AESE insight #129

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Artigos e Recomendações de leitura' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #129 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/10/1.png' attachment='8229988' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,11583' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Fátima Carioca' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Dean da AESE Business School e Professora de Fator Humano na Organização, [/av_heading] [/av_one_third][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Lições da Ciência' tag='h3' style='' size='' subheading_active='' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''][/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Outubro é, tradicionalmente, um mês de eventos, entre eles, um de caráter mundial e sempre aguardado: a atribuição dos Prémios Nobel. De entre estes, dá-se particular destaque, por razões legítima e óbvias, aos que se referem à Paz e à Economia, mas existem outros, nas áreas científicas, não menos relevantes. Em 2025, foram distinguidos avanços nos campos da física quântica, de novos materiais e da imunologia.
O Prémio Nobel da Física, concedido a John Clarke, Michel H. Devoret e John M. Martinis, reconheceu o trabalho destes cientistas no domínio da computação quântica e da criptografia quântica, possibilitando esperar que, num futuro próximo, possamos dispor de dispositivos quânticos mais robustos, processos de computação muito mais potentes e sistemas de comunicação ultra seguros. Usando técnicas matemáticas não acessíveis aos computadores clássicos, a computação quântica tem o potencial de resolver problemas complexos e possibilitar a evolução em áreas muito diversas, que vão desde a inteligência artificial à biologia. Os algoritmos quânticos fundamentam-se numa nova abordagem, criando espaços computacionais multidimensionais que replicam o comportamento dos fenómenos em estudo. Por exemplo, de forma simplificada, se se quiser entender como uma molécula se comporta em determinadas circunstâncias, um computador quântico é capaz de “imitar” o próprio sistema molecular.
Já o Prémio Nobel da Química, atribuído a Susumu Kitagawa, Richard Robson e Omar M. Yaghi, distinguiu o seu trabalho em estruturas moleculares denominadas Metal–Organic Frameworks, (MOF). Estas arquiteturas oferecem espaços internos controlados por átomos metálicos e moléculas orgânicas, capazes de armazenar gases, capturar dióxido de carbono, armazenar pequenas moléculas ou catalisar reações químicas. A relevância desta descoberta é dupla: por um lado, permite projetar materiais com funções precisas (filtragem, armazenamento de energia, descontaminação) que, por seu turno, abrem as portas para aplicações sustentáveis, como captura de emissões, purificação de água ou armazenamento de gases com alta eficiência. A longo prazo, estes materiais podem ser essenciais na transição energética e na criação de tecnologias limpas.
Por último, o Prémio Nobel da Medicina foi atribuído a Mary E. Brunkow, Fred Ramsdell e Shimon Sakaguchi pelas suas descobertas sobre a “tolerância imunitária periférica”. Estes investigadores identificaram mecanismos que regulam a forma como o sistema imunitário evita atacar tecidos saudáveis do próprio organismo, essenciais para prevenir doenças autoimunes. Esta descoberta é de elevado valor, uma vez que compreender como se mantém a tolerância imunológica abre caminho para terapias mais seguras e específicas.
O que têm de comum estes Prémios? Desde logo, qualquer um destes trabalhos aplica o conhecimento e a investigação científica a um tema de grande atualidade e de grande relevância para a vida humana. E essa aspiração a que o trabalho que se realiza tenha um propósito maior, um sentido mais além do que o gozo da atividade em si mesma, não só tem mérito, como eleva a própria humanidade.
Sem dúvida, a genialidade do trabalho de qualquer um destes cientistas, bem como a amplitude do seu impacto já são de premiar. Contudo, convido a ir mais longe, refletir em cada um dos casos e transportar para a nossa vida diária algumas outras lições bem mais comuns.
Em primeiro lugar, a capacidade de olhar o problema de forma radicalmente diferente que potencia a criação de soluções inovadoras. Ex: podemos investir na evolução dos computadores clássicos ou desenvolver computadores quânticos para resolver problemas de tal forma complexos que pareciam inacessíveis. Por vezes, faz toda a diferença ver a mesma paisagem, mas de outra perspetiva e descobrir caminhos novos.
Em segundo lugar, a capacidade de discernir e optar por decisões que visam a sustentabilidade da vida, seja da vida do negócio, da empresa, da família ou da vida humana em geral. Há soluções rápidas e fáceis que são tentadoras, contudo, podem hipotecar o futuro. E da mesma forma, há decisões estratégicas cujo resultado não é imediato, os seus frutos colhem-se no longo prazo, mas que dão futuro.
Em terceiro lugar, a capacidade de pensar sistemicamente, para desenvolver imunidade e ganhar resiliência. É um seguro contra as tempestades, reforça a confiança em nós mesmos e na instituição e desenvolve o otimismo quanto ao futuro, indispensável para lá chegar.
Todos percebemos a magnitude e a rapidez da mudança no tempo em que vivemos. A novidade, o “novo” surpreende-nos constantemente: no domínio da tecnologia, da ciência ou da economia, mas também nas aspirações das pessoas, na cultura, na sociedade ou no cenário internacional.
Por vezes, podemos ver a rapidez da mudança, o surgimento do que é novo como uma contrariedade ou um obstáculo. Podemos também dar connosco a pensar na volatilidade de muitas dessas coisas novas, ou que a sua complexidade e dimensões nos excedem. No entanto, mais além destas considerações, a verdade é que o novo afeta-nos, o novo interpela-nos, o novo deve interessar-nos. Esta capacidade de pensamento sistémico, diferenciado, crítico, disruptivo, inteligente, em tempos complexos, incertos e, sobretudo, desconhecidos revela-se, então, fundamental, enquanto nos impele a ir mais longe, a preocuparmo-nos com as questões da sociedade, a inquietarmo-nos com os problemas de cada um e da humanidade. Não para que fiquemos paralisados com a magnitude da missão, mas para que, em conjunto com outros que possam despertar ideias e sinergias, alimentemos a esperança fazendo o bem devido a cada dia.

Artigo publicado no Dean's Corner do Jornal de Negócios [/av_textblock] [/av_two_third][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/10/3.png' attachment='8229990' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,https://www.aese.pt/aese-insight-129-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Fazer a diferença no missing middle' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Agostinho Abrunhosa Membro da Direção, Diretor do AESE Executive MBA e Professor de Operações, Tecnologia e Inovação [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/10/4.png' attachment='8229991' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-129-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' 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av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Why 95% of Enterprise AI Investments Fail to Deliver
Soft Skills Matter Now More Than Ever, According to New Research
How CEOs Can Conquer Traditional Innovation Tradeoffs [/av_textblock] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='Tip of the week' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] “O valor de uma empresa mede-se pela formação dos homens que a integram, que tem de ser considerada um investimento, uma poupança, uma apólice de seguro." Raul Diniz, Inspirando Líderes, AESE. [/av_textblock] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='']

AESE insight #129

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Mas a questão não é só produtividade. A pergunta relevante é “como trabalhamos e aprendemos com estas ferramentas?”. A dúvida já não é se usamos ou não IA, mas como evitar que nos enfraqueça. É fácil cair na tentação da resposta rápida, que até pode ser útil, mas devemos desconfiar, validar e aprofundar nas fontes.
A tecnologia parece dar-nos superpoderes, mas traz responsabilidade. Vemos estudantes de medicina a usar IA para simulações de diagnóstico, professores a criar cenários, ou softwares que ajustam exercícios à medida de cada aluno. A IA não pode substituir professores ou alunos, deve ser complementar e libertar tempo para o debate, a reflexão e o aprofundamento. A aprendizagem está na junção entre experimentação e reflexão.
O livro Human + Machine chama a este espaço o missing middle: o encontro entre a velocidade da máquina e a empatia humana. Por outro lado, Ravi Bapna e Anindya Ghose, autores de Thrive, lembram que sem bem-estar não há aprendizagem ou inovação sustentáveis. Não basta usar IA pela rapidez ou eficiência; é preciso garantir que devolve tempo para cuidarmos de nós e dos outros, para descansar e dar sentido ao que fazemos.
Claro que há muitos riscos. Já vi respostas do chatGPT cheias de confiança, mas erradas. Estas “alucinações” lembram-nos que não podemos desligar a desconfiança. Há ainda a tentação de usar IA para “despachar” trabalhos, o que enfraquece competências essenciais como a escrita, a análise ou a capacidade de argumentar.
Por outro lado, há desafios estruturais a considerar: nem todos têm o mesmo nível de literacia digital ou capacidade crítica. Isso afeta e muito como interagem com a IA. Para alguns, a tecnologia é aliada na aprendizagem; para outros, pode ser fonte de confusão, erro ou dependência. A regulação, formação em IA, a inclusão digital e o desenvolvimento de competências críticas são, por isso, urgentes.
Apesar de tudo, alguns riscos podem ser oportunidades. Se estivermos atentos obrigam-nos a fazer melhores perguntas, a verificar as fontes e a comparar perspetivas. É preciso avaliar e gerir os riscos para ampliar o potencial. Tal como num bom debate em sala de aula, a interação com a máquina pode ser um meio para ir mais longe.
O maior risco não está só na IA que erra. Está também em nós, se abdicarmos de aprender, pensar e refletir, e se não procurarmos que todos o possam fazer. Se usada como complementar, com consciência e propósito, a IA pode não nos tornar menos, mas sim mais criativos, inteligentes e humanos. 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[av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/10/1.png' attachment='8229988' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-129/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Lições da Ciência' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' 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School e Médico Psiquiatra [/av_heading] [/av_one_third][/av_section][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='As recomendações de leitura' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Why 95% of Enterprise AI Investments Fail to Deliver
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AESE insight #129

