os sucessos são atribuídos às nossas próprias competências, enquanto os fracassos são explicados por fatores externos.
Avaliar positivamente (apenas) pessoas semelhantes. Acontece quando selecionamos e recrutamos, mas também quando promovemos, pessoas com características semelhantes a nós próprios. Este processo origina equipas excessivamente homogéneas que depois partilham dos mesmos pontos cegos que nós próprios. Isto origina também que fiquemos com “cegueira” para talentos atípicos, ou seja não conseguirmos reconhecer o potencial em pessoas que tenham percursos, formação, e traços não convencionais, e/ou diferentes dos nossos.
Avaliar apenas o que é (facilmente) mensurável. Em parte, é o velho dilema objetividade versus subjetividade, em que muitas vezes damos maior ênfase ao que conseguimos medir com rigor, do que àquilo que é realmente importante. Por exemplo, é frequente que nos procuremos escudar num excessivo foco nas políticas formais negligenciando a cultura informal, as normas culturais reais e a própria identidade das outras pessoas. Leva muitas vezes a que os resultados se convertam no único fim em si mesmo, à custa da indiferença à forma como esses resultados são alcançados, por exemplo quando subestimamos o impacto da cultura no desempenho.
Delegar de forma insuficiente. Quando delegamos formalmente mas continuamos a controlar exageradamente cada detalhe e até interferindo na atividade da pessoa a quem delegámos, pode dar-se a ilusão que estamos a “ver” mais e melhor, pois afinal estamos mais “em cima”. No entanto, a realidade é tudo ao contrário: deixamos de ver que o delegado não tem responsabilidade, nem tem o poder necessário para tomar decisões, e que nos devolvem problemas, que nós aceitamos receber em vez de orientarmos e capacitarmos para que encontrem soluções. Dá-se a chamada “microgestão” e a falha em empoderar as pessoas adequadamente. Seja qual for a razão para o fazermos (perfeccionismo, medo de perder o controlo, o prazer que temos na execução, ou a falta de confiança), estas ações impedem a delegação efetiva.
Cair na armadilha dos “pontos cegos” normalmente não acontece por desonestidade, mas sim por descuido. No entanto a desonestidade também pode acontecer.
Pauline Stacey foi assassinada em Londres, pelo seu companheiro, que assim esperava herdar a sua fortuna. O mistério adensou-se porque ela estava totalmente sozinha quando caiu no poço do elevador do seu prédio, no preciso instante em que o presumível suspeito do crime estava a fazer uma “performance” em público, na sua varanda uns andares acima, com inúmeras testemunhas que o ilibavam perfeitamente. Tudo é desvendado no conto ficcional *****, de Chesterton, quando finalmente o detetive da história revela um detalhe que mais ninguém, exceto o assassino e a sua irmã, conhecia: Pauline torna-se totalmente cega, já há muito tempo, mas conseguiu esconder esse fato de quase todos.
Imaginemos agora dois tipos de situação: um quando uma pessoa finge que sabe algo que realmente não sabe, e outro quando a pessoa finge que não sabe algo que sabe. Este último caso é muito mais frequente nos dias de hoje, apesar de poder ser menos evidente. Em inúmeras discussões, reuniões, publicações, opta-se por não dizer tudo, não confrontar, ou porque não possuímos argumentação suficiente, ou porque dá trabalho, ou porque queremos “ficar bem” e não ir “contracorrente”. Estes dois tipos de situação não devemos chamar nem confundir com os “blind spots”, mas poderão ser chamados de “desonestidade intelectual”.

