AESE insight #94

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Transformação digital: O que distingue as boas das outras empresas' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #94 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/07/JRM_AESEinsight_06JAN.jpg' attachment='94892' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-94-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Jorge Ribeirinho Machado' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Professor e Responsável Académico da Área de Operações, Tecnologia e Inovação da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] No final de 2022, quatro escolas de negócios de quatro países diferentes [2] decidiram realizar um estudo sobre o estado da Transformação Digital, para perceber até que ponto é que as organizações se estão a transformar, se está a correr bem, e porquê.
Os resultados dos inquéritos mostram que o ritmo de implementação dos processos de transformação digital varia muito com o tamanho da empresa, que as economias mais desenvolvidas e as maiores empresas começaram mais cedo o processo, mas que todas as empresas têm projetos de transformação digital em curso.
A importância que estes processos têm é enorme, porque os seus dirigentes têm a noção que vai permitir ter uma mais eficiente utilização de todos os recursos – e com isso reduzir custos da operação –, mas também vai permitir gerar mais valor para os clientes e mesmo mudar o modelo de negócio.
Os resultados mais relevantes do inquérito prendem-se com as diferenças entre as empresas que estão satisfeitas com a sua transformação digital e as organizações onde o processo não está a correr tão bem.
Nas organizações onde o processo está a correr bem, a Alta Direcção sabe de Transformação Digital muito mais do que nas outras, e considera que este processo é muito importante para o futuro da empresa (ao contrário das outras, que só considera importante). Isto concretiza-se no foco do processo, que é tripartido nas empresas satisfeitas entre a procura da eficiência, a geração de valor para o cliente e a criação de novos modelos de negócio, enquanto nas outras organizações o foco está exclusivamente colocado no corte de custos e eficiência operacional. Isto não significa que as Operações não sejam aquilo que mais se transforma (de facto, são os processos, a utilização da tecnologia e a própria cultura da empresa), mas sim que a Alta Direcção empurra o processo para que também se inove em produtos ou serviços e em modelos de negócio.
O investimento em que todos estão de acordo é na cibersegurança. Também se aplicam recursos no desenvolvimento web/apps, na nuvem, nos sistemas transacionais, nas redes sociais e na big data. No entanto, nas empresas em que o processo de transformação digital está a correr bem, o volume de investimento é, em metade delas, mas de 4% das vendas, enquanto que menos de 15% das outras gastam este dinheiro.
E o que dizem as empresas que dificulta o sucesso do projeto de transformação digital? Em primeiro lugar, transversalmente, a falta de pessoas capazes de executar o projeto. A seguir, em especial onde o projeto não está a correr bem, falta de recursos financeiros. Por fim, apesar de termos concluído que o empenho no processo e o conhecimento do que é a Transformação Digital por parte da Alta Direção são fundamentais para o sucesso, os dirigentes de topo das organizações onde a transformação não está a ser um sucesso consideram que a culpa é mais da resistência à mudança (ie, dos trabalhadores) do que deles.
A transformação digital é um processo imparável, transversal a todas as actividades e tipos de organizações. Os recursos consumidos por estes projetos são muito significativos, quer em dinheiro quer em pessoas. É por isso que é tão importante perceber os factores que levam ao sucesso ou ao insucesso: conhecimento e suporte da Alta Direção, perspectiva global de inovação em processos, produtos e serviços e modelos de negócio e disponibilização de orçamento para concretizar o projeto bem planeado desde o seu início.

[1] "Transformação digital: O que distingue as boas das outras empresas" é continuação do artigo "O Estado da Transformação Digital em Portugal"

[2AESE Business School, de Portugal; ISE Business School, do Brasil; PAD, do Peru; IEEM do Uruguai

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animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/07/Fátima-Carioca_JUN2021.png' attachment='81679' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-94/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='A dádiva de uma vida longa' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Maria de Fátima Carioca Professora de Fator Humano na Organização e Dean da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/05/AESE-insight-94_JRF4.png' attachment='105486' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-94-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Quinta do Ventozelo: uma ‘nova’ empresa que nasce líder' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] José Ramalho Fontes Presidente da AESE Business School e Professor de Operações, Tecnologia e Inovação [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/05/AESE-insight-94_7.png' attachment='105487' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' 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Fastest Growing Jobs in the World' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] World Economic Forum [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' 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[av_heading tag='h3' padding='10' heading='How business leaders should think about the metaverse in 2023 ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] By Roberto Hernandez strategy+business Photo courtesy of Matthew Ball [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image 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and Eduardo Malpica McKinsey & Company [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/05/AESE-insight-email.png' attachment='105517' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Tip of the week' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] «Una gerencia acertada establece ciertas políticas, desarrolladas con la experiencia y comprobadas con el tiempo, de forma que todos los que des-empenan un papel por pequeño que sea, pueden comprender la posición oficial de la institución. Las políticas son, en resumen, la constitucion por parte sol de la organización de la intención, decisión y acción». Dirigir, pensar e enseñar, Luis Manuel Calleja Corujedo [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]

AESE insight #93

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av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Jorge Ribeirinho Machado Professor e Responsável Académico da Área de Operações, Tecnologia e Inovação da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/05/EVM_AESEinsight14out_.png' attachment='93291' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-93-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' 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AESE insight #93

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='O Estado da Transformação Digital em Portugal ' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #93 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/07/JRM_AESEinsight_06JAN.jpg' attachment='94892' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-93/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Jorge Ribeirinho Machado' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Professor e Responsável Académico da Área de Operações, Tecnologia e Inovação da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] O estudo sobre “O Estado da Transformação Digital em Portugal” feito pela AESE[1] mostra que a maioria das empresas não está satisfeita com o processo de transformação que está a implementar.
Os resultados mostram que um quarto das empresas já está a realizar este processo há mais de 5 anos, e que metade o começou entre 2018 e 2021, e que em um terço dos casos os resultados começam a surgir muito rapidamente (menos de um ano), e que até dois anos há resultados palpáveis em cerca de dois terços das empresas. Apesar disso, só 10% dos inquiridos se manifesta satisfeito com os resultados obtidos, e um terço não está insatisfeito, enquanto o resto – a maioria – já queria ter obtido melhores resultados do processo de transformação digital que a sua empresa está a implementar.
O grande objetivo dos processos de transformação digital é a otimização dos processos e a redução de custos (50%), enquanto o interesse em criar valor para o cliente é o mais importante num quarto dos casos. A inovação no modelo de negócio é mais relevante para cerca de 15% das empresas.
As áreas da empresa onde o projeto de Transformação digital mais se tem aplicado são a área administrativa e financeira (75%), Operações (72%), Comercial (65%), marketing (58%) e recursos humanos (52%).
Apesar de se demonstrar que a Transformação Digital é essencialmente uma questão operacional, quem lidera o projeto, em metade dos casos, não é o responsável pelas operações ou pelos sistemas (COO ou CTO), mas sim o Diretor-Geral. O CTO é responsável em 25% das vezes, e o COO em pouco mais de 10%. No entanto, o chefe de projeto é em 40% dos casos o responsável pelo IT, havendo em um quarto das empresas um responsável pela Transformação, que leva o projeto de Transformação Digital.
O que mudou até agora? A Transformação Digital mudou as questões relacionadas com Processos (76%), Tecnologia (70%) e Cultura da Empresa (67%). Mudou bastante menos no que diz respeito ao modelo de negócio e aos novos produtos ou serviços (52%).
Quanto ao ritmo imposto ao projeto, os dirigentes de topo que responderam consideram que o início foi correto, com estratégia bem definida, mas que é necessário ir mais depressa e, em menor grau, ser mais arrojado no que se pretende. A Alta Direção está totalmente alinhada, mas os colaboradores estão alinhados em 50%, e os outros 50% têm uma atitude neutra em relação a este processo.
Por fim, o que falta para o sucesso: recursos humanos preparados (mais de 50% das respostas), dinheiro (mais de 40% das respostas), vencer a resistência à mudança (para cerca de 40% das empresas), e dar prioridade à Transformação Digital em detrimento do dia-a-dia. Para ter recursos humanos prontos para avançar com esta transformação, as empresas estão a formar os seus colaboradores (em três quartos das vezes), mas também a contratar novas pessoas (em metade das empresas) e a subcontratar especialistas (cerca de 55% das respostas).
Em suma, a transição digital é fundamental para as empresas, em especial no que diz respeito à melhoria operacional e à redução de custos, e tem impacto tanto nos processos e tecnologia como na cultura das empresas, e por isso esta mudança é liderada pelo dirigente de topo da organização, mas os resultados ainda são muito insatisfatórios.