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O desafio de olhar o mundo através da música continua a revelar-se uma das melhores formas de compreender a genialidade da criação humana.
Sou, como já confessei, um amante da música — da boa música — e desta vez trago outro exemplo de como a arte e o marketing podem caminhar de mãos dadas para criar algo maior do que um simples produto: Brothers in Arms, dos dIRE sTRAITS (é mesmo assim que, entre os fanáticos, escrevemos o nome da banda desde que esta lançou em 1984 o álbum ao vivo "aLCHEMY", e em que durante a respectiva tournée nasceu o Brothers in Arms).
Lançado em 1985, este álbum não é apenas uma coleção de canções excecionais — é um marco na história da música e um verdadeiro case study de inovação, posicionamento e branding.
A ideia
A primeira vez que ouvi o Brothers in Arms (o meu Padrinho Fausto Rodrigues ofereceu-mo pelos meus 14 anos em 1985) percebi que estava perante algo diferente. Havia ali uma sonoridade cristalina, uma produção irrepreensível, uma clareza quase cirúrgica — e, ao mesmo tempo, uma emoção profunda na guitarra e na voz inconfundíveis de Mark Knopfler.
Era um som limpo, elegante e sofisticado, refletindo uma época em que a música se tornava também um produto tecnológico. Brothers in Arms foi o primeiro grande álbum totalmente gravado em digital, e o primeiro a ser amplamente distribuído em CD — um salto quântico na forma de consumir música.
Foi a Philips que, com este álbum, lançou a tecnologia CD, uma parceria improvável, feliz e bem-sucedida.
Customer centric
O álbum nasceu com o ouvinte no centro da equação. Mark Knopfler e a banda perceberam que o público estava pronto para uma nova experiência sonora: mais nítida, mais imersiva, mais moderna.
Os dIRE sTRAITS compreenderam o que o cliente — o fã — procurava: qualidade, autenticidade e narrativa, e alargaram a sua base de clientes com o Brothers in Arms.
Cada faixa foi pensada para oferecer uma experiência emocional completa:

So Far Away fala da distância e da solidão modernas das sociedades ocidentais; Money for Nothing é uma crítica mordaz à cultura do estrelato e ao consumo fácil, mas ironicamente tornou-se um hino dessa mesma cultura. A ideia surgiu ao Mark num department store em Nova Iorque (cidade de onde estou a escrever-vos este artigo!) quando um americano de classe média comentava o que passava nas televisões e observava os microondas à venda nas prateleiras. Posteriormente Sting ajudou a transformar a canção num ícone genial, e a MTV transformou-se numa marca global com esta canção; Your Latest Trick é pura sofisticação melódica; Brothers in Arms é uma canção imortal sobre empatia e humanidade e o desastre que sempre é a guerra. Why Worry, The Walk of Life, Ride Across the River, The Man’s Too Strong e One World são hinos que vão da balada ao pop e ao rock quase metálico.

A banda, sem o saber, praticava o customer centricity antes de ser moda: criava valor genuíno para o público, e não apenas vendia música.
Produto
O produto era — e é — perfeito.
Gravado nos AIR Studios de George Martin, em Montserrat, Brothers in Arms resultou de um processo de produção obsessivo e inovador. O som digital de 16 bits foi explorado até ao limite, com Knopfler e o produtor Neil Dorfsman a perseguirem a pureza tonal e o equilíbrio de cada instrumento, rezam as más-línguas que foi, quase, totalmente gravado ao vivo.
O álbum tornou-se uma referência de qualidade técnica e estética. Foi o “produto certo” no “momento certo”: a transição do vinil para o CD, do analógico para o digital, e do som cru dos anos 70 para a sofisticação sonora dos anos 80.
Como qualquer grande marca, os dIRE sTRAITS conseguiram unir inovação tecnológica, design (a capa minimalista com a guitarra National Style-O, de 1937, de Knopfler, em tons de azul e prata) e valor emocional — uma tríade rara.
Comunicação
A comunicação foi revolucionária. O videoclipe de Money for Nothing, com animação 3D, foi um dos primeiros do género e tornou-se símbolo da MTV. A frase “I want my MTV” foi simultaneamente uma crítica e um slogan involuntário — marketing involuntário, mas genial.
Os dIRE sTRAITS souberam comunicar sem ceder ao ruído mediático. Não havia escândalos, apenas qualidade e consistência. A música falava por si — mas também falava com o seu público através de uma estética visual e sonora inconfundível.
A campanha foi sustentada em concertos globais, com o álbum a dominar rádios e televisões durante anos. A estratégia de pull marketing — criar desejo e prestígio em vez de forçar a venda — foi exemplar.
Equipa
Mark Knopfler liderou com uma visão clara, mais do que liderar foi “o chefe” e o criador, mas Brothers in Arms é obra de um coletivo notável: John Illsley no baixo, Alan Clark e Guy Fletcher nos teclados, Omar Hakim e Terry Williams na bateria, Jack Sonni e, claro, Mark Knopfler nas guitarras, o engenheiro Neil Dorfsman, e o todo poderoso manager Ed Bicknell. Sting é co-autor e canta em Money For Nothing. O album conta ainda com os músicos Michael Brecker, Randy Brecker, Mike Mainieri, Malcolm Duncan, Tony Levin e Neil Jason.
Cada um acrescentou precisão e textura. Era uma equipa coesa, disciplinada, orientada por um líder forte e exigente, mas com espaço para contributos individuais. O valor coletivo voltou a superar o talento isolado — tal como num departamento de marketing bem orquestrado.
Preço
Brothers in Arms foi um sucesso absoluto: mais de 30 milhões de cópias vendidas, recordes de vendas em CD, e o álbum mais vendido da década de 1980 no Reino Unido.
O preço nunca foi uma barreira — foi parte do posicionamento. O público estava disposto a pagar mais por um produto premium, que simbolizava estatuto e qualidade. Foi um exemplo perfeito de value-based pricing: o valor percebido justificava o preço.
Ainda hoje, edições especiais e remasterizadas continuam a vender, como um luxo atemporal.
Final Remark, quase network e side effects
Este álbum lançou o CD, e a Philips com disruptor da tecnologia da música gravada, elevou a MTV aos píncaros de uma geração de músicos e de melómanos, levou a marca dIRE sTRAITS a patamares globais de world music pós-punk e late rock progressivo.
Brothers in Arms, e a tornée mundial que o acompanhou, levou também a um certo esgotamento da equipa dIRE sTRAITS, a uma fatiga da liderança férrea de Mark Knopfler, da qual nunca mais recuperou apesar do álbum seguinte também ter sido bem-sucedido.
Este álbum, mostrou ao mundo que, na opinião deste vosso amigo, o compositor e génio da guitarra Mark Knopfler é o melhor guitarrista rock do planeta.
Sugestão de Audição
Oiça Brothers in Arms de olhos fechados, num bom sistema de som, e pense não apenas nas melodias — mas na estratégia por trás delas.
É um álbum que equilibra emoção e razão, arte e marketing, som e posicionamento.
É, talvez, o exemplo mais elegante de como a música pode ser um produto perfeito — e um símbolo eterno de branding emocional. 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av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Why 95% of Enterprise AI Investments Fail to Deliver
Soft Skills Matter Now More Than Ever, According to New Research
How CEOs Can Conquer Traditional Innovation Tradeoffs [/av_textblock] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='Tip of the week' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] “O valor de uma empresa mede-se pela formação dos homens que a integram, que tem de ser considerada um investimento, uma poupança, uma apólice de seguro." Raul Diniz, Inspirando Líderes, AESE. [/av_textblock] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='']

