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O 2.º Colóquio formativo sobre "Criar valor na Vinha e no Vinho", realizou-se a 20 de março de 2024, no Instituto Politécnico de Viseu. Esta sessão ocorreu na sequência do ciclo inaugurado em Lisboa, no âmbito do Projeto CV3 - Criar Mais Valor na Vinha e no Vinho, uma iniciativa pedagógica com vista a competitividade do negócio e a colaboração entre os dirigentes do setor.
Depois do 1.º Colóquio organizado a 6 de fevereiro, a 2.ª edição contou com a parceria das Comissões Vitivinícolas Regionais da Bairrada, da Beira interior e do Dão.
A par dos professores José Ramalho Fontes, promotor do CV3 e autor do livro ““Criar (mais) valor na vinha e no vinho: os casos de um ecossistema competitivo”, e Pedro Alvito, da área de Política de Empresa da AESE Business School, os participantes tiveram a oportunidade de aprender com o caso “Adega Cooperativa de Ponte de Lima”, ouvir a perspetiva dos Lavradores da Feitoria e o que sentem face às oportunidades e aos desafios do setor.
Após a apresentação dos Lavradores da Feitoria, houve um Painel de oradores a cerca de: “Exportar melhor: Produtores e importadores relevantes”. Por esta ocasião, falaram: Luís Pato, dos Vinhos Luís Pato; Bruno Rebelo de Sousa, da João Portugal Ramos; assim como importadores, como: April Gorden, da Evaton (EUA), Reynolds Raymond, da Reynolds Raymond, e Pedro Oliveira, da PortoaPorto (Brasil).
“Tendo apoiado o Projeto CV3 desde o início, o IVV”, segundo Bernardo Gouvêa, Presidente do conselho diretivo da referida instituição, “reconhece o valor do trabalho realizado, valida a metodologia pedagógica utilizada e recomenda a participação nos Colóquios Formativos, pelo que pode representar de criação de valor para o ecossistema da vinha e do vinho.”
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https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2024/04/Colóquio-formativo_20MAR_site_excert_300x300px.jpg300300claudiahttps://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE_v.03_mono_white_site.pngclaudia2024-04-08 14:20:102024-04-08 14:32:11O Instituto Politécnico de Viseu acolheu o 2.º Colóquio formativo do CV3
O que dizem os participantes (alguns testemunhos recentes)
“Que experiência incrível! Sentimos que estamos a participar num jogo genialmente concebido, que nos transporta, de forma subtil e inteligente, para um serviço de urgência em tudo igual ao dos nossos hospitais. Pensado ao detalhe, mas sem nunca perder de vista a estratégia e a visão do todo, possibilita a quem joga uma experiência única e enriquecedora, repleta de aprendizagens, individuais e colectivas. A vontade que fica de voltar a jogar, com a certeza que será sempre uma “viagem” diferente e gratificante, é a melhor prova da excelência deste jogo. Simplesmente brilhante!”
Vera Duque | Psicóloga e Human Resources Manager, da CUF – Hospitais e Clínicas
"O Jogo é de uma riqueza de ensinamentos e profundidade de intervenções que é, neste tipo de actuações em Sala, sem qualquer sombra de dúvida, a que mais próxima fica da realidade vivenciada numa Urgência Hospitalar.”
Rui Matono | Médico, Chefe de Equipa, Diretor e Diretor do Centro de Responsabilidade Integrada do Serviço de Urgência Polivalente do HESE
"Podia ser mais um dia na Direção de um Serviço ou num Conselho de Administração Hospitalar, mas não: é a introdução à experiência imersiva e muitíssimo enriquecedora que é o jogo de simulação “Serviço de Urgência” (...). Pensado com todo o rigor, detalhe e alargada logística, o “Jogo SU” permite aos intervenientes aplicarem, na 1ª pessoa e em equipa, os conceitos de estratégia, cooperação e gestão apreendidos nas sessões do programa decorridas até àquele momento. ”
Maria Ribeiro da Cunha | Médica, PhD, do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho, E.P.E., e Diretora de Quality Management, Risk and Humanisation Department
"Foi um confronto com uma realidade que nos faz valorizar, respeitar e ser mais tolerantes com os profissionais que, pela sua génese, estão a dar o seu melhor em circunstâncias muito adversas e críticas, onde uma decisão de segundos, pode salvar a vida de um ser humano. (...)".”
Jorge Santos | Engenheiro Eletrotécnico do SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E., Unidade de Operação, e Diretor dos Sistemas de Informação da Segurança e Infraestruturas Centrais,
“O Jogo SU foi a oportunidade de pôr em prática muitos ensinamentos sobre operações e de experimentar como procura, oferta, processos, capacidades e “gargalos” se comportam e interagem de forma sistémica. Permitiu perceber como cada interveniente é importante e como cada detalhe conta. Foi um verdadeiro trabalho de equipa, com coordenação, entrega e entreajuda. Momentos únicos vividos com grande entusiasmo e alegria onde o racional esteve presente, mas onde a emoção não faltou.”
Ana Cristina Ferreira | Administradora Hospitalar da ACSS – Administração Cental do Sistema de Saúde, I.P.