1) (Jeremias 5:21) 2) (Francis Bacon, Novum Organum) 3) Fotaki, Marianna, and Paula Hyde. "Organizational blind spots: Splitting, blame and idealization in the National Health Service." Human relations 68.3 (2015): 441-462. 4) (livro "Blind Spots" de Dr. Martin Makary, cirurgião e professor no Johns Hopkins University School of Medicine) 5) (“O Olho de Apolo”, de Gilbert Keith Chesterton) [/av_textblock] [/av_two_third][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/04/Fotos-oradores-1.png' attachment='8224325' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-125-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Reindustrialização da Europa: uma prioridade adiada? Diagnóstico da situação atual' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] António Manuel Vaz, Professor de Operações da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/04/Luís-Cabral-Fotos-oradores.png' attachment='8224270' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-125-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Os pobres decidem mal' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Luís Cabral, Professor da Universidade de Nova Iorque e colaborador na AESE Business SAchool [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_third][/av_section][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='As recomendações de leitura' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] How AI Can Help Managers Think Through Problems What Sets AI-Driven Companies Apart How AI is transforming strategy development 6 Ways AI Changed Business in 2024, According to Executives [/av_textblock] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='Tip of the week' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] “In the business world, the rearview mirror is always clearer than the windshield.” Warren Buffett [/av_textblock] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='']

AESE insight #125

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Artigos e Recomendações de leitura' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #125 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/04/Fotos-oradores-1.png' attachment='8224325' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,72346' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='António Manuel Vaz' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Professor de Operações da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Reindustrialização da Europa: uma prioridade adiada? Diagnóstico da situação atual ' color='' style='' custom_font='' size='' subheading_active='' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''][/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] A 9 de setembro de 2024, Mario Draghi apresentou o relatório sobre o futuro da economia e da competitividade da UE. Este exercício de análise e planeamento estratégico, que complementa o relatório Letta sobre o mercado único publicado em maio do mesmo ano, faz um diagnóstico assertivo da situação atual da economia europeia e propõe um conjunto de medidas para desenvolver a indústria necessária à transição verde e à autonomia estratégica do bloco europeu. Adicionalmente, o relatório identifica formas de mobilizar o investimento necessário para tal, lançando as bases para a reindustrialização da Europa.
O relatório é claro quanto ao diagnóstico. O crescimento económico da UE tem sido consistentemente inferior ao dos EUA ao longo das últimas duas décadas, enquanto a China tem vindo a recuperar rapidamente o seu atraso. A diferença entre a UE e os EUA em termos de PIB, a preços de 2015, aumentou gradualmente de pouco mais de 15% em 2002 para 30% em 2023. Esta diferença é explicada pela menor produtividade europeia (que contribui em cerca de 72% para esta diferença), a qual se deve em parte a um efeito de portefólio, visto o setor que mais afetou os índices de produtividade nas últimas décadas ter sido o setor tecnológico, com uma presença menor na UE. Por outro lado, a China é atualmente uma economia maior do que a UE, sendo líder mundial na indústria transformadora. A economia chinesa, que em 2024 representava cerca de 17% do PIB global, é equivalente à da UE (17%), embora ainda esteja atrás dos EUA (26%). O valor acrescentado total gerado pelo setor industrial chinês (31%) é quase igual ao valor gerado pelos EUA e pela UE em conjunto.
Adicionalmente, a participação da UE no comércio mundial está a diminuir, com uma queda significativa desde o início da pandemia, e a posição relativa da Europa no que se refere às tecnologias avançadas que impulsionarão o crescimento futuro está em declínio. Apenas quatro das 50 maiores empresas de tecnologia do mundo são europeias. Entre 2013 e 2023, a participação da UE nas receitas globais no mercado da tecnologia caiu de 22% para 18%, enquanto a participação dos EUA subiu de 30% para 38%.
O desafio para a UE é considerável, pois se não conseguir aumentar a sua produtividade e o seu potencial de crescimento num contexto de envelhecimento da população, o seu modelo social e o bem-estar dos seus cidadãos podem ficar comprometidos. A Europa precisa urgentemente de acelerar o seu ritmo de inovação para recuperar a liderança no setor industrial.