AESE insight #129

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Artigos e Recomendações de leitura' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #129 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/10/2.png' attachment='8229989' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-129-4/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='José Fonseca Pires e Pedro Afonso' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Professor de Fator Humano na Organização da AESE Business School e Diretor do PADIS e Professor de Fator Humano na Organização da AESE Business School e Médico Psiquiatra [/av_heading] [/av_one_third][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Saúde mental nas empresas' color='' style='' custom_font='' size='' subheading_active='' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''][/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] A saúde mental no trabalho tem vindo a ganhar destaque nas agendas das organizações mais competitivas e sustentáveis. Num contexto de rápidas transformações, novas pressões e modelos híbridos de trabalho, garantir o bem-estar psicológico dos colaboradores deixou de ser apenas uma preocupação social para se tornar um fator estratégico de gestão. Ambientes de trabalho mentalmente saudáveis promovem a motivação, a cooperação e a inovação, ao mesmo tempo que reduzem custos associados ao absentismo, à dificuldade em reter talento, ao burnout e às doenças relacionadas com o stress ocupacional.
Melhorar a saúde mental no trabalho contribui para criar um ambiente laboral mais positivo e saudável; reduzir custos associados à doença e ao absentismo; aumentar a produtividade e a satisfação profissional; e fomentar relações interpessoais mais humanas e saudáveis.
Reconhecendo esta relevância e a necessidade de intervenções sustentadas em evidência científica, a AESE Business School decidiu avaliar, de forma sistemática e quantificada, quais as práticas organizacionais que mais influenciam positivamente a percepção de saúde mental no trabalho. Este estudo pretende ser um contributo científico e prático para apoiar líderes e organizações na implementação de medidas que beneficiem simultaneamente os colaboradores e os resultados empresariais.
O estudo envolveu 598 alumni da AESE e analisou 10 medidas organizacionais destinadas a promover a saúde mental no trabalho, avaliando a sua aplicação nas empresas e o impacto na percepção de bem-estar dos colaboradores, através de uma autoavaliação no contexto laboral.
Os resultados permitiram identificar as medidas com maior impacto positivo na saúde mental dos colaboradores.
Existem soluções eficazes para este problema que afeta profundamente pessoas e organizações, e que tem sido alvo de inúmeras análises e diagnósticos.
No estudo “As 5 medidas mais eficazes para melhorar a saúde mental no trabalho” — cujos resultados completos serão brevemente divulgados — Pedro Afonso e José Fonseca Pires (da AESE Business School) e Miguel Fonseca (da Universidade Nova de Lisboa) identificaram não só o impacto de várias medidas na percepção de bem-estar dos colaboradores, como também o grau da sua implementação nas empresas, apontando assim soluções práticas para combater este flagelo.
Os testes estatísticos realizados revelaram quais destas medidas estão mais associadas a uma menor percentagem de colaboradores com uma percepção negativa da sua saúde mental. É nestas que as empresas devem investir, tendo em conta o seu contexto e setor de atividade. E há várias destas medidas que ainda são pouco aplicadas nas empresas portuguesas…
Temos, portanto, uma boa e uma menos boa notícia: por um lado, existem soluções eficazes para melhorar a saúde mental dos trabalhadores; por outro, ainda há um longo caminho a percorrer.
Cabe a cada líder e dirigente empresarial desenvolver e promover políticas que se ajustem aos seus colaboradores, ao seu setor e ao seu contexto, de forma consistente e profunda. [/av_textblock] [/av_two_third][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/10/1.png' attachment='8229988' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,11583' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Lições da Ciência' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Fátima Carioca Dean da AESE Business School e Professora de Fator Humano na Organização, [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/10/3.png' attachment='8229990' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,https://www.aese.pt/aese-insight-129-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Fazer a diferença no missing middle' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Agostinho Abrunhosa Membro da Direção, Diretor do AESE Executive MBA e Professor de Operações, Tecnologia e Inovação [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/10/4.png' attachment='8229991' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-129-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Quando a música encontra o marketing' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Pedro Nuno Ferreira Professor da Área de Política Comercial e Marketing e Diretor do EDGE da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='As recomendações de leitura' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Why 95% of Enterprise AI Investments Fail to Deliver
Soft Skills Matter Now More Than Ever, According to New Research
How CEOs Can Conquer Traditional Innovation Tradeoffs [/av_textblock] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='Tip of the week' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] “O valor de uma empresa mede-se pela formação dos homens que a integram, que tem de ser considerada um investimento, uma poupança, uma apólice de seguro." Raul Diniz, Inspirando Líderes, AESE. [/av_textblock] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='']

AESE insight #128

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Mais do que uma promessa tecnológica, a IA pode ser uma aliada estratégica, capaz de reforçar o impacto social e devolver tempo ao contacto humano - o verdadeiro coração do setor.
Uma parceria necessária: humanos + máquinas
Ao contrário do receio de substituição, a IA no setor social deve ser vista como parceira. Tal como defendem Daugherty e Wilson em Human + Machine [2] , o futuro do trabalho reside na colaboração simbiótica entre pessoas e máquinas. No contexto social, onde a empatia e o contacto humano são insubstituíveis, a IA pode automatizar tarefas administrativas, otimizar recursos e fornecer análises de dados que apoiam decisões estratégicas.
Por exemplo, organizações que apoiam populações vulneráveis podem utilizam IA para analisar grandes volumes de dados sociais, identificar padrões e sugerir planos de intervenção personalizados. O resultado? Mais tempo para o trabalho de proximidade e maior eficácia nas respostas sociais.
O Hospital Huaxi, um dos maiores da China, é um exemplo de como a IA pode ser aplicada em larga escala no setor social. A instituição utiliza IA para diagnósticos médicos mais rápidos e precisos, gestão eficiente de pacientes e apoio ao corpo clínico, demonstrando o potencial da tecnologia para ampliar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde.
Desafios éticos e inclusão
Apesar das vantagens, a integração da IA no setor social traz desafios significativos. Questões como privacidade, enviesamento algorítmico e transparência são especialmente críticas quando se lida com populações vulneráveis. A IA pode amplificar preconceitos existentes ou gerar “alucinações” — informações falsas ou imprecisas — que afetam decisões sobre distribuição de recursos ou triagem de casos.
Outro obstáculo é a inclusão digital. Nem todas as organizações sociais têm acesso fácil a tecnologias avançadas, sendo necessário investir em formação e infraestruturas para democratizar o uso da IA. Em Portugal, 83% dos profissionais já utilizam IA em contextos pessoais e profissionais, mas apenas 24% referem receber formação adequada, e 66% desejam mais capacitação. Políticas públicas de apoio são, por isso, essenciais para garantir que o progresso tecnológico não aprofunda desigualdades.
Além disso, a governação dos sistemas de IA e as auditorias éticas desempenham um papel fundamental para garantir que a tecnologia é utilizada de forma transparente, responsável e alinhada com os valores do setor social.
Exemplos concretos de IA
A transformação está em curso. Plataformas de atendimento social recorrem a chatbots com IA para responder a dúvidas frequentes, captar necessidades imediatas e orientar beneficiários para os serviços adequados. O caso BC Cancer, usado na AESE, ilustra como um chatbot pode oferecer apoio 24 horas por dia a doentes oncológicos, otimizando recursos e ampliando o alcance do serviço.
Em Portugal, algumas instituições sociais já aplicam sistemas preditivos para identificar zonas de maior vulnerabilidade, otimizando campanhas de apoio e direcionamento de recursos. Softwares baseados em IA cruzam bases de dados económicas e demográficas para prever necessidades emergentes e adaptar respostas, reduzindo desperdícios e aumentando a precisão das intervenções.
Ferramentas indispensáveis
A adoção de IA no terceiro setor é facilitada por uma variedade de ferramentas acessíveis [3]. Plataformas de automação de marketing maximizam campanhas de sensibilização e angariação de fundos. Ferramentas de análise e visualização de dados permitem monitorizar o impacto das atividades. O processamento de linguagem natural melhora a análise de texto, a elaboração de relatórios automáticos e até a tradução simultânea, facilitando a comunicação em contextos multilíngues.
Um caso prático é a utilização de IA para segmentar doadores com base nos seus interesses e históricos de envolvimento, aumentando a eficiência das campanhas e criando uma relação mais próxima e duradoura com os apoiantes.
O futuro do trabalho social
Olhando para o futuro, vislumbra-se um setor social onde os profissionais dispõem de soluções que amplificam as suas capacidades, permitindo-lhes lidar com situações complexas, tomar decisões mais informadas e manter o contacto humano que caracteriza o trabalho social. A IA, longe de substituir, expande as potencialidades humanas e adapta-se continuamente às necessidades das organizações e das comunidades, tal como referido no livro The Age of AI [4].
Conclusão
A inteligência artificial é uma ferramenta transformadora para o setor social, capaz de otimizar recursos, personalizar intervenções, melhorar o relacionamento com beneficiários e doadores, e amplificar o impacto. Com exemplos práticos e ferramentas acessíveis, aliada a uma reflexão ética constante, a IA pode tornar-se uma aliada estratégica para gerar mudanças sociais significativas. No equilíbrio entre tecnologia e humanidade reside o verdadeiro valor da IA no terceiro setor: potenciar o trabalho humano para construir uma sociedade mais inclusiva, eficiente e solidária, onde a inovação serve o bem comum.