“O jogo do Serviço de Urgência foi um momento único na equipa de aplicação prática dos conceitos obtidos nas aulas de gestão de operações. Comunicação, respeito, responsabilidade, planeamento, capacidade de adaptação, identificação de problemas e rápida resolução dos mesmos são vários conceitos para um bom funcionamento de uma equipa, que o jogo nos obrigou a colocar em prática. Sem dúvida um grande momento que PADIS nos proporcionou."
Ana Lopes | Technical Coordinator, do CHULN – Hospital de Santa Maria
"Pessoalmente entendo que o jogo do Serviço de Urgência foi um dos pontos altos do PADIS, que desmistificou por completo a ideia preconcebida que eu tinha de que seria um jogo para médicos ou enfermeiros, sobretudo habituados ao serviço de urgência, quando na realidade é simplesmente um jogo para pessoas que gostam de desafios, de pensar e de trabalhar em equipa.”
Teresa Maria Cardoso Pinto | Diretora de Departamento, do Departamento de Formação em Emergência Médica
“A participação no jogo ‘Serviço de Urgência’, integrado na área de Gestão de Operações, Tecnologia e Inovação do PADIS foi um momento essencial para a compreensão da cadeia de valor dos serviços de saúde."
Renato Lains Mota | Médico Urologista, FEBU, e Information Management PhD Student da Nova IMS
“O jogo de simulação do Serviço de Urgência permitiu aplicar na prática os conteúdos programáticos da Gestão de Operações. A forma brilhante como foi idealizado, concebido e orientado proporcionou uma entrega intensa dos participantes. As equipas «vestiram a camisola» e deram o seu melhor neste jogo de simulação da gestão estratégica de operações em contexto hospitalar, em que tudo foi muito bem pensado e nada foi deixado ao acaso.”
Joana Vaz | Diretora do Serviço de Gestão Financeira, da Unidade Local de Saúde do Alto Minho
“Desafiante jogo de estratégia, enriquecido por uma atractiva logística e um bem definido e exaustivo regulamento, pleno de complexidade na interação dos seus elementos, recriando com notável realismo as dificuldades existentes num cenário de operações como é o do Serviço de Urgência. Um fantástico exercício de solidariedade e trabalho de equipa.”
Paulo Lemos | Director da Clínica de Anestesiologia, Medicina Intensiva, Emergência e Urgência, do Centro Hospitalar Universitário de Santo António
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A Inteligência Artificial esteve em debate na AESE, a 21 de março de 2024. O Agrupamento de Alumni da AESE organizou uma sessão do Alumni Learning Program subordinada ao tema “IA: o futuro mais tangível”, de modo a desmistificar os riscos que a tecnologia pode aportar e, inclusivamente, demonstrar o valor acrescentado a trazer às empresas e às instituições.
Para isso foram convidados 3 dirigentes de instituições com casos práticos de implementação de IA nos seus negócios. O Banco de Portugal e o Hospital de Santo António deram disso exemplo de concretizações realizadas com sucesso.
A IA ao serviço da sua empresa
Paulo Dimas, VP Product Innovation da UNBABEL e co-promotor do Centro para a Inteligência Artificial, foi um dos oradores convidados.
Líder de uma empresa em franca progressão pela recetividade do mercado ao tema da IA, o orador apresentou dados da McKinsey, que estimam que o PIB português poderá crescer em cerca de 10 vezes, entre 2020-2030. O estudo prevê também que o Impacto Global da IA tenderá a aumentar em 2.8% na banca, 2.6% no setor Farma e de produtos farmacêuticos e 2.2% na formação.
A empregabilidade transformar-se-á, naturalmente, com posições tendencialmente mais expostas à IA, verificando-se uma maior complementaridade de comunicação, de relevância e de responsabilidade, fito a um desempenho mais eficiente.
“Mitigar o risco de extinção” de postos de trabalho como se conhecem - “causado pela IA,- deve ser uma prioridade global, a par de outras prioridades à escala social, como pandemias e guerra nuclear.” Ao invés de colocar a tónica no receio pela destruição da humanidade, há que apostar na sua capacidade de evitar a sua extinção. Problemas como o valor da veracidade na comunicação, da credibilidade dos resultados gerados, e da sustentabilidade implica repensar um modelo de negócio de forma inovadora. Indústrias líderes devem apresentar soluções para problemas mundiais globais, com um sentido de urgência, centrado num produto e assente numa pesquisa colaborativa. No Hospital de S. João está a ser implementado um projeto-piloto de telerreabilitação pós-cirúrgica, na futura ULS.
A Saúde gerida com IA
A utilização de Inteligência Artificial nas salas de cirurgia tem promovido mudanças significativas na qualidade do serviço prestado e acelerado o processo de transformação.