Draghi propõe uma mudança radical neste domínio, sugerindo uma política industrial a nível europeu, coordenada centralmente, tal como acontece nos EUA e na China. O desenvolvimento desta política deverá contribuir para a concretização dos dois grandes objetivos para as próximas décadas: a descarbonização da economia e uma maior autonomia europeia, tanto económica como em termos de segurança, reduzindo a dependência do resto do mundo e aumentando a segurança do bloco europeu. Estes objetivos são ainda mais críticos no atual contexto geopolítico turbulento, agravado nos últimos meses pela alteração radical da posição dos EUA face ao comércio internacional, que coloca em causa alguns dos princípios que considerávamos consolidados. Trata-se, portanto, de um desafio existencial cujo resultado moldará o futuro de gerações.
Um novo paradigma para a atividade industrial europeia
Ao analisarmos os momentos verdadeiramente transformacionais da atividade produtiva ao longo da história, podemos identificar três grandes marcos. A 1.ª Revolução Industrial, iniciada na Europa no final do século XVIII, introduziu o conceito de mecanização, sobretudo com a invenção da máquina a vapor, tornando obsoleta a produção artesanal que vigorava até então. A partir de 1870, a eletricidade, o surgimento das linhas de montagem e a divisão do trabalho baseada no taylorismo, um sistema de organização do trabalho que consiste na divisão de tarefas, conduziu à 2.ª Revolução Industrial. Já a 3.ª, também conhecida como Revolução Digital, teve início na década de 1970 e foi impulsionada pelo emprego das primeiras tecnologias digitais no processo produtivo.
A visão sobre a perda de competitividade da indústria europeia face a outros blocos económicos não é nova e tem sido alvo de debate alargado e de inúmeras iniciativas nos últimos anos para tentar resolver o problema. Em 2013, a iniciativa alemã Plattform Industrie 4.0, que visava responder ao declínio do peso da indústria no PIB e à consequente perda de postos de trabalho no setor, que afetava particularmente a Alemanha enquanto principal potência industrial europeia, já destacava a importância de um novo paradigma industrial como fator crítico para a competitividade europeia no contexto global. O catalisador para esta mudança era a aplicação da tecnologia, com o objetivo de substituir o fator trabalho pelo fator capital. Este conceito foi adotado a nível mundial ao longo do tempo, dando origem à designação Indústria 4.0 ou quarta revolução industrial. A sua génese assenta num novo paradigma baseado na digitalização do setor produtivo, através da criação de "fábricas inteligentes", que integra tecnologias disruptivas tais como a Internet das Coisas (IOT), Cloud Computing, Inteligência Artificial (AI), Fabrico Aditivo e Analytics.
De acordo com um estudo recente da consultora McKinsey, as empresas que implementaram com sucesso estas tecnologias registaram reduções de 30 a 50% no tempo de indisponibilidade de máquinas, um aumento de 15 a 30% na produtividade, um aumento de 10 a 30% na produção e reduções de 10 a 20% nos custos de não qualidade. Estas inovações provocaram adicionalmente impactos em toda a cadeia de valor que, embora difíceis de medir, são ainda mais importantes: maior flexibilidade para responder à procura, maior rapidez no lançamento de produtos no mercado e melhor integração da cadeia de abastecimento.
Infelizmente, mais de uma década depois, o diagnóstico e a noção de urgência na ação identificadas nos dois relatórios acima referidos são os melhores indicadores de que não avançamos ao ritmo necessário e de que, em vez de reduzir, aumentamos a distância em relação a outros blocos económicos neste domínio. O Fórum Económico Mundial, através da sua iniciativa Global Lighthouse Network (GLN), identifica líderes no ecossistema produtivo que alcançaram um impacto excecional na produtividade e sustentabilidade através da transformação digital. Analisando a distribuição geográfica das empresas que compõem esta rede de excelência, verificamos que 41% estão localizadas na China, 20% no resto do continente asiático e apenas 28% na Europa. Este é um exemplo paradigmático de como, sendo a Europa a primeira a identificar o efeito transformador que as novas tecnologias teriam no processo produtivo, acabou por adotar as referidas tecnologias mais lentamente.