[1] https://www.avanade.com/pt-br/insights/generative-ai-readiness-report/nonprofit-ai-report [2] Daugherty, P. & Wilson, H. J. (2018). Human + Machine: Reimagining Work in the Age of AI. [3]https://doare.org/artigo/inteligencia-artifical-no-terceiro-setor ; https://clickup.com/pt-BR/blog/113704/ferramentas-de-ia-para-organizacoes-sem-fins-lucrativos ; [4] Henry Kissinger, Eric Schmidt, and Daniel Huttenlocher (2021). The Age of AI: And Our Human Future. [/av_textblock] [/av_two_third][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/10/AESE-insight-site-45-1.png' attachment='8229444' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,https://www.aese.pt/aese-insight-128-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Sustentabilidade, da teoria à realidade – um ensaio sobre o que de facto importa' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Cátia Sá Guerreiro Professora de Fator Humano na organização e Diretora do Programa GOS | Gestão das Organizações Sociais e do Programa OSA l Líderes no Feminino [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/10/00001AESE-insight-128.png' attachment='8229441' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-128-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Rendas controladas, Incentivos e Escolhas ' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Luís Cabral Professor da Universidade de Nova Iorque e colaborador da AESE Business School e da Nova SBE [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' 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height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='As recomendações de leitura' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Navigating Geopolitics
Soft Skills Matter Now More Than Ever, According to New Research
The change agent: Goals, decisions, and implications for CEOs in the agentic age [/av_textblock] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='Tip of the week' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] “Comecem, façam, mexam-se, não há tempo para esperar e ter a solução perfeita, e o que estamos a tentar desenvolver são sistemas que melhoram com o tempo." Manuela Veloso, Head of JP Morgan Chase AI Research [/av_textblock] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='']

AESE insight #128

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Artigos e Recomendações de leitura' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #128 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/10/AESE-insight-site-45-1.png' attachment='8229444' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,11535' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Cátia Sá Guerreiro' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Professora de Fator Humano na organização e Diretora do Programa GOS | Gestão das Organizações Sociais e do Programa OSA l Líderes no Feminino [/av_heading] [/av_one_third][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Sustentabilidade, da teoria à realidade – um ensaio sobre o que de facto importa ' color='' style='' custom_font='' size='' subheading_active='' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''][/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] “A caminho da Sustentabilidade – os 7 passos para a ação”, um livro recém-publicado que, como podemos ler na capa, é uma obra inevitável para as PME.
Falar de Sustentabilidade e levá-la para o coração das empresas, importá-la para a estratégia e ousar repensar modelos e práticas, deixou de ser uma ideia longínqua para passar a ser uma realidade. Uma realidade que queremos seja vista como proposta inovadora e não como imposição. Porém, a realidade diz-nos que para tantos é assim que ela é olhada, uma obrigação.
Fui desafiada a escrever a introdução para uma das secções desta obra, em estilo de ensaio. E tive de revisitar conceitos, de repensar matérias. O tema da Sustentabilidade é tão comum no meu dia-a-dia académico, mas ao parar para escrever deparei-me com um desafio exigente. Para lá dos conceitos enquadrados na história do mundo e dos povos, como ler os resultados? Por que razão a sustentabilidade é ainda tão insustentável? Haverá uma chave de leitura que permita um olhar de expetativa e esperança em resultados favoráveis em matéria de sustentabilidade?
Obrigada a quem me desafiou. O tema está longe de estar esgotado. Continuemos a pensar juntos, a debater, para agir em prol de um bem que queremos seja comum. [/av_textblock] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Sustentabilidade, da teoria à realidade – um ensaio sobre o que de facto importa

Um ensaio sobre sustentabilidade. Sustentabilidade e as pessoas. Os desafios do tempo presente.... Agradeço a quem me deu a possibilidade de dedilhar sobre o tema, de refletir e juntar peças, de sintetizar e provocar, de lançar pistas para olharmos para casos práticos de sustentabilidade que temos já à nossa volta (e neste capítulo de anexos). Afinal, é para isto que servem os ensaios.

1. Sustentabilidade, de onde vimos e onde estamos?
Em 1970 Milton Friedman, economista galardoado com o Prémio Nobel, apresentou, num artigo publicado na New York Times Magazine, a conhecida argumentação The Social Responsibility of Business is to Increase its Profits1. Para Friedman os executivos têm a responsabilidade direta de conduzir o negócio de acordo com o parecer dos acionistas, sendo a principal responsabilidade social de uma empresa aumentar seus lucros. Assim sendo, Friedman acreditava que as empresas não deveriam envolver-se em atividades sociais ou ambientais que não estivessem diretamente relacionadas com o aumento dos lucros.
Em 2019, Larry Fink, CEO da BlackRock, escreveu uma carta aos CEOs destacando a importância de alinhar propósito e lucro, enfatizando que as empresas não devem apenas focar-se em retornos financeiros, mas também em contribuir positivamente para a sociedade2. Em 2021, Paul Polman, ex-CEO da Unilever, vem sintetizar o pensamento de muitos, defendendo que as empresas devem ir além da simples maximização dos lucros e adotar uma abordagem capaz de gerar um impacto positivo no mundo, contribuindo para o bem-estar das pessoas e do planeta. Polman acredita que as empresas devem operar em benefício de múltiplos stakeholders, incluindo funcionários, clientes, comunidades e o meio ambiente, e não apenas dos acionistas, argumentando que esta abordagem não só é moralmente correta, como também beneficia os investidores a longo prazo, uma vez que empresas sustentáveis tendem a ser mais resilientes e inovadoras3.
Um longo caminho foi percorrido entre Friedman e Polman, entre Business as usual e Profit and Purpose.
O termo “sustentabilidade” começou a ganhar destaque na década de 1980, especialmente com a publicação do Relatório Brundtland em 1987, onde é definido o conceito de Desenvolvimento Sustentável como o desenvolvimento que vai de encontro às necessidades do presente sem comprometer as gerações futuras. Antes disso, a ideia de sustentabilidade já havia sido discutida em vários contextos, mas foi na Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente Humano em Estocolmo, em 1972, que o conceito começou a ser abordado como uma preocupação global. Em 2001, a União Europeia lançou a sua primeira Estratégia de Desenvolvimento Sustentável (EDS), visando integrar as dimensões económica, social e ambiental nas políticas da UE para promover um crescimento económico sustentável e a coesão social, sem comprometer a qualidade ambiental 4.E não mais se deixou falar do tema! Os negócios têm um impacto significativo na vida das pessoas, sejam elas funcionários, consumidores, fornecedores, investidores ou a sociedade em geral. O business as usual deixou de ser uma opção numa economia que quer estar preparada para o futuro, de forma sustentável.
Em 2004, o Pacto Global das Nações Unidas publicou o relatório Who Cares Wins, fazendo a primeira referência ao termo ESG. ESG can bring stronger and more resilient investment markets, as well as contribute to the sustainable development of societies 5. Por convicção, ou por obrigação, fica definida uma jornada que as empresas terão de percorrer.
Porém ESG não é o mesmo que Sustentabilidade ou Impacto. Os ESG ratings não medem a contribuição das empresas para um mundo mais sustentável, mas apenas a sua exposição a riscos ambientais, sociais e de governance e o seu impacto financeiro nas contas das empresas. Não medem impacto! Precisamos então de uma linguagem comum, de objetivos de mudança acordados entre todos, que congreguem os stakeholders à volta da mesma mesa, procurando conjugar benefícios para os negócios e para o mundo, numa perspetiva win-win. Assim se enquadra a atual agenda global para a sustentabilidade, os 17 ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - definidos em 2015, com horizonte temporal a 2030.
Onde estamos hoje?