[1] O inquérito foi realizado em Novembro de 2022, e teve 194 respostas de dirigentes de topo que trabalham em Portugal, em empresas de múltiplos tamanhos e sectores. 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Institute Of Management–Rohtak, India [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/11/LeonorCB_AESEinsight_11Nov-1.jpg' attachment='85689' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-93-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Theranos: onde acaba o sonho e começa o crime?' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Leonor Castel Branco Investigadora Cátedra de Ética na Empresa e na Sociedade AESE/EDP [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/05/AESE-insight-93_MCKinsey.png' attachment='104927' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' 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subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''][/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]

AESE insight #93

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Dê Gás ao conteúdo do seu trabalho ' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #93 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/05/EVM_AESEinsight14out_.png' attachment='93291' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-93-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Eugénio Viassa Monteiro' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Professor de Fator Humano na AESE Business School e no Indian Institute Of Management–Rohtak, India [/av_heading] [/av_one_fourth][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Aprendemos muito reflectindo no que fazemos, na sua utilidade e eficácia. É preciso pensar para tirar as nossas conclusões de melhorar a produtividade do que fazemos.
Frequentemente, no nosso trabalho profissional realizamos as tarefas diárias num ritmo lento, talvez em busca da perfeição. Isso é bom, mas podemos desperdiçar o tempo quando o temos muito à nossa disposição. Gostaria de partilhar algumas ideias que fizeram uma grande diferença e foram para mim um excelente guia na minha vida.
O que digo a seguir é mais útil para quem já tenha alguma experiência profissional, pois torna as ideias merecedoras de mais atenção dos diretores/supervisores. Mas é também útil para quem inicia a sua atividade profissional, após a licenciatura, porque ajuda a criar bons hábitos e disciplina no trabalho.
Um novo emprego, uma nova atribuição, devem ser encarados como um momento importante na carreira profissional. Encare-o assim:
- Além de fazer o melhor que puder, no que lhe é pedido no dia-a-dia, pense e ponha por escrito quais os principais problemas que sua empresa está a enfrentar. E tente de uma forma genérica descobrir soluções, com base no seu bom senso. Mas guarde-o para si, até ver que é hora de torná-lo conhecido, se for o caso.
Essa é a melhor maneira de tornar o seu tempo muito útil para a sua empresa e não menos para si mesmo. Isso prepara-o, pouco a pouco, a ver o panorama global e pensar nele de uma forma integrada.
Trabalhei alguns anos numa Empresa onde se deu grande importância ao estudo de todo o ciclo de novos empreendimentos, desde o planeamento e arranque, exploração durante 25 anos e posterior encerramento, com o acompanhamento de materiais e estruturas contaminadas, até à sua regularização. Um estudo de longo prazo, abrangendo cerca de 35 anos.
Três anos depois, eu estava em busca de novos desafios e encontrei uma empresa que poderia aproveitar a minha preparação. Fui contratado e fiquei com a sensação de que os entrevistadores ficaram satisfeitos com o meu âmbito de conhecimentos e me ofereceram um bom nível salarial.
A minha primeira preocupação, quando vi a remuneração proposta, foi pensar no porquê disso? Que contribuição esperavam de mim e como poderia eu corresponder? Tentei descobrir os problemas futuros imediatos da empresa e também se poderia dar algumas ideias para encontrar soluções.
A minha abordagem foi correta, como confirmei mais tarde. Essa atitude é a melhor para quem quer fazer bem, aprender com isso e ajudar a Empresa a atingir seus objetivos.
Muitos dos meus colegas diziam que a empresa era demasiado acomodada e um disse-me que ela não era um bom lugar para mim, talvez porque tivesse uma boa ideia de mim, do dinamismo e vontade de melhorar a prestação da Empresa.
Depois de pensar na Companhia, fui levado a produzir um relatório sobre o que identifiquei como o problema imediato, para o qual não havia estudos concludentes, mas apenas “palpites”. Utilizei muitos dados básicos da própria Empresa, agora elaborados de forma a corresponder às necessidades da companhia., para satisfazer os seus objetivos estatutários.
Percebi mais tarde que meu relatório tinha sido um claro sucesso, provavelmente por ter dado aos Administradores aquilo que os preocupava: uma base objetiva para as suas decisões.
Como eu estava envolvido num trabalho social, depois do meu primeiro ano na empresa, tive o desafio de abandoná-la ou ficar lá em part-time. Os meus colegas explicaram-me que não havia ninguém a tempo parcial e que uma proposta nesse sentido seria rejeitada. E, muito provavelmente, eu teria quede dar um passo atrás ou abandonar a companhia.
A minha única mais valia era o relatório antes referido, que senti ter surtido bons efeitos junto do meu Director e da empresa. Prossegui com a minha proposta de part-time e o meu Director não se atrapalhou... Apenas comentou sobre o número de horas que poderia estar presente no meu escritório, e me disse que não haveria problema, pedindo para deixar tudo escrito, num memorando, o que fiz no mesmo dia.
Algum tempo depois, quando foi o ajustar das remunerações de todas as pessoas da organização, ao desempenho e às taxas de inflação, fiquei muito surpreso ao ver que não só a minha remuneração mensal não fora reduzida na proporção do número de horas, mas fora ainda acrescentada da percentagem da inflação.
Muito grato à minha empresa, iniciei outro estudo, mais complexo que o anterior, pois queria que meu trabalho fosse de real interesse, focado nas questões que a companhia enfrentaria em breve, sobre o crescimento do sistema produtor de energia elétrica.
Havia um relatório de um especialista externo. Usando a mesma base de dados que ele, mas com metodologias mais modernas e uma elaboração mais fina, cheguei a uma conclusão oposta à dele. E enviei o relatório ao meu Diretor.
O especialista foi nomeado Administrador da companhia, pouco tempo depois de eu divulgar o meu relatório “opondo-se” às suas conclusões.
Foi um grande momento para mim quando este novo Administrador estudou cuidadosamente o meu relatório. E um dia, o meu Diretor fez-me saber que o Conselho de Administração, na sua próxima reunião, queria que eu participasse nela. Tinham todos mais de sessenta anos e, eu, menos de trinta... A minha presença era para me fazer saber, pelo Administrador Especialista, com a aprovação de todos os outros, que as minhas conclusões, juntamente com todo o relatório, eram consideradas corretas e a companhia seguiria as minhas indicações.
O que explico é, obviamente, a melhor abordagem para o trabalho que a empresa nos envia. Faça o possível por corresponder às coisas concretas e correntes solicitadas. E o tempo restante use-o com cabeça. Primeiro, para entender os problemas que virão em breve e ver que tipo de respostas podem ser apropriadas.
Mesmo quando ninguém lhe perguntou... você pode ajudar com sua visão. E ainda não sendo um especialista, ao pensar de forma mais global, usando o seu sentido comum, consegue idealizar melhor o todo e identificar cada uma das áreas disfuncionais. O exercício mental ajuda a entender a importância relativa das partes que integram o todo.
Em suma: faça o seu trabalho na especialidade em que você está, mas sempre que possível tente pôr-se ao nível de síntese da organização. Depressa acabará por entender mais e poderá ascender a cargos de responsabilidade na condução da organização. [/av_textblock] [/av_two_third] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/07/JRM_AESEinsight_06JAN.jpg' attachment='94892' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-93/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='O Estado da Transformação Digital em Portugal' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Jorge Ribeirinho Machado Professor e Responsável Académico da Área de Operações, Tecnologia e Inovação da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/11/LeonorCB_AESEinsight_11Nov-1.jpg' attachment='85689' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-93-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Theranos: onde acaba o sonho e começa o crime?' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Leonor Castel Branco Investigadora Cátedra de Ética na Empresa e na Sociedade AESE/EDP [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/05/AESE-insight-93_MCKinsey.png' attachment='104927' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' 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space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/05/AESE-insight-93_HBR.png' attachment='104928' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://hbswk.hbs.edu/item/how-shein-and-temu-conquered-fast-fashion-and-forged-a-new-business-model' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='How SHEIN and Temu Conquered Fast Fashion—and Forged a New Business Model' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] John Deighton Harvard Business School [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/05/AESE-insight-93_PSyndicate.png' attachment='104929' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.project-syndicate.org/commentary/mitigating-climate-transition-risk-to-developing-country-exports-and-jobs-by-andres-velasco-2023-04?barrier=accesspaylog' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='The Green Transfer Problem' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Andrés Velasco Project Syndicate [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/05/AESE-INSIGHT-93-art7-1080x1080-px.png' attachment='104930' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' 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av-mini-font-size=''] José Ricardo Cota, Thomas Kilroy and Eduardo Malpica McKinsey & Company [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/05/AESE-insight-93_Caminhar.png' attachment='104931' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Tip of the week' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' 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AESE insight #93