O papel dos gestores
A inovação e a transformação digital são cruciais para a reinvenção da base produtiva. Embora muitas iniciativas ao nível das políticas públicas sejam fundamentais para superar obstáculos estruturais que impedem as empresas de implementar e escalar estes processos de transformação, os gestores também têm um papel relevante na identificação e aplicação de estratégias de criação de valor nas suas empresas.
Analisando o que faz com que as empresas da Global Lighthouse Network se destaquem, verificam-se vários pontos comuns:

Foco no Processo - resistem à tentação de investir em cada nova tendência tecnológica que surge, investindo, em vez disso, cerca de quatro vezes mais na otimização dos processos e fatores humanos do que na tecnologia. O valor acrescentado de uma nova tecnologia raramente está na tecnologia em si, mas nas melhorias de processo que potencia. “Não automatizar um mau processo” ou “Não otimizar aquilo que não deveria existir” são dois princípios básicos, mas muitas vezes esquecidos.
Investir em Competências – não acreditam que a tecnologia por si só impulsiona a transformação digital. Em vez disso, fazem da transformação digital um trabalho de todos, integrando a tecnologia com as competências de negócio e digitais necessárias à reengenharia dos processos.
Produtização como forma de escalar – consideram critica a capacidade de produtizar as soluções desenhadas para não cair no purgatório dos projetos piloto, construindo manuais, procedimentos e ferramentas modulares, universalmente acessíveis, que permitem a evolução ao longo do tempo. O objetivo é que os trabalhadores do chão de fábrica possam aproveitar o potencial destas soluções sem terem conhecimentos demasiado especializados.
Abordagem centrada no ser humano– compreendem que a taxa de adesão continua a ser o fator crítico no processo de transformação digital. Para sustentar o seu impacto, é necessária uma abordagem centrada no ser humano para o desenho, implementação e gestão da mudança, em vez de uma solução "one size fits all". Desenham sistemas e interfaces que potenciam os pontos fortes dos colaboradores, num cenário em que a tecnologia apoia as competências das pessoas em vez de suplantá-las. Investem nas suas forças de trabalho, promovendo ambientes em que a inovação vem do chão de fábrica e não da gestão, envolvendo os colaboradores de forma holística no desenho e desenvolvimento de novas soluções. Como resultado, obtiveram uma redução média de 10-20% em tarefas sem valor acrescentado e uma melhoria de 25-30% na produtividade do trabalho.
Dos gestores não se espera que tenham o domínio das tecnologias, mas é critico que tenham a capacidade de articular o valor do digital para o futuro das suas organizações e consigam liderar de forma eficiente o processo de transformação. De acordo com um estudo da consultora BCG, 70% dos programas de transformação digital não atingem os seus objetivos, muitas vezes com consequências dramáticas para as organizações. Para evitar estas estatísticas de fracasso, esse mesmo estudo indica que é fundamental que os gestores sejam capazes de responder às seguintes questões:
Visão digital - como é que o digital está a mudar o setor? Que novas ofertas, modelos operacionais e modelos de negócios é que pode possibilitar? Que novos rivais pode capacitar?
Avaliação da vantagem competitiva - Como é que o digital está a afetar a nossa vantagem competitiva? Em que áreas estamos bem posicionados? Em que áreas estamos em desvantagem?

Lista priorizada de apostas digitais - quais as oportunidades que são consistentes com a estratégia de negócio, com base no seu potencial de valor e competências? Em que sequência devem ser abordadas?  Sem uma direção clara, a amplitude de possibilidades e a variedade de casos de uso e tecnologias podem fazer com que as organizações se vejam atoladas no purgatório de projetos piloto intermináveis que nunca acabam por escalar ou criar valor real.