As empresas passaram a falar em aplicar princípios ESG em prol de um desenvolvimento sustentável, almejando contribuir para os ODS que se relacionam com o seu objeto de negócio. ESG, um termo, originalmente associado aos mercados de investimento, passou a ser utilizado como um framework, tanto de investimento quanto de reporte. Os indicadores ESG são adotados como critérios para a avaliação do desempenho das empresas em matéria de sustentabilidade. Passou a sentir-se pressão, criaram-se diretrizes, há resultados a apresentar e as empresas não querem, nem podem, correr riscos.
Ainda não existe, porém, uma uniformização dos standards de reporte ESG, mas o mundo que se quer sustentável está a caminho!
Exemplo disto é o Green Deal (Pacto Ecológico Europeu). Concretizado em 2021 com o objetivo de atingir a neutralidade carbónica em 2050, apresenta-se como um pacote de iniciativas estratégicas que visa colocar a União Europeia na vanguarda do tema da sustentabilidade a nível global. Esta estratégia aposta nos domínios do clima, da energia, dos transportes e da fiscalidade, visando reduzir as emissões líquidas de gases com efeito de estufa em, pelo menos, 55 % até 2030, comparando com os níveis de 1990 6. Mas as notícias mais impactantes nesta matéria referem-se à Corporate Sustainability Reporting Directive (CSRD), legislação da União Europeia que entrou em vigor em janeiro de 2023 7. Esta diretiva atualiza e fortalece as regras sobre a informação social e ambiental que as empresas devem reportar, promovendo a transparência e permitindo que investidores e outras partes interessadas avaliem com maior robustez o desempenho de sustentabilidade das empresas.
E não podemos deixar de referir o conceito de cadeia de valor que é, provavelmente, o maior desafio que as empresas enfrentam para estar em conformidade com as atuais e futuras obrigações de relato ESG. Em julho de 2024, entrou em vigor a Diretiva Due Diligence, com o objetivo de promover um comportamento empresarial sustentável e responsável nas operações das empresas e em todas as suas cadeias de valor. As novas regras irão garantir que as empresas abrangidas concretizem uma diligencia completa para identificar, prevenir, mitigar e contabilizar os seus impactos negativos nos direitos humanos e no meio ambiente, dentro e fora da Europa8.
Em síntese, hoje as empresas estão cada vez mais interessadas (e mais obrigadas) em medir o impacto social e ambiental, para além do económico, para manter credibilidade para operar, melhorar o ambiente favorável aos negócios, reforçar as suas cadeias de valor e incentivar a inovação de produtos e serviços.

2. Será que os negócios e as iniciativas em prol da sustentabilidade estão a ajudar a resolver os problemas do mundo?
Com este contexto, diante deste caminho global em prol da sustentabilidade marcado por etapas de discussão e concórdia, numa dialética de direitos e deveres para pessoas, ambiente e organizações, num cenário em que falamos de objetivos comuns, de processos win-win, de inclusão, de diversidade, como enquadrar os indicadores que nos dizem que a sustentabilidade é ainda um sonho, algo onde ainda não estamos a chegar? Como enquadrar os dados que nos dizem que o planeta está cada vez mais quente, que a vida humana está cada dia mais em risco, que os processos de governação são tantas vezes (e não menos que no passado) marcados por cenários de corrupção? Como ver, sem desviar o olhar, as imagens de oceanos repletos de plástico, de espécies animais e vegetais extintas, de incêndios e cheias devastadores, de vidas humanas marcadas pela fome, de gente de todas as idades em fuga nos mares? Como enquadrar as guerras que fulminam o planeta, matando famílias inteiras, destruindo e deixando um rasto de nada, guerras a que assistimos em direto, num sofá no outro canto do mundo? Como enquadrar a solidão de gente que nunca teve tantos motivos para estar acompanhada? Como enquadrar as histórias de insustentabilidade que cada um de nós conhece, mesmo ali ao lado, em lugares onde passamos todos os dias, ou lá longe onde sabemos que elas existem?
Onde estamos a falhar? Porque estamos a falhar? Porque tardam os resultados?
Encontramos descritas em diversas fontes, algumas razões pelas quais as estratégias de sustentabilidade das empresas podem não estar a ter o resultado esperado.
Por um lado, muitas empresas abordam a sustentabilidade como um projeto, uma pasta, um departamento, em vez de a integrar em todas as áreas de negócio. A sustentabilidade não é vista como a estratégia integradora. Por outro lado, e digamos sem receios, algumas empresas não têm um compromisso genuíno com a sustentabilidade. Adotam práticas sustentáveis, impactando a sua imagem pública e interna, sem que, porém, isto seja sinónimo de um esforço real para mudar as suas operações e os paradigmas de gestão.
A falta de conhecimento é outro fator. Se é um facto que há muita informação, é uma realidade que esta é dispersa, nem sempre fácil de integrar ou debater. O tempo é escasso, os recursos para alocar a estas matérias também – sem capacitação residual para uma temática que é emergente, o investimento em conhecimento constituí um desafio nem sempre atrativo. Relacionado com este aspeto, temos as exigências de reporte, tantas vezes complexas e de difícil motivação para a adesão, que ocorrendo por obrigação, não potencia o real compromisso. É difícil medir impacto, sobretudo quando não se domina o tema e as ferramentas disponíveis. E se não medimos e não publicamos resultados é como se eles não existissem.
É ainda de sublinhar que implementar estratégias de sustentabilidade pode exigir investimentos significativos, o que leva a que empresas de menor dimensão, ou com margens de lucro estreitas, possam ter dificuldades em financiar iniciativas.
Em síntese, carecemos ainda de uma visão integradora, holística. Falta-nos um real compromisso com a sustentabilidade, potenciado por acesso e domínio de ferramentas que concretizem a possibilidade de alcançar metas, de almejar objetivos. Falta-nos acreditar de facto, ter uma real vontade de percorrer este caminho, assumir a urgência do tema, vestir a camisola, sermos verdadeiros personagens de sustentabilidade e não apenas atores (mesmo que principais).
E haverá solução para estas carências? Haverá uma chave de resposta?

3. Da obrigação ao real compromisso - a alma é o segredo do negócio
Em 2013, James Gustave Speth, então administrador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e um dos arquitetos do movimento ambiental internacional, dá uma pista para chegarmos a uma resposta: “Eu costumava pensar que os principais problemas ambientais eram a perda de biodiversidade, o colapso dos ecossistemas e as alterações climáticas. Pensava que trinta anos de boa ciência poderiam resolver esses problemas. Estava enganado. Os principais problemas ambientais são o egoísmo, a ganância e a apatia, e para lidar com isso precisamos de uma transformação cultural e espiritual. E nós, cientistas, não sabemos como fazer isso.” Gus Speth destacou a necessidade de uma transformação profunda nos valores para sustentar tanto os sistemas humanos como os naturais, argumentando que nenhuma regulamentação legal, avanço tecnológico, ou mudança económica por si só seria suficiente para enfrentar os desafios ambientais globais – o essencial é uma mudança nos valores e nas atitudes da sociedade para alcançar uma verdadeira sustentabilidade. Em síntese, Speth assume que a solução para os problemas ambientais exige uma abordagem holística que inclua não apenas políticas e tecnologias, mas também uma transformação cultural e ética 9.
Mais tarde, em 2015, o Papa Francisco publica a Encíclica Laudato Si abordando o cuidado com a casa comum, ou seja, o nosso planeta, sublinhando que tudo está interligado e que o cuidado com o meio ambiente é inseparável do cuidado com a humanidade. Tecendo uma crítica ao consumismo desenfreado e ao desenvolvimento económico que não leva em conta os impactos ambientais e sociais, a encíclica destaca a necessidade de justiça social, afirmando que os pobres são os mais afetados pela degradação ambiental, chamando a atenção para uma conversão ecológica, que implica mudanças profundas nos estilos de vida, nos modelos de produção e consumo, e nas estruturas de poder 10.
Com maior ou menor clareza de discurso, o mundo vai percebendo que a sustentabilidade para ser de facto sustentável tem de ser vista como um conceito integrado - ao ambiente, à governação e ao social, temos de integrar a cultura, os valores, a dimensão espiritual e relacional da pessoa humana. Só olhando desta forma poderemos sair dos clichés habituais e falar realmente de sustentabilidade.
Pensamos ter chegado à chave, à resposta. A solução para que a sustentabilidade passe a ser uma prática e não tanto um conceito, deixe de ser uma obrigação e se torne um compromisso, é a PESSOA. Pensemos juntos. A Pessoa é o agente de todas as iniciativas de sustentabilidade. Por outro lado, é stakeholder. Finalmente, e sobretudo, é alvo. Se pensamos em princípios de sustentabilidade ambiental, social e de governance, concluímos que estes existem com e para o ser humano. Se retirarmos a Pessoa da equação desvirtuamos o conceito. E o pior é que tantas vezes procuramos resolver problemas sem equacionar este fator, esta parcela fundamental. A PESSOA. E quem é esta pessoa? Um ser com corpo (matéria), inteligência (cognitivo) e vontade (vulgo alma). O que distingue a Pessoa dos restantes seres do reino animal, ao contrário do que pensámos durante décadas, não é a inteligência. Um golfinho é inteligente! O que nos distingue é a capacidade de tomar decisões pelo exercício da nossa vontade. Somos capazes de decidir para além dos nossos instintos, para lá da inteligência – somos seres animados, com alma. Mais que um conceito espiritual, trata-se de uma característica que confere à Pessoa a sua identidade enquanto tal.
Todos conhecemos o proverbio O segredo é a alma do negócio. Podemos dizer, em matéria de sustentabilidade, para negócios que se querem sustentáveis, para empresas verdadeiramente comprometidas com o desenvolvimento global, a alma (a Pessoa) é o segredo do negócio! É a chave, a resposta, o ponto de partida e o alvo. Que ao pensar nas estratégias de sustentabilidade das nossas empresas pensemos nas pessoas, com elas e para elas. Olhemos os casos que temos disponíveis nas próximas páginas. É ou não a Pessoa que faz a diferença? O líder comprometido e diferenciador, inspirador e mestre de saber, é Pessoa! O funcionário que acredita e que se sente reconhecido e motivado, que operacionaliza e veste a camisola, é Pessoa. O cliente que acredita na empresa e no produto, que o divulga e promove, é Pessoa. O investidor que abre portas a novos caminhos é Pessoa.
Se queremos fazer parte da história dos resultados impactantes em matéria de sustentabilidade, não omitamos este fator fundamental da equação que queremos resolver.