Dando voz à experiência vivida no Centro Hospitalar Universitário do Porto, Ivone Silva, Diretora dos Blocos Operatórios, encontra vantagens na IA na superação de “constrangimentos económicos e financeiros das infraestruturas, de recursos humanos e técnicos”, a que um Hospital Público está sujeito. Há que “apostar na transformação, na inovação e na diferenciação”, com particular atenção à “motivação dos profissionais”, a fim de garantir a retenção de talento. No Hospital de Santo António, o plano de ação foi desenhado tendo em conta a procura de soluções, a priorização das necessidades, a análise do impacto e a avaliação financeira das medidas empreendidas. Foi desenvolvido um trabalho de Benchmarking, auscultação de vários profissionais e de especialistas multidisciplinares. Na verdade, o trabalho colaborativo foi chave num projeto que teve o seu início em março de 2023. Os resultados são mensuráveis, desde: o desenvolvimento de sistema Bio feedback, com AI e visão por computador; a sobreposição de holograma radiológico, a redução de deslocações e do número de pessoas no bloco. A satisfação dos alunos aumentou em 80%. Com o planeamento cirúrgico Inteligente, constatam-se mais 8% de operações realizadas. O agendamento das cirurgias passa a ser gerido automaticamente, com a possibilidade de se estimar o tempo de duração das mesmas e com acesso a um dashboard de suporte à tomada de decisão.
A oradora mencionou ainda os impactos da aplicabilidade da IA no que respeita aos custos e à literacia em saúde.
IA no Banco de Portugal
A gestão de tarefas manuais e repetitivas e o elevado volume de documentos competiram para que a IA fosse vista como um agende de transformação desejável. A existência de fontes de informação dispersas e de dados não estruturados criaram o “momentum” da Transformação digital no Banco de Portugal, segundo Carlos Moura, CIO – Head of IT Department da instituição.
No seu entender, “a IA reduzirá o custo dos serviços que são suportados em tarefas que podem ser reformuladas como problemas de previsão”, numa lógica estratégica de “data driven”. Da integração ao consumo, o esquema funcionará a nível do processamento de dados, de acordo com modelos analíticos avançados, a fim de converter dados não estruturados em organizados. Carlos Moura avançou com exemplos, no que toca a: pedidos de informação, reclamações, minutas de contratos de crédito, análise de sentimento de mercado, validação da publicidade, entre outros. A limite a evolução analítica da informação, basicamente descritiva e de diagnóstico, de 2017 a 2023, com a IA tem- se tornado preditiva e prescritiva (2021 a 2023), no sentido generativo, como se pretende de 2024 em diante.
O convidado questiona se “as organizações estão conscientes do nível de investimento que tem de fazer na camada dos dados e nas competências nos seus recursos para ser possível criar valor com modelos de IA”. “Os líderes das organizações e, em particular, os líderes das áreas de tecnologia e dos dados, têm um papel fundamental no sentido de inspirar os seus pares, de ser possível fazer evoluir formas de trabalhar e aliar a IA ao Talento Humano, que existe nas nossas organizações.”
O debate, moderado pelo Contra-Almirante António Gameiro Marques, Vice-presidente do Agrupamento de Alumni da AESE, foi gerido com otimismo, de forma que a audiência pudesse avaliar o potencial contributo que a IA pode gerar no negócio e na sociedade.
Seguiu-se um período de perguntas e respostas que se alongou, graças ao facto de ser uma matéria que suscita grande atenção.
Depois de destacadas as tendências, o debate foi estendido à audiência presente em sala.
https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2024/04/2024.03.21-ALP-149-300x300.jpg300300claudiahttps://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE_v.03_mono_white_site.pngclaudia2024-04-01 09:37:142024-04-16 11:33:03IA a inspirar uma transformação com valor acrescentado para todos
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O 22.º AESE Executive MBA recebeu Madalena Tomé, Chief Executive Officer e Board Member da SIBs, como oradora no Leader’s Talk. A sessão, que visou a reflexão sobre formas inspiradoras de liderar negócios e equipas, realizou-se a 15 de março de 2024, em Lisboa. “Foi uma oportunidade de transmitir awareness sobre os desafios do setor”, segundo Inês Magriço, subdiretora do Programa.
“Num contexto em que há tanta disrupção e aceleração, tanta tecnologia e inovação”, Madalena Tomé considera que, nas organizações, “o sucesso do passado não é o sucesso do futuro”. A equação para o crescimento sustentável de uma empresa deve considerar outras variáveis como: a inovação, a resiliência, a persistência, a consistência, a internacionalização e o saber manter o equilíbrio, a curto e a longo prazo.
“Liderar é gerir a mudança.” Importa manter “essa energia e a permanente insatisfação”, em prol da “necessidade de crescer, mudar e inovar”. Neste processo, Madalena Tomé ressaltou a gestão das pessoas como um fator crítico. Seguindo o princípio ensinado na AESE, o fator humano faz a diferença. E é na diversidade das equipas, que Madalena Tomé diz ser crucial para a organização encontrar diferentes competências indispensáveis ao êxito.
“Não posso deixar de me congratular com o investimento que [os participantes no AESE Executive MBA] estão a fazer para obter novo conhecimento, porque também isso é fundamental, nos dias de hoje. O conhecimento evolui muito rapidamente, por isso, sem dúvida, investir em formação é muito, muito importante”.
A troca de experiências fomentada pela AESE, nomeadamente no Executive MBA “do meu ponto de vista é muito enriquecedor”. A CEO da SIBS entende que, “por um lado, é uma oportunidade de partilhar experiência, uma experiência mais prática do dia-a-dia sobre a forma mais concreta como as organizações atuam. Por outro lado, é também muito enriquecedor porque os alunos acabam sempre por fazer perguntas e colocar desafios que nos levam a pensar e a refletir”.