Gap Analysis - Com base nas prioridades, quais são as lacunas em termos de recursos, organização e sistemas que necessitam de ser colmatadas? É fundamental investir nas pessoas. Sem os recursos e competências necessários, o processo de transformação terá poucas ou nenhumas probabilidades de ser bem-sucedido. No entanto, isto não significa que as competências digitais sejam o centro do processo de transformação. É fundamental garantir um equilíbrio adequado entre estas e as competências de negócio, visto a tecnologia não ser um fim em si mesmo, mas sim um catalisador para potenciar uma estratégia empresarial.
Roadmap de transformação - quais são os prazos, metas e responsabilidades para cada um dos programas? Que ações são necessárias para obter financiamento? É fundamental estabelecer um modelo de governação adequado, tendo sempre em conta que a agenda digital é liderada pelo topo.
Um apelo à ação
Apesar de o tema da reindustrialização da Europa, e especificamente de Portugal, ocupar a agenda política e mediática há muito tempo, parece agora haver uma conjugação de fatores e vontades que podem ser diferenciais face ao passado. A noção de urgência é o maior catalisador da mudança e, atualmente, já não há grandes divergências sobre a necessidade de ação imediata. No entanto, não podemos atingir este objetivo cometendo os erros do passado, nomeadamente desenvolvendo um setor industrial baseado na lógica de baixos salários e baixa produtividade, que não será verdadeiramente sustentável nem capaz de competir no mercado global.
Fontes: [/av_textblock] [/av_two_third][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/04/Fotos-oradores.png' attachment='8224268' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-125/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Haverá pior cego…? ou Os pontos cegos da liderança ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Eduardo Pereira , Diretor do PGL Porto e Professor de Fator Humano da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/04/Luís-Cabral-Fotos-oradores.png' attachment='8224270' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-125-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Os pobres decidem mal' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Luís Cabral, Professor da Universidade de Nova Iorque e colaborador na AESE Business SAchool [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_third] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='As recomendações de leitura' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] How AI Can Help Managers Think Through Problems What Sets AI-Driven Companies Apart How AI is transforming strategy development 6 Ways AI Changed Business in 2024, According to Executives [/av_textblock] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='Tip of the week' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] “In the business world, the rearview mirror is always clearer than the windshield.” – Warren Buffett [/av_textblock] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='']

AESE insight #125

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Artigos e Recomendações de leitura' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #125 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/04/Luís-Cabral-Fotos-oradores.png' attachment='8224270' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,11942' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Luís Cabral' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Professor da Universidade de Nova Iorque e colaborador na AESE Business SAchool [/av_heading] [/av_one_third][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Os pobres decidem mal ' color='' style='' custom_font='' size='' subheading_active='' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''][/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Sem prejuízo da importância dos incentivos económicos, a perspectiva de que os apoios sociais perpetuam a pobreza é tanto injusta como incorrecta
Os leitores de uma certa idade recordarão a canção ‘Liberdade’, de Sérgio Godinho (álbum “À Queima-Roupa”, 1974). As palavras lembram-nos que “só há liberdade a sério quando houver/ a paz, o pão/ habitação/ saúde/ educação”. (Para melhor efeito, as palavras devem ser antecedidas de um “ai” e cantadas com o ritmo sincopado do original, uma espécie de pré-história do rap.) Para que fique claro, discordo profundamente da mensagem central, nomeadamente a necessidade da propriedade colectiva dos meios de produção. Aliás, assim como Zeca Afonso escreveu o ‘hino’ do 25 de Abril, ‘Liberdade’ pode ser considerada como a ‘marcha oficial’ do 11 de Março e da onda de nacionalizações que se seguiu.
Embora não partilhe a perspectiva marxista de Sérgio Godinho, a frase central de ‘Liberdade’ tem que se lhe diga. A liberdade é uma realidade multifacetada e complicada, impossível de tratar num artigo de 4000 caracteres incluindo espaços. Poderia citar Isaiah Berlin, Tomás de Aquino, e uma multidão de pensadores desde Aristóteles até aos nossos dias; mas, como admitia José Severino, “eu é mais bolos”, pelo que me centro aqui na ideia de que a liberdade passa também por um mínimo de condições materiais: a liberdade económica.