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Theranos: onde acaba o sonho e começa o crime? ' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #93 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/11/LeonorCB_AESEinsight_11Nov-1.jpg' attachment='85689' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-93-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Leonor Castel Branco' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Investigadora Cátedra de Ética na Empresa e na Sociedade AESE/EDP [/av_heading] [/av_one_fourth][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Parece que foi ontem. Grávida de 8 meses, estava sentada numa sala de espera do centro de saúde aguardando que me chamassem, nervosa com a quantidade de análises que mais uma vez teria de fazer em jejum. Não era a primeira vez que tinha de fazer aquela quantidade de análises nesta gravidez, uns sete tubos de colheita, mas desta vez tinha as bolachas à mão, caso voltasse a desmaiar. Lembrei-me de Elizabeth Holmes e da sua promessa de tecnologia revolucionária que permitiria realizar centenas de análises com uma só gota de sangue. Seria de facto tão conveniente para mim naquele momento… Mas a promessa de Holmes tinha falhado redondamente e, enquanto eu esperava pelas inevitáveis análises, ela esperava a sua sentença de prisão.
Tudo começou em 2003 quando a jovem Elizabeth Holmes, com apenas 19 anos, deixou o seu curso em Stanford por concluir e fundou a start-up Theranos, uma empresa de análises de sangue sediada em Silicon Valley. Holmes afirmava com convicção que tinha desenvolvido uma tecnologia que permitia realizar uma ampla gama de exames médicos usando apenas uma pequena quantidade de sangue retirada da ponta do dedo do paciente. Aquela jovem visionária rapidamente revelou ser também uma extraordinária mulher de negócios, com a capacidade de atrair centenas de milhões de dólares de investimentos e grandes parcerias de negócio sem nunca ter verdadeiramente demonstrado as capacidades da tecnologia com que sonhava. Em apenas 11 anos esta start-up tinha angariado US$ 900 milhões de dólares e contava com mais de 800 colaboradores. Em 2015, a Forbes considerou Elizabeth Holmes a bilionária self-made mais jovem e rica nos Estados Unidos da América, atribuindo uma avaliação de US$ 9 biliões à Theranos.
No entanto, soube-se mais tarde que esta tecnologia não funcionava como prometido, e que a Theranos estava a utilizar máquinas de teste de sangue disponíveis comercialmente para realizar a maioria dos seus testes. Começando por denúncias de colaboradores, em apenas um ano várias revelações de fraude levaram a Forbes a reavaliar o património de Elizabeth Holmes para zero. Holmes e o seu COO, Sunny Balwani, foram indiciados por várias acusações de fraude e conspiração em 2018 e, em 2021, Elizabeth Holmes foi considerada culpada por quatro acusações de fraude e conspiração, estando agora iminente uma pena de mais de 11 anos de prisão.
O caso Theranos tem atraído muita atenção dos media nos últimos anos. Tal como meio mundo, e devido ao forte interesse que tenho por casos de ética empresarial, também eu me vi mergulhada na Internet a pesquisar sobre este caso: existem livros, documentários, podcasts, notícias, artigos e até uma série de televisão sobre o caso. Custava-me a crer que uma fraude como esta pudesse ter chegado tão longe, e enganado gente tão inteligente e experiente. A própria Elizabeth Holmes tornou-se uma personagem fascinante – uma jovem brilhante com o sonho de melhorar o conforto de análises de sangue e, em último caso, poder salvar vidas com diagnósticos precoces. Há inúmeras opiniões e especulações sobre as intenções e percurso desta mulher de negócios. Mas para mim é me difícil acreditar que Holmes tenha sido mal-intencionada desde o início. Mas então, qual foi a linha que ela ultrapassou e permitiu esta fraude escalar e depois explodir? Onde é que ela perdeu a integridade?
Um empreendedor com uma visão revolucionária deve ter uma dose de “loucura” e pôr todo o seu empenho em cumprir essa visão. A captação de bons investimentos e parcerias quando há alguma evidência de que o produto irá existir também é aceitável e é necessário para lá chegar. Mas neste caso vários engenheiros, químicos e outros especialistas altamente qualificados a trabalhar na Theranos, avisaram Elizabeth da impossibilidade absoluta de atingir uma tecnologia com as características e conveniência que ela prometia. Ou seja, houve um momento em que ela se terá apercebido de que não ia chegar ao produto final, mas continuou a agir como se já lá tivesse chegado. Chegou até a manipular ou forjar resultados de testes para esconder falhas na tecnologia perante investidores e empresas parceiras. Vemos assim um defraudar consciente de todos os stakeholders, desde os colaboradores aos investidores.
E é aqui, no desrespeito pelas entidades e pessoas que rodeavam a Theranos, que vemos um risco ético muito claro: para Holmes os fins justificaram os meios. Olhemos para alguns exemplos.
Para os colaboradores da Theranos, por exemplo, era no início vista como uma líder carismática, visionária, que inspirava lealdade e dedicação. No entanto, quando se começaram a levantar dúvidas sobre a eficácia da tecnologia da empresa, Elizabeth Holmes começou, alegadamente, a tornar-se cada vez mais controladora, criando uma cultura de secretismo, medo e paranoia dentro da empresa. Entrevistas a antigos colaboradores mostram isto claramente: descrevem um ambiente de trabalho tóxico, em que a crítica não era tolerada, e em que Holmes exigia lealdade e compromisso totais por parte do staff.
Quanto aos grandes investidores, contaram sempre com uma relação muito próxima da parte de Holmes. Eles tinham sido atraídos pela sua visão de uma tecnologia de análises de sangue revolucionária. No início estavam entusiasmados com o potencial da empresa e investiram generosamente nela. No entanto, quando começaram a surgir preocupações sobre a precisão e eficácia da tecnologia, alguns investidores começaram a questionar se a empresa conseguiria cumprir as suas promessas. Apesar destas preocupações, Holmes continuou a assegurar aos investidores que a Theranos estava prestes a atingir resultados inéditos, e muitos continuaram comprometidos com a empresa. Mas no fim, a verdade sobre as práticas fraudulentas da Theranos veio a público, e muitos investidores perderam somas consideráveis.
Além dos grandes investimentos, Elizabeth Holmes conseguiu várias parcerias de negócio para a Theranos, algumas com empresas de grande visibilidade nos EUA como a Walgreens ou a Safeway. Eram parcerias muito lucrativas nas quais a Theranos se comprometia a fornecer serviços de análises ao sangue. No início, estas parcerias trouxeram muita publicidade à Theranos e foram vistas como sinais da credibilidade e potencial da start-up, fazendo crescer ainda mais a sua visibilidade. No entanto, quando surgiram questões sobre a precisão da tecnologia, muitas das parcerias foram revistas e depois dissolvidas. Holmes foi acusada de fazer declarações falsas e enganosas aos parceiros de negócio, ao exagerar nas descrições e capacidades da tecnologia da Theranos. Este escândalo acabou não só por prejudicar a reputação de Elizabeth Holmes, mas também a de muitas empresas e pessoas associadas à start-up.
Também os reguladores foram desprezados pela CEO da Theranos. Elizabeth Holmes minimizou as questões legais, e procurou sempre dar a volta e evitar resposta aos pedidos de informação dos reguladores, preocupados com a precisão dos testes.
Por fim, também os pacientes ficaram a perder, apesar de todo o “sonho inicial” ser a pensar neles. Elizabeth Holmes apresentou ao mercado a sua tecnologia de análise de sangue como uma maneira de dar aos pacientes o acesso a testes rápidos, fáceis e confiáveis com apenas uma gota de sangue retirada da ponta do dedo. Os pacientes foram cativados pela conveniência e potencial poupança de custos que os serviços da Theranos ofereciam, e muitos confiaram que a empresa fornecia resultados precisos e corretos. No entanto, quando as dúvidas sobre a tecnologia começaram a surgir, muitos pacientes começaram a questionar a exatidão dos resultados dos seus exames. Não se sabe ao certo a quantidade de danos que foram causados por testes médicos imprecisos, mas uma das consequências deste escândalo foi sem dúvida a consciência dos riscos que tecnologia médica pouco testada traz para a segurança dos pacientes.
Olhar para o percurso de Elizabeth Holmes, desde o começo, à ascensão e até à queda, leva a importantes reflexões sobre a vida das empresas. No caso da Theranos, Holmes assumiu riscos elevados ao continuar a promover a sua tecnologia mesmo sabendo que era impossível atingir o que prometia. Elizabeth Holmes não olhou a meios para seguir as suas ambições, e a sua mentira estendeu-se não só aos investidores, mas também aos clientes, parceiros e aos seus próprios colaboradores. Talvez Holmes tenha acreditado que todas estas ações eram necessárias para atingir um fim bom. Mas ao cometer ações desonestas e antiéticas, Elizabeth Holmes já estava a violar os princípios por trás de querer melhorar o sector da saúde e salvar vidas.
A Theranos não conseguiu que os processos de análises ao sangue fossem agilizados e simplificados. Provavelmente ainda terei de fazer muitas análises ao sangue. Mas quando as fizer, lembrar-me-ei de que para um negócio florescer é preciso mais do que uma boa imagem e atração de investimentos. Pelo contrário, essa imagem deve corresponder a um percurso de integridade e a uma preocupação verdadeira por todos os intervenientes do negócio. Só assim é possível preservar uma conduta ética de boa reputação.