O segredo de Madalena Tomé para liderar mudanças organizacionais em tempos tão incertos como os atuais é “com muito ânimo, muita energia e com confiança”, sendo possível “errar, para experimentar, para pensar fora da caixa. A convidada não descarta a “ambição”. “Temos sempre de pensar no máximo e no objetivo que queremos atingir”. Nesta missão é fundamental “não comprometer a visão. Os compromissos vêm depois na execução. Por isso, a ambição de querer chegar mais longe e de atingir os objetivos” deve ser uma constante. Em síntese, “a categoria da liderança emerge dos resultados”.
No final, da sessão os participantes tiveram oportunidade para fazer as suas perguntas à oradora e aprofundar os temas que lhes pareceram mais inspiradores e pertinentes.
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O 2.º AESE Women Leader’s Forum de 2024 aconteceu no Porto, no dia 14 de março. “A Riqueza e os desafios de um percurso na Saúde” foi o mote para uma conversa, com Rita Moreira, Vogal do Conselho de Gestão da Direção Executiva do SNS e Alumna da AESE do 36.º PADIS – Programa de Alta Direção de Instituições de Sáude.
Com bom humor e assertividade, a convidada falou sobre os desafios de fazer crescer uma carreira na área da saúde: desde as questões familiares e sociais, à gestão do tempo pessoal, passando pela energia e a motivação que foi investindo, numa missão em que acredita e vive intensa e diariamente.
Licenciada em Gestão e Administração de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa, a convidada da AESE foi compaginando, ao longo da sua carreira, diversas formações na sua área, bem como congressos e conferências em temas da saúde.
Iniciou percurso profissional na consultora Deloite nas áreas fiscal e corporate finance, tendo sido depois Diretora de Planeamento na Prio SGPS. A sua progressão para a área da saúde começou, efetivamente, em 2011, como Assessora da área financeira do CD da ARSN. Foi Vice-Presidente da ARSN, Vogal Financeira do Centro Hospitalar de Santo António. Hoje, é Vogal do Conselho de Gestão da Direção Executiva do SNS, cumulativamente com a função de professora convidada pelo ICBAS.
Na apresentação, Rita Moreira mostrou a riqueza de experiências que o seu percurso tem trazido e de como qualquer caminho nos molda como mulheres e profissionais, quando nos dedicamos a ele com cuidado, intenção e dedicação plenas.
O encontro permitiu às Alumnae da AESE do norte privarem com a oradora e perceberem quais o fatores chave de sucesso encontrados por Rita Moreira, que a têm feito trilhar um caminho orientado para o êxito. Neste encontro, ficou em evidência as capacidades que desenvolveu para fazer face aos desafios que ainda enfrenta no seu dia-a-dia e o modo de conciliá-los com a vida familiar e pessoal.
Após a apresentação de Rita Moreira, houve o espaço tradicional na AESE para perguntas e respostas por parte da audiência feminina, num ambiente de estreita network e amizade, impressos no ADN dos Women Leader’s Fora.
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A Casa Mendes Gonçalves, produtora dos molhos da marca Paladin, 100% portuguesa, recebeu o grupo do 35.º PGL – Programa de Gestão e Liderança, da AESE, numa visita temperada com surpresa, inovação, jovialidade e capacidade de superação permanente.
O anfitrião foi Carlos Gonçalves, CEO da empresa, que se fez acompanhar por Joana Ferreira, Head of Quality e por Diogo Castelo-Branco, R&D Manager. Cláudia Soares, participante no PGL, estabeleceu o contacto para que a visita se proporcionasse, dada a convergência de valores e boas práticas na gestão da sustentabilidade, no desenvolvimento e inovação vividos na instituição.
Sediada na Golegã, “somos uma casa de marcas e de pessoas”, onde colaboram “310 colegas, de 12 nacionalidades diferentes”, e que exporta para 31 países. A fábrica é constituída por 32 linhas de embalamento, com 8 reatores de produção de molhos e 4 de vinagres, com capacidade de produção de 19.566 toneladas/ano e 15.722 toneladas/ ano respetivamente, com 279 kWh de potência fotovoltaica instalada. A valorização dos resíduos é de 91.8%.
A origem da Casa Mendes Gonçalves
Em 1982, “quando todos faziam vinagre de vinho, a família decidiu fazer diferente, na terra onde nasceram. Inovaram e criaram um vinagre de figo, valorizando um produto da região, o figo de Torres Novas.”
“Da Golegã para todo o lado”, a Casa Mendes Gonçalves projeta-se numa lógica de excelência, procurando ser “uma referência na alimentação do futuro, com rentabilidade e exigência, impactando positivamente as nossas pessoas, a sociedade e o meio ambiente.” Este propósito materializa-se na criação de valor para os parceiros e para a comunidade, empreendendo várias iniciativas de responsabilidade económica, social e ambiental.
As marcas Mendes Gonçalves no Mundo
Paladin, Peninsular e Dona Pureza são as marcas posicionadas em locais estratégicos, fruto de parcerias com distribuidores, retalhistas e indústrias. Hoje pode procurar-se estas referências em Portugal, Espanha, Arábia Saudita, Moçambique, Finlândia, Marrocos e Angola.
A empresa desenvolve mais de mil referências, nomeadamente customizadas para os seus clientes.