Segundo David Strayer, Frank Drews e Dennis Crouch, “as deficiências associadas à utilização de um telemóvel durante a condução podem ser tão profundas como as associadas à condução sob o efeito do álcool” (artigo de 2016 na revista “Transportation Research”). O efeito da conversa telefónica é diferente do efeito do álcool: enquanto que um embriagado tende a ser mais agressivo na condução, o condutor que conversa ao telefone — mesmo que em modo hands-off — reage mais lentamente a variações nas condições externas. Seja como for, o resultado final é semelhante: a probabilidade de acidente é maior.
Eldar Shafir, professor de Psicologia na Universidade de Princeton que falou nas Conferências do Estoril há um par de anos, oferece-nos uma das melhores explicações da liberdade económica. Juntamente com o economista Sendhil Mullainathan e outros, Shafir transfere a lógica do condutor distraído para o estudo das famílias pobres. A tese central é que a pobreza não se limita a um défice de recursos materiais, incluindo também o contexto em que as decisões são tomadas. O pai ou a mãe de uma família pobre estão constantemente pensando como pagar a conta do supermercado hoje ou a conta da electricidade amanhã. Estas ocupações e preocupações enchem o “espaço mental” de tal forma que as famílias pobres não pensam num horizonte temporal suficientemente longo e, como tal, tomam decisões erradas.
As políticas públicas podem ajudar no alívio da “carga cognitiva” da pobreza. Por exemplo, várias experiências mostram que a simplificação das candidaturas a auxílios sociais tem um enorme efeito na probabilidade de sucesso dos mesmos.
Os programas de literacia financeira também desempenham um papel importante. Por exemplo, muitos americanos pobres caem na armadilha dos cartões de crédito (com taxas de juro altíssimas) mesmo quando existem alternativas mais razoáveis de gestão da dívida. Sem prejuízo destes programas, uma política pública particularmente efectiva parece ser simplesmente dar dinheiro às famílias pobres. Os economistas são treinados para pensar que isto não é boa ideia: um dos princípios centrais da Economia é que as pessoas actuam com base em estímulos externos. Neste sentido, dar dinheiro sem nada em troca faz as pessoas preguiçosas, desincentiva os pobres a procurar emprego ou outras fontes de rendimento.
Sem prejuízo da importância dos incentivos económicos (ver o nome genérico da minha coluna), a perspectiva de que os apoios sociais perpetuam a pobreza é tanto injusta como incorrecta. Muitas vezes, a permanência na pobreza resulta não tanto dos apoios sociais como da falta desses apoios — e a carga cognitiva que leva os pobres a tomar decisões económicas erradas.
As políticas públicas podem ajudar no alívio da “carga cognitiva” da pobreza. Várias experiências mostram que a simplificação das candidaturas a auxílios sociais tem um enorme efeito na probabilidade de sucesso dos mesmos
Luís Cabral escreve de acordo com a antiga ortografia

Artigo publicado no Expresso [/av_textblock] [/av_two_third][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/04/Fotos-oradores.png' attachment='8224268' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-125/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Haverá pior cego…? ou Os pontos cegos da liderança ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Eduardo Pereira , Diretor do PGL Porto e Professor de Fator Humano da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/04/Fotos-oradores-1.png' attachment='8224325' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-125-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Reindustrialização da Europa: uma prioridade adiada?' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] António Manuel Vaz, Professor de Operações da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][/av_section][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='As recomendações de leitura' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] How AI Can Help Managers Think Through Problems What Sets AI-Driven Companies Apart How AI is transforming strategy development 6 Ways AI Changed Business in 2024, According to Executives [/av_textblock] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='Tip of the week' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] “In the business world, the rearview mirror is always clearer than the windshield.” – Warren Buffett [/av_textblock] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='']