Para saber mais: Livro Bad Blood: Fraude multimilionária em Silicon Valley, de John Carreyrou Documentário da HBO The Inventor: Out for Blood in Silicon Valley (2019) [/av_textblock] [/av_two_third] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' 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av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Jorge Ribeirinho Machado Professor e Responsável Académico da Área de Operações, Tecnologia e Inovação da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/05/EVM_AESEinsight14out_.png' attachment='93291' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-93-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' 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av-mini-font-size=''] Ted Iverson, Ferran Pujol and Joris Wijpkema Podcast McKinsey & Company [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/05/AESE-insight-93_HBR.png' attachment='104928' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://hbswk.hbs.edu/item/how-shein-and-temu-conquered-fast-fashion-and-forged-a-new-business-model' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' 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AESE insight #92

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av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Jorge Ribeirinho Machado, Professor da AESE Eduarda Luna Pais, Teaching Fellow na AESE e Sócia Gerente da ELPing Organizational Fitness [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-Afonso-Barbosa.png' attachment='104098' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-92-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' 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' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Jennifer L. Schenker The Innovator [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-energy.png' attachment='104103' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/podcasts/radio-davos/episodes/advanced-energy-solutions?utm_source=sfmc&utm_medium=email&utm_campaign=2798314_Prod-Si-WeeklyNewsletterV6&utm_term=&emailType=Strategic%20Intelligence%20Weekly&ske=MDAxNjgwMDAwMDhLbnpyQUFD' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='The energy transition moonshot: innovations that will transform our world ' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Michael Farkas, Theye Veen, Jason Few, Stefano Buono Radio Davos [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-tip-of-the-week.png' attachment='104104' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Tip of the week' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''][/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]

AESE insight #92

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Recentemente, a terceira função tem tomado um relevo muito grande, em especial nas empresas de sectores regulados, como resposta a problemas éticos que foram acontecendo nos EUA. De facto, os reguladores e os tribunais, têm sido muito mais exigentes com os Administradores não-Executivos do que era o habitual – o que tem sentido, pois se estas pessoas eram membros dos Conselhos de Administração, tinham poder e responsabilidade para impedir malfeitorias.
Este facto abre espaço para a criação de Conselhos Consultivos nestas empresas, já que as duas primeiras funções, aconselhar e prestar serviços, continuam a ser necessárias. Um Conselho Consultivo é uma entidade que, não fazendo parte dos órgãos sociais da empresa, tem uma função de consulta, de conselho. Com isto, é mais fácil focar o Conselho de Administração na monitorização e na representação dos acionistas, sem deixar de dar à Direção Executiva o apoio de gestão de topo que necessita.
Os Conselhos Consultivos são especialmente úteis no apoio à tomada de decisões através de recomendações de nível estratégico a pequenas e médias empresas, em particular as de cariz familiar e as start-ups.
Muitas vezes, as empresas familiares têm um Conselho de Administração composto só por pessoas da família, e não querem que deixe de ser assim. No entanto, beneficiariam em ter uma visão externa (seja nacional, seja mesmo internacional), ou o conhecimento de uma pessoa com grande experiência no sector, ou de experiência na concretização dos desafios que a empresa se propõe (por exemplo, a expansão para outras regiões ou a transição geracional), ou mesmo o conhecimento de um tema fundamental, mas que não existe na empresa (tipicamente, relacionado com a transformação digital ou a sustentabilidade). Quando isto acontece, tem sentido que esta empresa familiar crie um Conselho Consultivo para captar a visão e o conhecimento que necessita sem o ónus de mudar o Conselho de Administração.
Quanto às start-ups, o Conselho Consultivo pode ser uma forma eficaz de captar conhecimento para crescer sustentadamente, já que os membros a cooptar para este Conselho devem ser pessoas com capacidade de guiar os empreendedores pelos escolhos da criação de uma empresa num determinado sector. Por vezes, são os próprios investidores que exigem aos empreendedores que criem o Conselho Consultivo, pois assim ganham confiança nas decisões de gestão dos executivos das empresas onde colocam o seu dinheiro.
Como é que se cria um Conselho Consultivo?
Depois da decisão de avançar – que deve ser consensuada entre os acionistas e os executivos de topo (e quando existir, os demais membros do Conselho de Administração) –, será necessário elaborar um documento de definição do âmbito do novo Conselho. Nele deve constar que tipo de assuntos são estudados, a composição do Conselho, a duração dos mandatos e a forma de avaliação dos conselheiros, e convém que fiquem clarificados alguns aspetos mais operacionais, tais como a periodicidade das reuniões e as obrigações operacionais a que as pessoas se comprometem. Definido o perfil dos Conselheiros e a retribuição pela pertença a esta entidade, é a altura de selecionar os novos membros do Conselho. Antes de começar a funcionar, pode valer a pena ter um momento de formação para que os membros tenham uma noção clara do que deles se espera. Os membros externos deverão ser identificados através de um processo semelhante ao Executive Search, o que garantirá um universo alargado de profissionais qualificados e a complementaridade entre os diversos membros do Conselho.
Em suma, o Conselho Consultivo pode ser um órgão muito útil para apoiar os acionistas e a equipa de gestão a potenciar o crescimento sustentado das suas organizações, fazendo face aos diversos desafios internos e conjunturais que enfrentam... e poderá ser também um “viveiro” para futuros membros do Conselho de Administração.

Jorge Ribeirinho Machado é Professor da AESE Eduarda Luna Pais é Teaching Fellow na AESE e Sócia Gerente da ELPing Organizational Fitness [/av_textblock] [/av_two_third] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-Afonso-Barbosa.png' attachment='104098' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-92-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='O potencial inexplorado da poupança em Portugal' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Afonso Barbosa Professor de Contabilidade Financeira, Contabilidade de Custos, Sistemas de Planeamento e Controlo de Gestão na AESE [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-Paulo-Moniz.png' attachment='104100' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-92-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Uma reunião' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Paulo Moniz Director of Information Security and IT Risk at EDP - Energias de Portugal e Alumnus do Executive MBA AESE [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-Bank.png' attachment='104101' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/agenda/2023/03/banking-crisis-regulation-technology-regtech-financial-turmoil/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Could regulation technology - or ‘reg-tech’ - avert banking failures?' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Gayle Markovitz, World Economic Forum Image: REUTERS/Denis Balibouse [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-AI.png' attachment='104102' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://theinnovator.news/can-europe-compete-on-generative-ai/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=can-europe-compete-on-generative-ai' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Can Europe Compete On Generative AI? 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AESE insight #92

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Em relação ao primeiro argumento, na última década, a poupança financeira de particulares registou um crescimento médio anual de 3,1%, atingindo 330,4 mil milhões de euros (mm€) no final de 2021, ou seja, representando um crescimento superior ao do PIB nominal (1,8%/ano) em igual período.
Em relação ao segundo, e apesar da recente notoriedade mediática sobre os valores recorde atingidos no investimento em certificados de aforro, a dívida pública distribuída junto de investidores particulares já era, antes destes desenvolvimentos das últimas semanas, o ativo que apresentou o maior crescimento na última década (CAGR 9,1%), quase dobrando o seu peso entre 2011-21.
Para lá das mistificações, a questão fundamental sobre a poupança prende-se com a tipologia de ativos e instrumentos usados para a gestão da poupança: no final de 2021, os depósitos bancários e a dívida pública, representavam 61,5% da aplicação de recursos financeiros particulares, i.e. claramente superior à poupança aplicada em todos as outras soluções de investimento (ver Gráfico). Este aspeto é ainda mais expressivo se considerarmos que na última década coincidiu com uma redução sem precedentes das taxas de juro, diminuindo sistematicamente a rentabilidade dos ativos de muito baixo risco.
Estas características são evidenciadas no recente estudo Gestão da Poupança, Patrimónios e Investimentos em Portugal: desafios e oportunidades, baseado nas perceções dos principais atores presentes no mercado português, através de mais de 20 entrevistas individuais com responsáveis de alta gestão de entidades bancárias e seguradoras- vida, e que será apresentado em Lisboa no próximo dia 18 de abril.