“Inovar é o que fazemos e o que mais queremos fazer no futuro. Estamos permanentemente atentos às tendências do mercado global. A busca pela inovação tanto nos pode trazer um novo produto, embalagem ou forma de comercializar”. Neste sentido, a Casa Mendes Gonçalves tem espaços destinados a projetos de pequena dimensão que lhes permite testar em ambiente controlado o impacto da experiência em matéria de rentabilidade e de minimização dos riscos e dos desperdícios. Neles empregam o mesmo grau de “dedicação e entusiasmo”.
“O futuro já é o nosso presente”
À máxima “o segredo é a alma do negócio”, Carlos Gonçalves responde que na Casa Mendes Gonçalves “a Alma é o segredo do negócio”. A atestá-lo está o volume de negócios alcançado de forma sustentada, o número de empregos gerados e a ambição de aumentar as instalações, inclusive com um projeto escolar público, desenhado por Takaharu Ttezuka, um arquiteto japonês premiado internacionalmente.
“Somos fanáticos por conhecimento”, Carlos Gonçalves acredita que é pela formação que se transformam as sociedades, mais sustentáveis, prósperas, justas e felizes”; sendo que “o primeiro passo começa em nós”. Nos corredores da Casa Mendes Gonçalves estimula-se a “flexibilidade para pensar diferente”. “Não queremos ser mais um. Não queremos ser iguais aos outros”.
O que dizem os participantes
“Visitas transformadoras!
O Dia da Mulher este ano foi celebrado a visitar a Casa Mendes Gonçalves, na Golegã, com o fantástico grupo do #35PGL da AESE Business School.
Fomos recebidos e guiados pela mão do Carlos Goncalves e posso garantir que foi uma inspiração e demonstração de como a empatia e dedicação são determinantes no sucesso. Os resultados fazem-se com pessoas, mulheres e homens, e com trabalho de equipa que se torna família! Nesta casa (marca) inovadora 100% Portuguesa os melhores ingredientes estão lá para resultados com impacto económico, mas sobretudo social.
Parabéns pelo vosso trabalho e por nos inspirarem a sermos todos melhores nas diferentes áreas em que trabalhamos! Nada será como dantes quando nos depararmos com as vossas marcas no futuro! E vamos acompanhar com grande expectativa as vossas ambições.”
Ana Morais | Responsável pela Comunicação Institucional da Fundação Calouste Gulbenkian
“Foi um privilégio visitar esta grande Casa Mendes Gonçalves e ter como anfitrião o próprio Carlos Goncalves que com a sua genuinidade, hospitalidade e grande espírito empreendedor, nos mostrou esta Casa orgulhosamente portuguesa, que se transcende e reinventa todos os dias e que tem uma missão social e humana tão inspiradora.”
Cláudia Soares | Participante do 35ºPGL
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Notícia
O rigor e a exigência como fatores incontornáveis no setor agroalimentar na UE
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O Pacto Ecológico Europeu e a estratégia do Prado ao Prato são políticas europeias que refletem as preocupações ambientais vigentes. Porém, podem resultar na diminuição da produção alimentar na União Europeia e, consequente, no aumento das importações. Em causa estão os padrões ecológicos, de segurança e de qualidade que são menos exigentes do que os praticados no espaço doméstico europeu.
A preocupação crescente com os alimentos “altamente seguros, de elevada qualidade e obedecerem a regras de produção, normalização, embalamento e distribuição” tem obrigada o setor a todo um processo “muito rigoroso e exigente”. Segundo Gonçalo Santos Andrade, Presidente da Portugal Fresh, Vice-Presidente da CAP, membro da Comissão Executiva da Lusomorango, importa garantir que os produtos importados respeitem as mesmas regras e padrões de segurança alimentar, a fim de não se diminuir a competitividade de produção na União Europeia.
Diretor do Programa GAIN | Direção de Empresas da Cadeia Agroalimentar da AESE, Gonçalo Santos Andrade foi o anfitrião da sessão organizada pelo Agrupamento de Alumni AESE, alusiva a este tema. O encontro realizou-se na AES, em Lisboa, a 28 de fevereiro de 2024, com vista a fomentar o debate das tendências a cerca da “Segurança Alimentar na UE”. A discussão considerou a participação de vários oradores responsáveis por negócios no setor, como: Ondina Afonso, Presidente do Clube de Produtores Continente, João Vacas, Advogado na ABREU Advogados, Pedro Santos, Diretor geral na Consulai e Rui Veríssimo Batista, Agricultor e Empresário. Cada um apresentou a sua perspetiva, de acordo com a experiência real de agentes no setor de atividade. As intervenções estiveram sob a moderação de Joana Madeira Pereira, da ALL Comunicação.
Cientes de que a União Europeia é apenas responsável por 6,4% das emissões globais de gases de efeito de estufa (GEE), é imperativo estabelecer acordos com a China, os EUA e a Índia, a fim de se conseguir uma resposta mais rápido e justa no combate às alterações climáticas.
A sessão decorreu no sentido de encontrar o equilíbrio adequado entre as ambições ambientais e a necessidade de aumentar a produção de alimentos na União Europeia, atendendo ao facto de que os consumidores procuram cada vez mais produtos saudáveis e biológicos.
Depois de destacadas as tendências, o debate foi estendido à audiência presente em sala.
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Ideation para encontrar as melhores soluções de negócio
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Partir de uma ideia, concretizá-la num plano de negócio e trazê-la à luz do dia com êxito não é um golpe de sorte.