4. E terminamos… E terminamos onde começamos, com Friedman. Afinal, há algo no racional deste economista que tende a ser alinhado com a sustentabilidade. Friedman refere, cito, que “as discussões sobre as responsabilidades sociais das empresas são notáveis pela sua falta de rigor analítico. O que é que significa dizer que as “empresas têm responsabilidades? Só as pessoas podem ter responsabilidades. Uma empresa é uma pessoa artificial e, nesse sentido, pode ter responsabilidades artificiais, mas não se pode dizer que a “empresa” como um todo tenha responsabilidades, mesmo neste sentido vago. (…). Presumivelmente, os indivíduos que devem ser responsáveis são empresários, o que significa proprietários individuais ou executivos de empresas 1.”
De facto, caro Dr. Friedman, discordo de si quando refere que business of business is business. Não posso, porém, estar mais de acordo quando refere que os empresários, enquanto pessoas, são os grandes responsáveis pela sustentabilidade, pela responsabilidade social das organizações – não tanto as empresas em si, mas os empresários que as constituem. Porém, existirão as empresas sem os empresários? E teremos empresários sem empresas?

Bibliografia 1. Friedman M. A Friedman doctrine‐- The Social Responsibility of Business Is to Increase Its Profits. The New York Times. 1970 Sep 13. Available from: https://www.nytimes.com/1970/09/13/archives/a-friedman-doctrine-the-social-responsibility-of-business-is-to.html 2. Fink L. Larry Fink’s Letter to CEOs 2019| BlackRock. 3. How Is Your Company Making the World Better?. Available from: https://hbr.org/2021/09/the-net-positive-manifesto 4. Política ambiental: princípios gerais e quadro de base | Fichas temáticas sobre a União Europeia | Parlamento Europeu. 2024. Available from: https://www.europarl.europa.eu/factsheets/pt/sheet/71/politica-ambiental-principios-gerais-e-quadro-de-base 5. Who Cares Wins 2005 Conference Report: Investing for Long-Term Value. Available from: https://www.ifc.org/en/insights-reports/2000/publications-report-whocareswins2005--wci--1319576590784 6. Pacto Ecológico Europeu - Comissão Europeia. 2021. Available from: https://commission.europa.eu/strategy-and-policy/priorities-2019-2024/european-green-deal_pt 7. Corporate sustainability reporting - European Commission. Available from: https://finance.ec.europa.eu/capital-markets-union-and-financial-markets/company-reporting-and-auditing/company-reporting/corporate-sustainability-reporting_en 8. Corporate sustainability due diligence - European Commission. Available from: https://commission.europa.eu/business-economy-euro/doing-business-eu/sustainability-due-diligence-responsible-business/corporate-sustainability-due-diligence_en 9. Speth JG, Haas P. Global Environmental Governance: Foundations of Contemporary Environmental Studies. Island Press; 2013. 192 p. 10. Francisco. Laudato si. 24 de maio de 2015. Available from: https://www.vatican.va/content/francesco/pt/encyclicals/documents/papa-francesco_20150524_enciclica-laudato-si.html [/av_textblock] [/av_two_third][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' 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av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Pedro Afonso Professor de Fator Humano no Organização da AESE Business School e Médico Psiquiatra [/av_heading] [/av_one_third][/av_section][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='As recomendações de leitura' color='custom-color-heading' style='blockquote 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AESE insight #128

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Infelizmente, o problema da habitação não é um problema exclusivo de Portugal. Felizmente, assim podemos aprender alguma coisa com a experiência dos outros. Hoje escrevo sobre três cidades americanas com problemas semelhantes mas resultados diferentes.
Comecemos com São Francisco. Os economistas Rebecca Diamond, Tim McQuade e Franklin Qian estudaram uma medida tomada em 1994 que expandiu o âmbito do controle de rendas. O motivo por que este estudo é particularmente interessante é que, devido ao trabalho herculano dos autores, dispomos de dados muito pormenorizados e ao longo do tempo, dados que nos permitem analisar com algum rigor o efeito do controle de rendas (e não apenas uma série de correlações).
Entre as conclusões do estudo destaco que a oferta de casas para arrendar diminuiu 15%. Por esse motivo, o controle de rendas levou a um aumento do valor das rendas, especialmente os novos contratos. Uma das implicações do sistema de São Francisco foi a criação de um mercado dual. Isto leva-me ao segundo exemplo, Nova Iorque. Em 2025, a renda mediana dos novos contratos de arrendamento era superior a 4000 dólares. No entanto, a mediana de todos os contratos (incluindo os contratos sujeitos a controle) era cerca de 1650 dólares. Por padrões portugueses, 1650 dólares é um valor astronómico, mas mesmo assim muito inferior a 4000 dólares.
Os sortudos que conseguiram arrendar por algumas centenas de dólares acham ótimo que haja controle de rendas. Os que procuram casa em Nova Iorque não acham piada. Infelizmente, nem sempre os que têm rendas controladas são os que mais precisam. Por exemplo, nos anos 90 a atriz Mia Farrow vivia num apartamento com renda controlada, um T11 no Central Park (não é gralha, é mesmo um apartamento com 11 quartos).
Os leitores portugueses provavelmente reveem-se nestas experiências americanas. Os níveis são diferentes, mas os problemas são semelhantes. Em 2021, e segundo o Instituto Nacional de Estatística, a renda mediana em Portugal era de €334. O valor mediano dos novos contratos, por sua vez, era €8,22 por metro quadrado no primeiro trimestre de 2025, o que corresponde a cerca de €740 por unidade média, isto é, o dobro do valor para todo o stock de casas arrendadas.
Voltando ao caso americano, e para não ser só exemplos negativos, refiro o caso interessante de Nova Rochelle, uma povoação com cerca de 100 mil habitantes. Localizada 30 km a norte de Nova Iorque, a população inclui tanto pessoas que trabalham ali como pessoas que trabalham em Nova Iorque (mais ou menos como Cascais e Lisboa). Nos últimos anos, a Câmara de Nova Rochelle tem fomentado a oferta de novas unidades não só com incentivos fiscais, mas também — diria principalmente — facilitando o processo de construção. Os processos urbanísticos, ambientais, etc., são particularmente rápidos. O governo local garante um prazo de 90 dias para aprovação de novos projetos!
O resultado da política de oferta é que, enquanto em Nova Iorque as rendas sobem e sobem (tal como em Lisboa), em Nova Rochelle e entre 2020 e 2023 baixaram 2%.
Que lições podemos tirar destes exemplos? Primeiro, muitas vezes regular um mercado leva à destruição desse mercado. Segundo, manter alguns preços artificialmente baixos para alguns leva a preços anormalmente elevados para outros. Terceiro, o termo correto é “oferta e procura”, não “oferta ou procura”: se não há mais casas disponíveis, por mais controles que façamos não há casas que cheguem.
Tal como o caso das tarifas alfandegárias, de que tratei no artigo do mês passado, o controle de rendas é um destes casos em que uns ganham e outros perdem — e a evidência sugere fortemente que o ganho dos que ganham é menor do que a perda dos que perdem. Se os que ganham fossem os mais carenciados, poderíamos admitir esta assimetria de ganhos e perdas como forma de eliminar uma assimetria inicial, mas não há evidência que sugira ser esse o caso.
Tal como no caso das tarifas alfandegárias, estamos perante decisões em que o poder político dos stakeholders — que está longe de ser uniforme — se sobrepõe à racionalidade económica.