Comportamento conservador: uma explicação conveniente?
Sendo indiscutível que existe em Portugal uma propensão secular para a aplicação de recursos em produtos de reduzido perfil de risco, não é uma singularidade nacional. O aforrador-padrão é relativamente idoso, com reduzida literacia financeira, sensível à perda de capital, sem foco na acumulação/rentabilização de longo prazo, com um escasso valor em poupança, com propensão para o investimento em ativos imobiliários e sem interesse/acesso a suporte técnico adequado. Trata-se de uma realidade nacional, mas não será a explicação primária para uma tão elevada diferença face à média europeia, não só porque este perfil existe em outros países, mas também porque não é consistente com o gradual interesse dos portugueses na resposta a preocupações como o planeamento da reforma.
É difícil distinguir entre o que é comportamento natural da Procura, e as dificuldades em aceder a soluções ajustadas às necessidades, que devem ser desenvolvidas pela Oferta. Inevitavelmente, uma alteração do atual mix de poupança depende do envolvimento dos grandes grupos bancários, uma vez que concentram a distribuição comercial de produtos financeiros (70%). Ao contrário de outros países europeus, não existem praticamente agentes financeiros independentes com relevância material no mercado e, mesmo os mediadores de seguros, representam apenas cerca de 7% da poupança em soluções de investimento (essencialmente através dos seguros financeiros).
Endereçar estes desafios passa, naturalmente, por estímulos à literacia financeira, por uma evangelização do aforrador para o foco no investimento de longo prazo, pelo reforço de incentivos fiscais à poupança e ao investimento, entre outros elementos geradores de condições base para o crescimento e a gestão mais racional da poupança.
Mas os esforços necessários ultrapassam estas fronteiras da comunicação, dependendo também de uma renovada perspetiva estratégica dos players no setor
, considerando que se enfrentará no médio prazo um contexto de retornos pouco atrativos dos ativos, enquanto spillover da reversão das políticas monetárias do passado recente e de uma incerteza macroeconómica persistente e elevada.
Personalização em escala como catalisador de mudança
Uma das conclusões do estudo aponta para que o crescimento do Wealth Management no mercado dependa do alcance dos segmentos affluent e de mass market, i.e para uma base alargada de clientes com ticket unitário inferior ao habitual. Neste sentido, a capacidade de expandir e escalar as soluções oferecidas, com personalização acrescida, é o principal desafio enfrentado para mais de 80% dos entrevistados, com quase metade a indicá-lo como um tema de prioridade extrema.
Mas, em face de uma base de clientes tipicamente conservadora e com baixa literacia financeira, surgem dilemas estratégicos: como servir estes clientes, de forma rentável, sem que a proposta de valor implique uma migração direta de capital protegido para o risco de mercado? Ou se tentarmos essa transição, como focar o cliente numa lógica de acumulação de longo prazo? Ou ainda, como desenvolver uma oferta diferenciadora de advisory, se este é dificilmente monetizável no mercado português?
Muitas das alterações necessárias ao nível da oferta exigem o ajuste na metodologia de construção de portefólios, incorporando não apenas variáveis tradicionais, como os perfis de tolerância ao risco, mas também outros parâmetros, como horizontes de investimento diversificados, objetivos específicos (goal based investments), mudança de requisitos entre períodos de vida (eg. acumulação vs. desacumulação), enquadramento e otimização fiscal, ou outros aspetos, financeiros e não-financeiros, mais complexos, como sejam critérios de sustentabilidade e impacto social dos investimentos.
Para além da oferta fechada de produtos, a evolução da proposta de valor deve decorrer da integração de produtos e serviços. Por exemplo, uma oferta de produtos de baixo custo que replique o comportamento de um mercado será enriquecida se, complementarmente, existir um serviço de portfolio advisory integrado em momentos-chave.
Estas necessidades de desenvolver serviços mais complexos, com uma perspetiva holística e customizada, terá fortes implicações ao nível do modelo de negócio e operacional nas atividades de Wealth Management.
Entre outros impactos, irá reforçar muito o desenvolvimento de parcerias na área financeira, por exemplo, com gestores especializados em ativos e veículos de investimento pouco utilizados neste momento nas carteiras atuais.
Democratização dos investimentos através da tecnologia
Mas também parcerias na área tecnológica, que coloquem em prática a centricidade no cliente através da maior capacidade de recolha, análise, integração e gestão aplicada da informação em experiências positivas quando os clientes selecionam e gerem os seus investimentos. Exigirá a capacidade de construção, cenarização e back testing de portfolios cada vez mais granulares, incorporando um volume crescente de indicadores de mercado, bem como a gestão e rebalanceamento agregado das carteiras para assegurar níveis de eficiência operacional.
Enquanto parceiro tecnológico e de suporte operacional especializado na cadeia de valor de Wealth Management, um player como a FNZ responde às diferentes dimensões descritas, numa lógica integrada de Platform as a Service, mas também contribui para a inovação na oferta das entidades financeiras.
Uma das aplicações mais interessantes para o contexto português respeita a soluções de proteção de capital, que a maioria dos inquiridos no estudo referido anteriormente, considera como um tema extremamente relevante ou crítico, por constituir uma abordagem intermédia entre o absoluto conservadorismo e uma abordagem suportável de exposição ao mercado para clientes muito conservadores. São soluções que permitem construir propostas de valor flexíveis no padrão de contribuições e payoffs (i.e. adaptáveis ao ciclo de vida), com maturidades ajustáveis, com um leque alargado de possibilidades de investimento, com proteção em qualquer momento e ajustável à performance do portefólio, com a opção do cliente configurar e alterar o seu programa de forma customizada.
Baseiam-se em tecnologia que interliga de forma eficiente todas as partes relevantes, otimizando os mecanismos de rebalanceamento e proteção. Ou seja, são um exemplo de concretização de um investimento personalizado, com um serviço de proteção dinâmico ajustável às necessidades de cada cliente, incluindo em várias fases de vida (eg. na aposentação).
Desbloquear o crescimento do Wealth Management em Portugal, implica uma visão alargada que passa pela capacidade: de disponibilização de serviços personalizados (não apenas produtos); da concretização desses serviços através de uma abordagem omnichannel, em que a vertente digital deve ser sobreponderada, reforçando a ligação com o cliente e de identificar objetivos financeiros ajustados ao estilo de vida, crenças e propósito do cliente, isto é, dando resposta às necessidades financeiras de forma compatível com objetivos mais vastos do cliente.
A transformação digital será crítica para suportar esta trajetória, ao permitir um modelo de negócio cost efficient em segmentos onde a escala e a customização são historicamente difíceis de conjugar e, em simultâneo, aprofundar um modelo relacional recentrado no cliente. A oportunidade de mercado para a indústria financeira é clara e material: deve ter a aspiração de, nos próximos 10 anos, duplicar o volume de soluções de investimento. Para tal, basta que a poupança de particulares se mantenha a um crescimento similar ao registado desde 2011 e que estas soluções atinjam 55% de penetração na poupança total, ou seja, uma ligeira evolução face aos cerca de 40% atuais, mas ainda assim, um cenário conservador.
É necessário ter uma visão estruturada, porque o problema de fundo mantém-se, sendo necessário disponibilizar ofertas que permitam retornos superiores aos clientes, educando-os gradualmente para uma consciencialização de conceitos risco-retorno, naturalmente salvaguardando todos os requisitos regulatórios.
No limite, não se trata apenas de um tema económico ou de negócio, mas da proteção de um modelo de sociedade que exige retornos financeiros mais significativos.Artigo publicado no FundsPeople 
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Energias de Portugal e Alumnus do Executive MBA AESE [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-Bank.png' attachment='104101' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/agenda/2023/03/banking-crisis-regulation-technology-regtech-financial-turmoil/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Could regulation technology - or ‘reg-tech’ - 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AESE insight #92