A AESE concebeu um “Ideation Workshop”, no dia 28 de fevereiro de 2024, em Lisboa, com o objetivo de dotar os dirigentes de capacidades empreendedoras com potencial.
“No workshop de ideação tivemos como prioridade partilhar com os participantes um conjunto de metodologias e ferramentas de gerar novas ideias quer sejam aplicadas em negócios ou na resolução de problemas de diversa ordem.” Francisco Carvalho, Professor Assistente de Entrepreneurship Initiative no AESE Executive MBA, foi responsável pelas sessões, dada a sua experiência de mais de 30 anos na gestão de marketing, vendas, customer service e inovação em diversas marcas nacionais e multinacionais, diferentes segmentos de mercado.
O atual CEO da BoConsultingMarketing & Innovation Services explicou que “a criatividade necessária, o perfil psicográfico, a definição certa dos problemas, a realização das perguntas corretas e ferramentas de research e escuta ativa ocuparam toda a manhã de trabalho. Nivelado o conhecimento de todo o grupo, passámos para a definição de desafios concretos que dividimos por grupos e respetivas ferramentas ideação para passarem de uma forma assertiva e eficiente do problema à solução. Testadas várias ferramentas, finalizámos com um período de prototipagem da solução que cada grupo idealizou para cada problema, seguido de um pitch de apresentação e obtenção de feedback entre todos.” No seu entender, “foi uma experiência muito positiva que cumpriu os objetivos de todos e lançou mais uma semente sobre os temas do empreendedorismo e inovação no desafiante posicionamento de disruptiveleaders360 que temos na AESE.”
A formação contou ainda com Ana Antunes, Service Designer e Innovation Senior Consultant, que acumula mais de 20 anos de apoio a diferentes tipos de organizações, com fito a criar melhores serviços, produtos e futuros, concentrando-se no que é humano na inovação.
O que dizem os participantes
“Participar no “Ideation Workshop” foi uma experiência desafiadora e inspiradora que deixou uma marca muito positiva.
Cada exercício e atividade incentivou-me a repensar as abordagens convencionais explorando perspetivas diferentes e inovadoras que resultaram em soluções surpreendentes que não teria concebido sozinho.
Com uma estrutura bem elaborada e um ambiente propício para a ideação, o programa transcendeu as minhas expectativas.”
Paulo Leite de Magalhães | CEO da Inovflow
"O "Ideation Workshop" foi uma experiência incrível de partilha e aprendizagem. Desenvolvi habilidades criativas alinhadas com a estratégia e foco comercial da empresa, ampliando a minha perspetiva para enfrentar desafios com soluções inovadoras. Recomendo vivamente a quem busca impulsionar a criatividade nos negócios."
Jorge Cravidão | Customer Success Director da Habit Analytics
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https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2024/03/Francisco-Carvalho-300x300.jpg300300claudiahttps://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE_v.03_mono_white_site.pngclaudia2024-03-05 11:05:102024-03-06 11:06:31Ideation para encontrar as melhores soluções de negócio
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A AESE reuniu, a 21 de fevereiro de 2024, personalidades do setor da Saúde para debater as tendências e as oportunidades de melhoria do serviço de saúde em Portugal, num seminário designado por “Desafios para o sistema de Saúde, 2024”.
O Prof. José Fonseca Pires, Diretor do PADIS – Programa de Alta Direção de instituições de Saúde e HBE – Health Business Enhacement, foi o anfitrião deste encontro, que visou o mundo empresarial da Saúde, o presente e o futuro do SNS e as grandes linhas estratégicas para o setor.
Neste encontro, que contou com o apoio da Medtronic, pretendeu-se criar um “debate vivo e intenso. Por isso, reunimos vários protagonistas da área da Saúde, do setor público e privado.” Na AESE, “preparamos Líderes”. “A nossa preocupação é poder entregar o futuro com confiança hoje, para preparar o amanhã.”
"O mundo empresarial da Saúde: a Saúde enquanto economia"
O Prof. Bruno Proença, da AESE, moderou a conversa dinamizada entre Pedro Beja Afonso, Administrador Executivo do Hospital da Luz Coimbra, Luz Aveiro e da Luz Saúde, Serviços – ACE, Filipa Costa, Managing Director da Johnson & Johnson Innovative Medicine em Portugal, e Luís Lopes Pereira, Country Director da Medtronic Portugal.
Do ponto de vista da Indústria Farmacêutica, Filipa Costa considera que a saúde é “um setor sob tensão, por definição”. Seja pela maior literacia ou pela maior longevidade da população, é um setor com “cada vez maior procura por parte de pessoas”, atualmente “mais exigente”, com “recursos limitados”. “Há que fazer escolhas, dando saúde à população”, em matéria de cura e prevenção. “Não poderemos dar tudo a todos”, porém, o que carece é “um alinhamento dos vários agentes”, com muito boa gestão, liderança e comunicação das prioridades”. É um setor com alto input de competência e de tecnologia, e com uma “enorme oportunidade para captação de valor económico para o país”.