Artigo publicado no Expresso >> [/av_textblock] [/av_two_third][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' 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av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Pedro Afonso Professor de Fator Humano no Organização da AESE Business School e Médico Psiquiatra [/av_heading] [/av_one_third] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='As recomendações de leitura' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Navigating Geopolitics
Soft Skills Matter Now More Than Ever, According to New Research
The change agent: Goals, decisions, and implications for CEOs in the agentic age [/av_textblock] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='Tip of the week' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] “Comecem, façam, mexam-se, não há tempo para esperar e ter a solução perfeita, e o que estamos a tentar desenvolver são sistemas que melhoram com o tempo." Manuela Veloso, Head of JP Morgan Chase AI Research [/av_textblock] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='']

AESE insight #128

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Artigos e Recomendações de leitura' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #128 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/10/AESE-insight-site-45-1-1.png' attachment='8229442' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-128-4/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Pedro Afonso' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Professor de Fator Humano no Organização da AESE Business School e Médico Psiquiatra [/av_heading] [/av_one_third][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Scroll infinito: uma nova droga digital' color='' style='' custom_font='' size='' subheading_active='' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''][/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Quando iniciei a especialidade de psiquiatria, Portugal, juntamente com os EUA e vários países europeus, estava assolado por uma praga de toxicodependência, provocada pelo consumo de heroína. Esta droga, que prometia o prazer imediato, revelou-se altamente aditiva, capturava na sua teia inúmeras vítimas, destruindo-lhes não apenas o cérebro como também as suas vidas. A heroína deixou marcas profundas nas famílias e apagou anos de vida daqueles estiveram sob a sua dependência.
Atualmente, de acordo com os dados da Data Reportal, a nível global o número de utilizadores de redes sociais cresceu de cerca de 2 mil milhões em 2015 para mais de 5,4 mil milhões em 2025, abrangendo quase dois terços da população mundial. O tempo passado nas redes sociais não para de aumentar entre os adolescentes e jovens. Os adultos também não escapam a esta migração massiva para o mundo digital.
A estratégia das redes sociais é captar a nossa atenção o mais tempo possível para obter lucros através da publicidade e da informação obtida pelo nosso perfil de consumo. Para o efeito, o algoritmo adapta-se aos nossos gostos, procurando oferecer conteúdos personalizados. O scroll infinito corresponde à ação de deslizar a página, com o dedo no ecrã do telemóvel ou através do rato do computador, para se visualizar os conteúdos. O menu de conteúdos para além de ser personalizado é infindável, garantindo assim uma permanência online teoricamente infinita. Ou seja, esta é uma estratégia viciante que garante ao utilizador toda a “droga digital” necessária para o manter agarrado ao ecrã de forma ininterrupta.
Como é que isto acontece? O mecanismo de adição é realizado através das vias de recompensa dopaminérgicas no cérebro, ativando este sistema através da libertação de dopamina de forma repetida. Esta lógica de funcionamento nas redes sociais não é neutra, pois está cuidadosamente desenhada com base em mecanismos de reforço dopaminérgico intermitente, inspirados em estudos da neurociência e psicologia comportamental, com o objetivo de maximizar o tempo de utilização aumentando os lucros obtidos através de publicidade direcionada.
A estimulação repetida pode condicionar o cérebro a preferir experiências digitais em detrimento das experiências do mundo real, levando a uma dependência comportamental. Além disso, a nossa capacidade de atenção fora do mundo digital está a ficar comprometida. Conheço algumas pessoas, outrora leitores compulsivos, que agora são incapazes de manter a concentração numa leitura por mais de vinte minutos. Acabam por ser interrompidas por várias notificações e mostram-se incapazes de resistir a ler no telemóvel uma mensagem recebida ou de verificar se a sua última publicação já teve reações dos seguidores. O contacto constante com estímulos rápidos dificulta o desenvolvimento de um pensamento estruturado e crítico.
O scroll infinito está a tornar-se na nova droga digital, porque é viciante e está a comprometer, entre outros aspetos, as nossas capacidades cognitivas, particularmente a atenção. Os dados sustentam o efeito aditivo. Progressivamente, é preciso passar mais tempo nas plataformas para obter o mesmo grau de satisfação, ao mesmo tempo que se torna difícil reduzir ou controlar o número de horas conectados. Mesmo tendo consciência dos prejuízos físicos, emocionais e sociais associados, muitas pessoas continuam a dar preferência a estar online, abandonando antigos interesses e contactos presenciais face a face.
A utilização excessiva das redes sociais, para além de causar danos cognitivos, está a criar um número crescente de “zombies digitais”. Esta expressão tem sido utilizada para ilustrar a vivência de muitos destes jovens: profundamente conectados online, mas progressivamente alheados e apáticos quando offline. Este embotamento afetivo também é observado pela utilização prolongada das drogas, o que nos deve fazer refletir para que se promova uma utilização responsável e moderada das redes sociais.
Tal como a heroína arruinou vidas e famílias inteiras nas décadas passadas, também o scroll infinito cria uma nova dependência digital, ameaçando corroer silenciosamente a saúde mental e emocional de milhões de utilizadores. Se outrora combatíamos uma droga química, hoje enfrentamos uma droga invisível que se infiltra pelos ecrãs e que, pela repetição dopaminérgica, subjuga a nossa mente. A diferença é que, ao contrário da heroína, esta nova droga digital é legal, gratuita e está disponível no bolso de cada criança, adolescente ou jovem. Importa alertar para esta dependência silenciosa, pois precisamos de coragem coletiva para travar o alastrar deste vício moderno que pode causar danos no nosso cérebro e fragiliza as relações sociais.

Artigo publicado no Observador >> [/av_textblock] [/av_two_third][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/10/00003AESE-insight-128.png' attachment='8229443' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-128/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Agostinho Abrunhosa' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Membro da Direção, Diretor do AESE Executive MBA e Professor de Operações, Tecnologia e Inovação [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/10/00001AESE-insight-128.png' attachment='8229441' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-128-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Rendas controladas, Incentivos e Escolhas ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Luís Cabral Professor da Universidade de Nova Iorque e colaborador da AESE Business School e da Nova SBE [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' 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Humano na organização e Diretora do Programa GOS | Gestão das Organizações Sociais e do Programa OSA l Líderes no Feminino [/av_heading] [/av_one_third] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='As recomendações de leitura' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' 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The change agent: Goals, decisions, and implications for CEOs in the agentic age [/av_textblock] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='Tip of the week' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] “Comecem, façam, mexam-se, não há tempo para esperar e ter a solução perfeita, e o que estamos a tentar desenvolver são sistemas que melhoram com o tempo." Manuela Veloso, Head of JP Morgan Chase AI Research [/av_textblock] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='']