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Imagine ainda que, após ter observado os seus pares arduamente a defender os seus planos para o ano que se avizinha, chegou a sua vez de intervir, sob solicitação do CFO dessa organização imaginária, que lhe pede que justifique o seu orçamento de cibersegurança, que até é crescente em relação ao ano anterior e que está explanado num slide carregado de hermetismo técnico. Neste cenário, começa a sentir uma angústia crescente à medida que o seu CFO lhe dirige perguntas muito concretas e objetivas, tais como: Qual a redução de risco que se obtém com o investimento que propõe? Se tiver que reduzir investimento, quais as iniciativas que deixa de parte e porquê? O que vai acontecer à organização se não executar o plano proposto?
É natural, e mesmo saudável, em especial se for alguém que partilha do princípio que só se gere aquilo que se mede, que sinta algum incómodo, mesmo um ligeiro entorpecimento na voz, rapidamente ultrapassado, porque afinal você é um profissional cheio de confiança. Começa então a desenrolar o seu discurso estruturado em torno do medo das ciberameaças, pautando, aqui e ali, a sua exposição por algum obscurantismo tecnológico que, hipoteticamente, você pensa lhe permitirá evitar questões adicionais e obter o respeito da audiência, já que, aparentemente, mostrará que sabe de coisas que mais ninguém naquela reunião sonha o que são...
Ao discorrer a sua narrativa do medo vai lembrando os presentes deste ou daquele ciberataque bem- -sucedido, que aconteceu no último mês a uma outra empresa do mesmo sector ou a um parceiro, repescando, para o efeito, as notícias catastróficas que inundaram as redes sociais durante dias. Se ainda não for suficiente para convencer o seu CFO e a confiança estiver a dominar a sua apresentação, pode então dar um salto aos temas de compliance, observando como podem afetar com severidade a imagem da empresa ou resultarem num enorme impacto financeiro, sendo que estes, normalmente, se refugiam em termos tão vagos como “exigência de níveis de segurança adequada” o que, para evitar males maiores, equivale, na sua interpretação zelosa, a implementar todos os controlos de segurança que lhe for possível.
Finalmente, se ainda encontrar estoicos resistentes e estiver muito bem preparado, vai-se socorrer de alguns artigos técnicos, de autoria de reconhecidas consultoras ou fabricantes, que justificam a urgência de soluções de cibersegurança que têm nomes idênticos aos que aparecem no seu slide hermético, o que à partida será o último golpe que ilustrará a todos, de forma cabal, que você sabe realmente o que está a fazer.
Para o bem de todos certamente que será bem-sucedido na sua reunião, mas na verdade, o que você gostaria mesmo, era medir o ciber-risco de forma consolidada e dar as respostas objetivas às perguntas que o seu CFO lhe colocou!
Ciber-risco no board
O ciber-risco está, cada vez mais, no topo das agendas dos conselhos de administração executivos das empresas, existindo uma crescente vontade e esforço dos decisores de topo para compreender e gerir este risco tal como um outro risco operacional da organização. De facto, se analisarmos atentamente, podemos concluir que o ciber-risco pode ser traduzido, tal como outros riscos organizacionais, em danos reputacionais, financeiros, operacionais, regulatórios, ou mesmo na perda de valor e de ativos físicos para a organização, sendo a particularidade deste risco o facto das ameaças que lhe podem dar corpo se perpetrarem pela avenida do ciberespaço e do digital.
Para estar alinhado com a gestão da empresa o CISO, apesar de ter a consciência da imprevisibilidade e sofisticação das ameaças do ciberespaço, não se pode afastar da linguagem dos decisores, pelo que não pode esquecer que gerir nunca é, e talvez nunca seja, um exercício de fazer crescer o negócio ou reduzir risco com base em recursos infinitos. As organizações necessitam de definir prioridades e estabelecer critérios onde aplicar os seus recursos, sejam eles financeiros ou capacidade humana, entre outros, e para fazer isso precisam de medir e ter dados que fundamentem a decisão.
Deste modo, o esforço do CISO deverá ser sempre no sentido de conseguir apresentar o ciber-risco à gestão da organização como um outro risco operacional, ou seja, deverá tentar quantificá-lo, analisá- -lo e comunicá-lo de forma sólida, compreensível e credível, o que equivale a dizer que as métricas têm que ter um contexto e significado para o negócio.
O desafio do ciber-risco
Se à partida esta necessidade de gerir de forma quantitativa o ciber-risco parece óbvia, é razoável perguntar então porque não o fazemos nas nossas organizações? Existem muitas empresas, soluções, serviços, que, de uma forma ou de outra, proclamam que realizam avaliação do ciber-risco de uma organização produzindo mapas de risco policromáticos ou números numa escala que vai, essencialmente, do caos ao nirvana. O que não se refere nestes discursos é que esta medição, atualmente e na esmagadora maioria das vezes, é sempre um processo que está, ainda, longe de representar o risco real de uma organização neste domínio da cibersegurança, sendo que, também, estes indicadores ganham pouca tração porque têm pouca tradução em linguagem de negócio.