Pedro Beja Afonso falou no “conjunto de inquietudes e fragilidades da Saúde”, dada a sua experiência na Prestação Pública e Privada de cuidados. O que há uns anos seria impensável, “hoje já começamos a aceitar com normalidade”: a interrupção da prestação de um serviço de saúde. “O SNS celebra 45 anos”, mas a sociedade evoluiu mais rapidamente do que a organização. “A população quer escolher”, os profissionais manifestam “expectativas sobre as suas condições de trabalho”, diferentes daquelas que se valorizava há cerca de 20 anos. “O modelo de organização não tem ido ao encontro dessas evoluções”, criando “um choque”. Pedro Beja Afonso mostrou-se cético sobre as soluções inovadoras e que se apontam para a Saúde, por poderem ser já obsoletas, nomeadamente, como fatores de motivação das equipas. Ao repetir as mesmas medidas, corre-se o risco de “os resultados não serem muito diferentes”.
Luís Lopes Pereira ressalvou a necessidade de maior pragmatismo para fazer face à “crise”, na qual o setor vive. “A saúde é uma economia e estamos mais cientes disso.” Na Indústria das Tecnologias Médicas, “tentamos vender terapias eficazes no tratamento de uma doença”. “Mas se quem utiliza, não aplica e prescreve os produtos que vendemos de uma forma eficiente, a eficácia perde-se. Seremos sempre cada vez menos eficazes, quanto menos eficiente for o sistema”, por exemplo, no diagnóstico dos pacientes. “Temos problemas graves, no incentivo ao desenvolvimento do setor”. “Temos de nos tornar num setor com uma balança de transações positiva rapidamente, para valorizarmos os próprios produtos.” Carecem os prazos de pagamentos atempados versus “a capacidade industrial, intelectual e de investigação, capazes de criar valor” e de escalar o negócio, a nível internacional.
Os incentivos do Governo e a colaboração entre os setores públicos e privados são caminhos apontados como respostas certeiras avançadas pelos convidados para beneficiar a eficiência do setor da saúde, sob a ótica dos utentes e dos profissionais.
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"Presente e Futuro do SNS: Linhas estratégicas e gestão"
Coube ao Prof. José Fonseca Pires suscitar o debate entre Miguel Paiva, Presidente da Unidade Local de Saúde de Entre Douro e Vouga, EPE, Rita Moreira. Direção Executiva no SNS - Conselho de Gestão, e Maurício Alexandre, Director de contratualização da Direção Executiva do SNS.
A transformação das diferentes estruturas nas Unidades Locais de Saúde (ULS) é um privilégio para Miguel Paiva. Os desafios consistem num grau de incerteza sobre a boa gestão e o elevado nível de expectativa. “Há uma noção de crise, um cenário de desmotivação dos profissionais e de descrença da população. Uma reforma profunda gera uma esperança”, tal como “uma exigência” para os responsáveis pela mudança. Importa provar que é melhor “gerir num modelo de integração de cuidados do que em modelos de especialização” dos mesmos. “Nós acreditamos que é possível fazermos melhor, conquistando ganhos de escala, em gestão e logística. Há muito para se poder otimizar.” Há “ganhos na integração clínica”, com foco nos doentes crónicos, que exige “muita comunicação entre os serviços”. “São os nossos maiores clientes, os nossos maiores consumidores de recursos.” Em conjunto temos muito potencial para eliminar redundâncias”.
Rita Moreira explicou como o “investimento humano que não é fácil de ver” e o investimento infraestrutural comporta desafios para permitir agilizar um modelo Público na Saúde no sentido de maior competência. “Uma preocupação é demonstrar que a Saúde tem um retorno económico para o Estado e para a sociedade.” Sendo gestora de base, defende que “temos de ter uma noção de foco e de objetivo num orçamento que tem de ser concretizável.” “A nossa ideia de investimento no SNS é dar ferramentas aos nossos gestores”, “transformando todas as nossas ULS num sucesso.” Este processo leva o seu tempo.
Maurício Alexandre, responsável pelo Financiamento da Saúde Pública, entende que para maior liquidez “ou conseguimos alocar mais recursos ao sistema ou conseguimos utilizar melhor os recursos”, de que se dispõe. Estas questões têm uma componente técnica e menos política, mais vantajosa para o sistema de Saúde. “O modelo para contratualização em 2024 está longe de estar acabado”, mas aporta benefícios comparativamente ao anterior. Maurício Alexandre explicou de que forma.
"As Grandes linhas estratégicas para a Saúde em Portugal"
Adalberto Campos Fernandes, Professor da Escola Nacional de Saúde Pública, da Universidade Nova de Lisboa, Ministro da Saúde do XXI Governo Constitucional, introduziu o tema com um apelo: “deixemos de partir o país em partes”, já que “somos uma continuidade das políticas de saúde pública”. “Todos entendemos que a proteção em saúde é uma obrigação pública, uma questão do estado”, independentemente de cores partidárias. “É a forma que nós temos de responder às necessidades daqueles que têm menos recursos, menos riqueza e menos instrução.” “Hoje lidamos com uma realidade totalmente nova.”
Os desafios que se colocam para o futuro da Saúde em Portugal passa por “trabalharmos na engenharia social positiva: se conseguirmos que os nossos concidadãos cheguem à longevidade que conquistaram e que hoje nos aproxima e até ultrapassa países como a Suécia, mas com menos 10 anos de vida saudável saúde que os suecos têm, estamos a aliviar o sistema nacional de saúde”.