AESE insight #127

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Artigos e Recomendações de leitura' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #127 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/09/1.png' attachment='8228977' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,11572' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='José Ramalho Fontes' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Presidente Emeritus da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Criar valor na Longevidade para metabolizar energias latentes' color='' style='' custom_font='' size='' subheading_active='' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''][/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] A realidade demográfica atual é apresentada como uma realidade social em termos técnicos, com números e tendências, e também, como ameaça ou inverno, sem deixar de se constatar – e muito agradecer! – que a elevação da idade média da humanidade é uma das suas maiores conquistas, a evidência do sucesso da medicina e da melhoria das condições higiénicas da sociedade, em todo o mundo.
Uma análise do processo de envelhecimento conduz a três realidades principais: os seniores atuais, com mais de 65 anos são mais saudáveis que os seus pais e contrastam, em geral, com a imagem tradicional do idoso, sendo conhecidos centenários famosos, em vários campos: The Queen Mother (1900-2002), Queen Elizabeth II (1926-2022), Claude Lévi-Strauss (1908-2009), Bob Hope (1903-2003), Henry Kissinger (1923-2023), etc.
Estes novos idosos, ‘yolds’, têm um potencial de criação de valor – pessoal e laboral – que ainda está latente em grande parte e não tem sido metabolizado pela sociedade, isto é, tal como a metabolização transforma os alimentos em vida, as competências e experiências dos reformados constituem uma força social de grande relevância que pode e deve ser mais bem transformada para um maior benefício da humanidade.
Há uma terceira realidade, consequência desta duas, que é a disponibilidade de colaboradores muito experientes para continuarem a acrescentar valor e produtividade às empresas e para trabalharem nas organizações e projetos sociais. Por consequência, estes yolds têm menos doenças, aumentando o nível de saúde da população. Mas não pode esquecer-se um outro impacto, negativo, que é o prejuízo mental e, muitas vezes, físico que essa forçada inatividade gera nas pessoas e nas suas famílias, uma realidade menos visível, mas real e já bem documentada, junto de psiquiatras e clínicos gerais.
A Longevity Economy Initiative do WEF, World Economic Forum Atento a este fenómeno, em 2024, o WEF, World Economic Forum, lançou a Longevity Economy Initiative, enquadrando este problema em três âmbitos. Pela sua relevância no emprego, na flexibilidade e na criação de valor, na primeira fase da iniciativa, o WEF considerou a responsabilidade do setor privado, das empresas, instando-as a redesenharem a transição profissional, a considerarem soluções que incluíssem programas de reforma faseada e opções de trabalho flexíveis, numa abordagem holística ao planeamento profissional de cidadãos que, num horizonte próximo, vão viver 100 anos.
Numa segunda dimensão, o WEF recordou aos profissionais que era necessário aumentarem a sua própria literacia financeira porque as soluções tradicionais, atuais, não são compatíveis com os 20 ou 30 anos de vida após a data da reforma, que a maioria vai viver. Referiu que a qualidade de vida, a resiliência financeira e o propósito são os três princípios da "literacia da longevidade", que os deve capacitar para viverem uma vida saudável e sustentável com propósito, construindo resiliência para enfrentar os desafios de um mundo em evolução.
Num terceiro plano, as parcerias público-privadas foram as soluções que a Longevity Economy initiative considerou serem imprescindíveis para endereçar esta realidade social emergente. O WEF tinha particularmente presente as novas plataformas sociais, físicas e digitais, que colocam em contacto todos os parceiros sociais que são afetados pela nova demografia: serviços públicos diversos, empresas de serviços, instituições e associações privadas cruzam-se no atendimento dos yolds, das suas famílias, mais ou menos afetados pelo isolamento ou pela carência de recursos económicos ou culturais. Também considerou os diversos ecossistemas que é preciso identificar e ativar na geração de emprego em ‘segundas’ carreiras, em geral com dedicações menos absorventes.
O Projeto CVL da AESE Business School
Atenta a esta realidade, também vivida entre os Alumni, a AESE Business School, considerou que a metodologia pedagógica de aprendizagem dos cases studies poderia ser usada para dinamizar estas energias latentes e potenciar o seu efeito na competitividade das empresas e da sociedade, em geral, beneficiando do dividendo da longevidade. Para materializar este projeto, está a construir uma plataforma de conhecimento que inclui casos, capítulos sobre temas selecionados e conjuntos de dados, destinados a servir de base a vários tipos de processos de aprendizagem, adequados às múltiplas realidades existentes, de acordo com os diversos perfis.
A AESE propõe que esta metabolização se faça no contexto dos diversos ecossistemas existentes, comunidades de empresas e organizações, que trocam produtos e informações entre si, sem seguir necessariamente as regras tradicionais dos negócios e criando plataformas para satisfazer os yolds de modo holístico, um modelo já testado noutros setores. [/av_textblock] [/av_two_third][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_third first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/09/2.png' attachment='8228978' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,https://www.aese.pt/aese-insight-127-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Quando a música encontra as operações' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Miguel Guerreiro Professor da Área de Operações e Diretor do Programa de Direção de Empresas da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/09/3.png' attachment='8228979' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-127-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Quando a música encontra o marketing' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Pedro Nuno Ferreira Professor da Área de Política Comercial e Marketing e Diretor do EDGE da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/09/4.png' attachment='8228980' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-127-4/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Detesto recomeçar' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Pedro Alvito Professor da Área de Política de Empresa da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][/av_section][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='As recomendações de leitura' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] The Finantial Times BUSINESS BOOK OF THE YEAR AWARD 2025 LONGLIST
Kleptocracy Tracker Timeline
AI isn't a Bubble, it's a Mountain [/av_textblock] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='Tip of the week' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] "Success is not final; failure is not fatal: it is the courage to continue that counts."  Winston Churchill [/av_textblock] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='']

AESE insight #127

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subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #127 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' 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custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''][/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] A música tem um poder raro: traduz em sons aquilo que muitas vezes escapa às palavras. Uma sinfonia, um concerto de jazz ou até uma canção popular carregam em si a complexidade de ideias, emoções e narrativas que unem pessoas de diferentes culturas e gerações.
Curiosamente, algo semelhante acontece no mundo das Operações. Para muitos, é uma área invisível, feita de processos, fluxos, métricas e sistemas que raramente sobem ao palco.
Contudo, é precisamente aí, no que não se vê, que se decide a qualidade da experiência do cliente.
É desta analogia que nasce esta série de artigos: usar a música como metáfora para compreender e repensar o mundo das operações, da tecnologia e da inovação. Porque, no fundo, tanto uma orquestra como uma empresa vivem da mesma essência: a coordenação harmoniosa de diferentes elementos em busca de um objetivo comum.
Cultura e gestão: duas faces da mesma moeda Acredito profundamente que um gestor sem cultura não é um gestor completo. Liderar pessoas, inspirar equipas e tomar decisões estratégicas exige mais do que conhecimentos técnicos e de gestão. Exige visão, sensibilidade e capacidade de escuta.
A música, neste sentido, é uma escola inigualável.
Ensina disciplina, porque sem ensaios não há concerto. Ensina coordenação, porque um solista brilhante não pode ofuscar o conjunto. E ensina humildade, porque mesmo o maior maestro depende do talento, do esforço e empenho de cada músico para que o espetáculo aconteça.
Ao trazer a música para o centro da reflexão sobre as Operações, não pretendo apenas simplificar os conceitos de gestão. Pretendo também alimentar o gosto pela escuta, pela descoberta e pelo desenvolvimento cultural.
Por isso, em cada artigo haverá sempre uma “Sugestão de Audição: um disco ou uma obra que sirva de inspiração, de convite à pausa e de estímulo para um olhar mais profundo sobre o papel da gestão e do gestor no nosso tempo.
Um percurso a descobrir
Os temas que abordarei vão cruzar diferentes universos musicais e diferentes desafios da gestão. Em alguns casos, a música ajudará a pensar melhor a coordenação e a disciplina; noutros, servirá para refletir sobre a inovação, a flexibilidade ou a importância dos detalhes. O essencial é que cada texto abra novas perspetivas e convide à mesma atitude que a música desperta: escutar com atenção, interpretar com inteligência e agir com sensibilidade.
Sugestão de Audição Para abrir esta viagem, proponho a Sinfonia n.º 3 “Eroica” de Beethoven. Esta obra não foi apenas um marco musical: foi um gesto de rutura, uma afirmação de que a arte pode transformar o mundo ao ousar ser diferente. Do mesmo modo, nas empresas, são os momentos de coragem e visão que inauguram novos caminhos e inspiram gerações.
Este é o espírito com que convido cada leitor a acompanhar esta série: pensar as operações com a mesma paixão, disciplina e ambição com que os grandes músicos abordam as suas obras. Porque, no fim, tanto a música como a gestão de operações partilham o mesmo segredo: quando tudo se alinha, o resultado pode ser inesquecível. 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av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Presidente Emeritus da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2025/09/3.png' attachment='8228979' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-127-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Quando a música encontra o marketing' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Pedro Nuno Ferreira Professor da Área de Política Comercial e Marketing e Diretor do EDGE da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image 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av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] The Finantial Times BUSINESS BOOK OF THE YEAR AWARD 2025 LONGLIST
Kleptocracy Tracker Timeline
AI isn't a Bubble, it's a Mountain [/av_textblock] [/av_one_full] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='Tip of the week' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] AESE insight #108 > Thinking ahead [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] "Success is not final; failure is not fatal: it is the courage to continue that counts."  Winston Churchill [/av_textblock] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='']