A principal razão para esta dificuldade prende-se com a complexidade do ciberespaço e das ciberameaça, que decorrente primordialmente da multidisciplinariedade do tema, dificulta a captação de dados e a criação de modelos que capturem o risco cibernético de uma organização de forma fidedigna. São muitas as variáveis a equacionar na fórmula do ciber-risco, que vão desde a heterogeneidade do portfólio de sistemas que suportam o negócio, até ao contexto geopolítico, passando por inúmeros outros aspetos, como o sector onde a organização se insere, a literacia digital dos seus colaboradores ou mesmo as capacidades que tenha implementadas, tais como, a título de exemplo, a monitorização em tempo real ou o processo de resposta a incidentes.
Os métodos utilizados de recolha de informação, por quem proclama realizar uma análise de risco detalhada, vão desde questionários, até à instalação de agentes dentro das redes para captura de dados, ou mesmo passando pela observação do comportamento exterior de uma organização no ciberespaço, como no caso dos ratings. Os dados recolhidos são ingeridos por modelos, mais ou menos sofisticados, para produzirem índices de risco, contudo, facilmente percebemos que se, por exemplo, a qualidade dos dados recolhida for deficiente, não há modelo que possa produzir resultados que sejam úteis e, mais importante, que não sejam enganadores!
Como exemplo do exposto imagine-se um questionário, com respostas binárias, e uma, entre muitas hipotéticas questões, que nos solicita que indiquemos se temos MFA (Multi Factor Authentication) na nossa infraestrutura tecnológica. Uma resposta a esta pergunta pode ser muito complexa, na medida que podemos ter diversas dimensões na resposta, desde os mecanismos utilizados na implementação do MFA, o seu grau de cobertura ou qual a criticidade dos recursos protegidos com este tipo de autenticação. Se imaginarmos outros temas com DLP (Data Loss Prevention), Endpoint Protection ou Database Protection, e se em cada um deles tivermos entradas de dados erróneas a caracterizá-los, facilmente podemos imaginar a propagação de erros que iremos obter quando executamos o modelo adotado, não obstante a bondado do mesmo. Desafiante…
Abordagens à cibersegurança
Talvez pelo que foi exposto, mas também pela urgência do tema, as abordagens à cibersegurança nas organizações são quase sempre baseadas em maturidade ou em compliance, focando-se fundamentalmente na construção de capacidades, como um SOC (Security Operations Center), testes de intrusão ou mesmo tecnologias como MFA já aqui referidas, entre muitas outras. Estas abordagens são cruciais e incontornáveis quando o estado de maturidade da segurança numa organização é muito baixo, ou a mesma fica exposta subitamente a novas regulações, quer por alterações do contexto onde atua quer por aquisição ou fusão com outras empresas. Contudo, apesar da bondade e, por vezes, necessidade urgente destas abordagens, estas são focadas na prevenção, esperando-se que, a tempo, os respetivos efeitos decrementem o risco. Todavia, um CISO deve procurar a médio prazo mudar a sua abordagem para uma gestão da cibersegurança orientada ao risco.
Neste seu caminho de transição de uma abordagem de maturidade para o risco, o CISO irá encontrar muitos desafios, a começar pela definição de indicadores que tenham contexto de negócio, mas também se irá debater com dificuldades em temas de recolha de dados fidedignos ou na identificação e definição de modelos de cálculo de risco a adotar. O mundo da cibersegurança, e mesmo das tecnologias da informação, é bastante recente quando comparado com outras áreas na nossa sociedade, o que também não permite ter dados históricos suficientes para modelar comportamentos, como no caso da sinistralidade automóvel, que alimentam modelos afinados que suportam a atividade das seguradoras deste ramo.
Para não criar expetativas que venham a ser defraudadas, a resposta à mítica questão se uma abordagem orientada ao risco pode evitar de forma decisiva ciberataques bem-sucedidos, a resposta será a mesma que a abordagem focada na construção de capacidades e compliance: um atacante com muitos recursos e uma motivação muito dirigida terá sempre uma elevada probabilidade de sucesso. Contudo, a principal diferença nesta abordagem é que podemos racionalizar custos e esforço, canalizando-os para os aspetos mais fundamentais, até porque a maioria dos atacantes, em especial os que têm motivação financeira, têm, também eles, praticas de gestão que lhe maximizam o retorno de investimento e, como tal, as suas primeiras vítimas serão sempre os elos da cadeia mais vulneráveis.
Conclusão
Não obstante, a complexidade e o carácter relativamente novo deste risco, a abordagem da cibersegurança baseada no ciber-risco com métricas fidedignas e com significado, sendo complexo, não é uma tarefa impossível. É certo que será difícil atingir modelos perfeitos, no entanto, este facto não deverá assustar o CISO e impedi-lo de iniciar esta caminhada! É fundamental e urgente começar a arranjar métricas que sejam relevantes e coerentes, tecnicamente, mas, sobretudo para o negócio, sendo que este cenário poderá apresentar outros benefícios, como, por exemplo, servirem como um instrumento de motivação das equipas, dando-lhes o rumo e propósito que os energiza no seu dia a dia desgastante.
Existe muito trabalho a ser desenvolvido neste âmbito, tanto no domínio empresarial como académico. É fundamental para a missão do CISO, que já desenvolveu um programa de implementação de capacidades de cibersegurança numa organização, que inicie esta caminhada para chegar a uma abordagem orientada ao risco. Para atingir esse objetivo deverá explorar as soluções que estão a ser desenvolvidas e iniciar com pequenos passos, expandindo à medida que for ganhando mais maturidade e tração interna. É uma caminhada desafiante que só lhe permite saber se chegou ao destino conforme se sentir na próxima reunião de orçamento que venha a ter com o seu CFO.