Adalberto Campos Fernandes alertou para o descontrolo orçamental. Salientou ainda que “um dos primeiros desafios importantes para a próxima década e para o próximo governo é requestionar o discurso público e político em saúde a palavra eficiência”, já que se começou a ter medo de mencioná-la. A criação de valor tem de partir do orçamento existente, em vez de criar mais despesa. “Temos de ser mais eficientes”, através de conhecimento, decisão e ação. Urge “um diálogo aberto com os stakeholders”. É um “desafio da equidade”, “da atenuação das desigualdades”: “o país hoje não pode estar refém de um pensamento fechado”. É preciso liderar pelo bom senso, respeitar o interesse público, o direito constitucional e tornar os serviços públicos eficientes. O cidadão não deve ser responsabilizado pela ineficiência do sistema de saúde.
Ana Paula Martins, Professora na Universidade Europeia, reiterou “a coragem de alterar” o que deve ser modificado. A oradora elencou algumas das dimensões que em Saúde devem ser repensadas não obstante a continuidade das medidas macropolíticas, implementadas anteriormente. Questões como “gestão”, “autonomia”, “burocracia” e “sentido de urgência” no setor público foram aprofundadas e comparadas com as entidades privadas. “Temos um problema de gestão no SNS”: “isso não quer dizer que se esteja a apontar o dedo a quem lá está”. “Quem nele trabalha também sente que o seu esforço não se vê refletido nos seus resultados.”
As preocupações em saúde só são uma prioridade política concretizável se os decisores estiverem alinhados e colocarem o tema na agenda. Em matéria de financiamento, este deve aumentar para maior eficiência, qualidade do serviço e humanização no setor.
Neste encontro, os participantes puderam colocar as suas dúvidas aos oradores de cada painel e alargar o debate a questões práticas com as quais os dirigentes e do setor da Saúde lidam, no seu dia a dia. A abertura demonstrada na discussão de temas mais ou menos polémicos tornou evidente o clima de familiaridade e confiança que a AESE Business School propõe aos seus Alumni e convidados.
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https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2024/02/AB_M9271-300x300.jpg300300claudiahttps://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE_v.03_mono_white_site.pngclaudia2024-02-27 10:29:382024-03-04 11:21:15“Temos de ser mais eficientes”
Notícia
Prof. Cátia Sá Guerreiro convidada para os 25 anos da AGERE
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“No Caminho para a sustentabilidade integral” foi o tema escolhido pela AGERE, na celebração do seu aniversário. A conferência teve lugar no Altice Forum, em Braga, a 21 de fevereiro de 2024.
A Prof. Cátia Sá Guerreiro, Diretora do Programa GOS – Gestão das Organizações Sociais e do OSA - One Step Ahead para Líderes no feminino, da AESE, foi convidada para integrar o painel do Pilar social, tendo partilhado a mesa-redonda com António Dinis, CEO da To Be Green, e Rui Pedroto, Presidente da Assembleia Geral GRACE e Presidente da Comissão Executiva da FMAM. A conversa foi moderada por Carlos Santos, Coordenador de Programas de Aceleração da Human Power Hub, em Braga. “Muita coisa boa acontece aqui a norte!” A Professora da AESE felicitou a AGERE pelo "exemplo ao nível da sustentabilidade ambiental" e pelo trabalho empreendido em parceria com os municípios. “Foi um evento muito inspirador, com intervenções muito ricas”, comentou.
O debate suscitou a reflexão sobre os desafios e as oportunidades do Pilar Ambiental, Económico e Social contidos no tema da sustentabilidade. No Pilar Social, foi dada ênfase “à Responsabilidade Social”, conceito que coube a Cátia Sá Guerreiro introduzir e desenvolver. Daí decorreu a aplicabilidade à realidade, com base na experiência dos colegas de painel e o modo “como a criação de valor por uma empresa deve ser partilhada com a comunidade”. “O apoio social a países em situações de emergência através da disponibilização de água potável” foi também alvo de discussão, entre outras matérias correlacionadas.
Considerada a melhor empresa pública do setor empresarial local, segundo o Anuário Financeiro dos Financeiro dos Municípios Portugueses, a AGERE decorre da transformação dos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento numa Empresa Pública Municipal, em 1999.
O evento nasceu “impulsionado pela visão de um amanhã mais responsável” e dedica-se a pensar “um futuro mais verde e responsável”. A Conferência “No Caminho Para a Sustentabilidade Integral” representa "a celebração de um percurso de 25 anos de partilha de conhecimentos e experiências, e uma oportunidade de debate para que, juntos, possamos pensar soluções que redefinam os padrões de sustentabilidade, por um futuro mais equitativo e ecologicamente mais consciente". “Convocámos especialistas para um encontro que se destina a explorar estratégias e a debater os desafios inerentes à sustentabilidade, não apenas no plano empresarial, mas também considerando o crescimento económico e os impactos sociais.”
Legenda
Da esquerda para a direita:
Jorge Silva, Administrador da AGERE e Alumnus do PDE Porto
Cátia Sá Guerreiro, Diretora do GOS da AESE, em Lisboa
Paula Campos, Administradora Executiva da AGERE e Alumna do PDE Porto
Rui Sá Morais, Chairman da AGERE e Alumnus do PADE Porto
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