Artigo publicado na IT Security [/av_textblock] [/av_two_third] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-JRM-e-ELP.png' attachment='104097' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-92/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Os Benefícios de um Conselho Consultivo' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Jorge Ribeirinho Machado, Professor da AESE Eduarda Luna Pais, Teaching Fellow na AESE e Sócia Gerente da ELPing Organizational Fitness [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-Afonso-Barbosa.png' attachment='104098' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-92-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='O potencial inexplorado da poupança em Portugal' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Afonso Barbosa Professor de Contabilidade Financeira, Contabilidade de Custos, Sistemas de Planeamento e Controlo de Gestão na AESE [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-Bank.png' attachment='104101' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/agenda/2023/03/banking-crisis-regulation-technology-regtech-financial-turmoil/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Could regulation technology - 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Schenker The Innovator [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-energy.png' attachment='104103' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/podcasts/radio-davos/episodes/advanced-energy-solutions?utm_source=sfmc&utm_medium=email&utm_campaign=2798314_Prod-Si-WeeklyNewsletterV6&utm_term=&emailType=Strategic%20Intelligence%20Weekly&ske=MDAxNjgwMDAwMDhLbnpyQUFD' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='The energy transition moonshot: innovations that will transform our world ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Michael Farkas, Theye Veen, Jason Few, Stefano Buono Radio Davos [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-tip-of-the-week.png' attachment='104104' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Tip of the week' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''][/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]

AESE insight #91

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Os artigos e as recomendações de leitura' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' 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admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Maria de Fátima Carioca Professora de Fator Humano na Organização e Dean da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/04/Agostinho-Abrunhosa_post-site.jpg' attachment='78165' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-91-2/' target='' caption='' font_size='' 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de Fator Humano na Organização, Diretora Programa de Gestão das Organizações Sociais | GOS e do OSA | Líderes no Feminino [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/2.jpg' attachment='103788' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.iese.edu/insight/articles/woman-gender-equality/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='5 inspiring reflections to foster equality' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] IESE Insight [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' 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size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Peter Mattson, Aarush Selvan, David Kanter, Vijay Janapa Reddi, Roger Roberts and Jacomo Corbo ML Commons [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/4.jpg' attachment='103789' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' 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